«Tivemos uma semana de emoções fortes com as nossas melhores equipas envolvidas em competições europeias. Confrontados com os resultados, os treinadores reagiram de forma diferente e, enquanto uns optaram por uma comunicação punitiva relativamente ao desempenho de atletas em específico, outros optaram por elogiar as suas equipas, sem recorrer à crítica dos seus jogadores.
Embora haja fortes evidências que sugerem que o castigo e a crítica podem ajudar a eliminar comportamentos indesejados, verifica-se que este tipo de abordagem tem contraindicações. O atleta pode passar a funcionar pelo medo ao falhanço, desmotivando, e focando-se em evitar a agonia da derrota.
O medo de errar provoca uma diminuição da performance. Enfatizar o castigo gera um ambiente desagradável e dificulta as mudanças e as aprendizagens que se pretendem operar. O castigo pode criar ou reforçar sentimentos de hostilidade e ressentimento entre o treinador e o atleta.
Rúben Amorim merece aqui uma nota de destaque por, após duas derrotas claras frente ao Ajax, 9-3 nas duas mãos, ter sido capaz de mostrar humildade e reconhecer mérito e competência ao treinador da equipa adversária, não poupando elogios à sua equipa, e incluindo-se a ele próprio no processo de aprendizagem. Face às dificuldades e ao fracasso, quando escolhemos ligarmo-nos aos outros, elogiando o esforço e o compromisso, estamos a criar resiliência, e a incentivar a alegria da coragem.»
Uma coisa teria sido "achar" o caminho marítimo para a Índia ou o gigante Brasil e outra, muito diferente, ser capaz de os "descobrir"!...
Vasco da Gama e Cabral foram capazes!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
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