sábado, 9 de novembro de 2013

Os feitiços de Jardim, segundo. Rui Santos



Feitiços de Jardim

Um treinador pode ser encarado como um feiticeiro. Alguém que tem o poder de exercer os seus feitiços para relativizar orçamentos, potenciando qualidades inatas e trabalhando essas faculdades. O feitiço de Jardim já dura há cerca de três meses. Sem charlatanices e com os pés bem assentes no chão. Tem feito quase tudo bem. A caracterização do plantel e a identificação das virtudes e defeitos. As escolhas. A insistência em não dar por perdidas algumas das opções, ao mínimo sinal de menor rendimento. Bem na aferição da margem mínima de tolerância (ex: Carrillo). Com um discurso sério, não folclórico nem demagogo. Dizendo a verdade, que não é uma coisa simples em futebol. Nomeadamente no que diz respeito às arbitragens. E, em relação ao comportamento desportivo/social dos jogadores, não hesitou em tornar pública a “despromoção” de Semedo. O exemplo é importante. As instituições e os seus representantes ganham muito perante a opinião pública quando são capazes de fazer pedagogia.
(Rui Santos, in Record)

Leoninamente,
Até á próxima

Sem comentários:

Enviar um comentário