«Sereno e confiante. José Peseiro teve a postura e o discurso adequado às circunstâncias no dia da sua apresentação como treinador do Sporting. Pediu paciência e tolerância e, de facto, essas são virtudes que os adeptos vão precisar de apurar. É difícil, todavia, acreditar que a margem de condescendência que nesta altura Peseiro e equipa têm se prolongue por muito tempo. Sabe-se como a memória dos homens é curta e a compreensão dos adeptos limitada. O desafio da paciência, gere-se como todos os outros: ganhando...»
Estou certo de que ninguém melhor do que José Peseiro para saber os caminhos mais eficazes que lhe poderão permitir gerir os múltiplos desafios que terá pela frente, neste seu regresso a Alvalade.
Mas julgo que não bastará ganhar para que o primeiro desafio que lhe será colocado seja ultrapassado com êxito. De facto, para que o seu lugar não ofereça sequer discussão ao poder que resultar dos resultados de 8 de Setembro, o colectivo leonino por si liderado terá, para além de apresentar vitórias, de demonstrar outros argumentos que complementem estas. E não será fácil de mudar em tempo tão curto, velhos hábitos e vícios instalados em Alvalade, não apenas nos últimos três anos, mas há mais e talvez demasiado tempo.
Creio que ainda faltará em Alvalade a pedra de toque que poderá alicerçar o êxito de Peseiro: um homem golo, um matador daqueles capazes de provocar o sorriso do técnico e as palmas dos adeptos e fazer esquecer outras carências que o colectivo porventura ainda necessitará de ver mitigadas...
Ai Slimani, será que os deuses ouvirão as nossas preces?!...
Leoninamente,
Até à próxima
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