terça-feira, 14 de maio de 2013

Medalhas do Ecletismo - Manuel Assis Teixeira


Manuel Assis Teixeira
 
Na concretização da ideia de prestar a minha modesta homenagem aos valores supremos do ideal que faz do Sporting Clube de Portugal um clube ímpar em Portugal e um dos mais fantásticos do mundo, o ECLETISMO,  e no seguimento do basquetebol que aqui trouxe há algum tempo atrás, hoje tenho a prazer de vos trazer o rugby e a honra de vos apresentar o grande capitão Manuel Assis Teixeira, que corporiza tudo o que de mais belo a modalidade representa e que simbolizará o esforço, a dedicação e a devoção de um conjunto quase místico de sportinguistas, que em boa hora colocaram de pé o regresso do Clube à modalidade, 48 anos depois do seu desaparecimento.
A entrevista que o "nosso Manu" me concedeu o privilégio e a honra de lhe poder fazer, define-o como homem, atleta e sportinguista, sem necessidade de lhe acrescentar quaisquer outras palavras. Aqui vos deixo o "rugby sportinguista" e os sentimentos do "nosso grande Capitão".
 
Campeões - A Família do rugby sportinguista
 
 
Álamo (A) – Manuel Assis Teixeira, o futebol é um desporto de multidões e levará vantagens em relação ao rugby na captação de adeptos, sobretudo pela simplicidade da sua compreensão, clareza do objectivo único do golo e leis de jogo reduzidas e de entendimento fácil. Não é uma provocação, mas seria capaz de nos oferecer uma visão diferente da essência da modalidade que abraçou e conseguir a desmistificação de uma complexidade que a tantos afasta?

Manuel Assis Teixeira (MAT) - Percebo quando diz que a facilidade de compreensão é uma vantagem para o futebol, pois é esse o único factor pelo qual sinto que o rugby não tem mais aceitação em Portugal. Mas a componente física do rugby também é susceptível de atrair praticantes, logo adeptos, pois no rugby cabem os gordos, os magros, os baixos e as talêgas. cada posição tem uma função muito especifica para o jogo, o que acaba por tornar o desporto até bastante abrangente! Por outro lado a forte componente física do jogo cria elos de solidariedade muito grandes entre os praticantes, que se reflectem no jogo jogado, e transparecem facilmente para quem vê de fora, o que cria simpatia imediata pela modalidade...senti isso quando jogámos a final ao falar com velhos amigos de bancada que me diziam que até o SCP ter rugby, nunca tinham visto um jogo ao vivo e que tinham adorado a raça e a entrega que o rugby exige, e o bom que era que isso se pudesse reflectir no nosso futebol! Por outro lado o respeito pelo adversário e o fair play. A terceira parte, o convívio, faz parte da essência do rugby, já que é costume a seguir aos jogos as equipas adversárias beberem um copo juntas, mesmo depois do mais intenso combate físico. Até a mais profissional das equipas o faz no rugby. 

A – Sei que já lá vão 20 anos desde que a modalidade entrou na sua vida. Mas será possível conceder-nos o privilégio de num sucinto e cronológico regresso ao passado, apresentar-nos a “viagem” que um amor tão duradouro lhe proporcionou?

MAT - Cresci no Grupo Dramático e Sportivo de Cascais, o clube da minha terra, onde tive a oportunidade de aprender com os melhores, pois ainda consegui jogar com grande parte da geração de ouro que dominou o rugby dos anos 90, ganhando 5 campeonatos e duas taças ibéricas. Uma grande escola a todos os níveis. Naquela altura o rugby tinha muita adesão em Cascais, o clube estava em grande e lembro-me de ter 12 anos e já pensar no dia que fosse eu a jogar pelo seniores...
Fui dos infantis (12) até aos 24 anos, e depois decidi aceitar um convite da Agronomia. Fi-lo a muito custo e com um sentimento de culpa em relação aos meus companheiros, muitos amigos de infância. Mas senti que tinha que me testar a outro nível para continuar a tirar o máximo partido do rugby, e sabia bem o que ia encontrar na Agronomia, pois conhecia bem o clube através de bons amigos que lá jogavam. E apesar de me ter custado muito jogar contra o Cascais, foi um prazer muito grande poder ter feito parte dos melhores momentos da história da agro, pois é gente muito boa e muito apaixonada, o que me cai sempre bem! Joguei com e contra os melhores e tive o prazer de ser campeão no ano de participação de Portugal no mundial, em que o nível do campeonato estava num patamar muito elevado devido à intensa preparação do grupo de 30 jogadores que estavam a preparar-se para ir. Decidi voltar ao Cascais depois de a minha filha nascer para vir para perto de casa, e tive o gosto especial de ter sido treinado pelo mesmo treinador com que tinha sido campeão nacional de sub16. Foi muito bom voltar, mas tive muita pena de não ter podido dar um bocado mais de mim pelas lesões e pela falta de disponibilidade que a condição de pai acarreta. Mesmo assim consegui apanhar a geração que ainda é de prata, mas vai chegar a ouro daqui a pouco tempo! E quando tudo parecia acabado, mesmo que o bichinho me atormentasse todos os dias, surgiu o euromilhões da minha carreira de jogador, pela oportunidade de criar a equipa sénior do meu clube do coração, de jogar de leão ao peito, e de ter sido campeão contra todas as minhas perspectivas iniciais!  São 20 anos! Impossivel ser sucinto...Escola de Vida.

A – Certamente que ao longo dessas duas décadas, terá tido a necessidade de conciliar diversas actividades - académica, profissional e outras - com a prática do rugby. Foi ou não uma conciliação conseguida e que conselhos desejaria transmitir a todos os jovens que possam vir a pretender copiar-lhe o exemplo?
 
MAT - Não posso dizer que tenha tido um percurso académico imaculado, e até confesso que era um baldas de primeira às aulas. Mas fui conseguindo ser disciplinado em alturas de exames e agarrar-me aos livros com unhas e dentes, e foi isso que me safou na faculdade de direito onde quem não vai às aulas é tratado quase como um delinquente! Sempre conciliei bem a minha vida até ser pai, pois aí a minha primeira prioridade passou a ser outra, e o rugby foi ficando cada vez mais para trás. No entanto acho que tudo depende do que ser quer, mas que os estudos não são um obstáculo ao treino, isso acho que não o são. Só com a vida profissional é que muitas vezes as coisas se tornam inconciliáveis, pois não dependemos inteiramente de nós e falhamos muito mais vezes do que aquilo que queremos.  

A – É questão generalizadamente aceite, que o rugby será porventura a modalidade que, sem desprimor para nenhuma outra, encerra na sua prática uma qualidade ou virtude quase única e exclusiva, que alguém terá definido exemplarmente como “Espírito do Rugby”. Quer falar-nos sobre isso?
 
MAT - Para mim o espirito do rugby significa VINCULO, ao jogo e às suas regras e princípios. É este espirito de lealdade e união em torno do jogo que permite que no rugby os jogadores e adeptos se misturem, confraternizem e possam beber a sua cerveja enquanto vêem o seu desporto. É impensável e muito mal aceite que a dureza e o espirito de combate que se tem em campo, se estenda para além das 4 linhas.  Lembro-me de no mundial de 2007 a seguir ao jogo contra Portugal, termos tido uma terceira parte bem regada com a seleção Escocesa que faz parte do top10 mundial, e os jogadores são 100% profissionais. Isto no meio duma praça em Saint Ettiene, com centenas de pessoas! Não vejo como isso possa ser possível noutro desporto qualquer. Há pouco espaço para primas donas no rugby, pelo seu espirito colectivo intrínseco. 

A – Os grandes pensadores do rugby, defendem que a modalidade deveria ser introduzida no ensino obrigatório, como auxiliar modelar na formação do carácter e no desenvolvimento de crianças e jovens, podendo revelar-se um autêntico aliado na educação e criação de conceitos e valores éticos e morais. Quer deixar-nos a sua perspectiva sobre este pensamento, que os povos mais evoluídos já vão colocando em prática? 

MAT - Embora o rugby em Portugal não tenha a visibilidade que merece, não nos podemos esquecer que muitos dos maiores países do mundo o fazem: Reino Unido, França, Austrália, Africa do Sul, Argentina, Nova Zelândia, Japão, toda a região do pacifico e mais recentemente os países de leste e hoje em dia até o Brasil está a entrar na senda do rugby com bons resultados, tanto em campo como fora dele. A minha opinião é suspeita, mas poucos desportos são capazes de transmitir tão bem conceitos tão importantes para a formação do carácter como a  lealdade, a solidariedade, o espirito de sacrifício, o "nós antes do eu"... 

A – Fala-se muito actualmente, nos êxitos que em muitas equipas, nas mais diversas modalidades, terão vindo a resultar do aumento da chamada agressividade. Ora no rugby, desde que a modalidade começou a ser praticada e a fazer parte do calendário oficial de tantos países, essa agressividade sempre foi a sua “marca de água”, só que desde sempre foi considerada e por todos aceite – praticantes, juízes e adeptos –, como “agressividade positiva” que a todos orgulha e fazem dela um modelo ímpar de respeito e ética. Como praticante modelar e respeitado, quererá dar-nos o privilégio de nos deixar a sua imagem do que pensa sobre a “agressividade positiva”?

MAT - No rugby a "agressividade positiva" é aquilo que separa uma vitória de uma derrota, é a vontade extra!.
 Não agressividade para com o adversário, mas sim uma vontade imensa por ter a bola e galgar metros com ela quando se está a atacar, e uma concentração e garra que faz com que não admitamos que alguém passe por nós quando se defende! Obviamente que tratando-se de contacto físico a coisa pode ganhar outros contornos, no entanto em rugby, respeitar o adversário é nunca desistir de carregar, estejamos a ganhar por 50 ou a perder por 100. A titulo de exemplo, levámos um ensaio nos primeiros minutos do jogo da final que foi muito consentido, mas que teve o condão de despertar em nós a "agressividade positiva" de exigir que aquilo não se ia passar outra vez, e a partir daí o jogo foi nosso. 

A – Apadrinhou o regresso do rugby ao Sporting Clube de Portugal. Como capitão, foi o elemento aglutinador com um papel porventura decisivo, na conquista do título que nos permitirá disputar na próxima época a competição máxima da modalidade em Portugal. Saberão todos aqueles que se interessam pela modalidade, que fez questão, depois de uma longa carreira, de não se retirar sem vestir a camisola do seu Clube de sempre, no regresso de longos 48 anos de hibernação e foi premiado, segundo as suas palavras, com uma das maiores alegrias da sua vida: ser campeão pelo Sporting. Afirmou nesse dia glorioso, que abandonaria agora a modalidade, para dar o lugar aos mais novos, sabendo que o bom trabalho irá continuar a ser feito. Sente mesmo que já não fará falta e tem a certeza de que na bancada será capaz de refrear o impulso de voltar lá para dentro?

 MAT - Acredito que tive um papel importante na transmissão dos valores do Sporting aos jogadores, por ser sócio há 20 anos e acompanhar de perto o clube desde aí. Decisiva foi a maneira como todos os que começaram e os que se foram juntando a este projecto o encararam e a vontade que foi crescendo em nós de descobrir jogo após jogo, até onde poderíamos ir. Decisivo foi o Rafael, o Carlos, os fisios Ricardo e Francisco e os jogadores que conseguiram captar bem o especial que poderia ser (E FOI CARAMBA!!!...) ganhar um titulo pelo Sporting Clube de Portugal...
Se abandono a modalidade não é pelos mais novos, pois dá-me gozo aos 32 ainda tirar o lugar aos putos!;), mas outros valores se levantam nesta fase, e sinto que tenho que dar prioridade em conseguir proporcionar mais aos meus, à minha mulher e filha. Já não me é fácil chegar a casa, estar meia hora com elas e ir fazer a A5 a expensas próprias para ir treinar a seguir a um dia de trabalho. Eu vivo e trabalho em Cascais o que complica bastante as coisas neste caso.
A honra, o orgulho e o sentimento de missão cumprida que tenho hoje, fazem com que seja impossível não ficar de alguma forma ligado à equipa, nem que seja na bancada a puxar. O problema é mesmo o que refere: o Impulso. Sou uma pessoa impulsiva e emocional qb, para saber que não posso dar certezas absolutas quanto ao rugby e quanto a esse jogo em particular. Mas hoje a minha resposta é: acho que sim, vou refrear o impulso!!! 

A – Ao que se sabe, se o seu abandono se vier a concretizar, “outro leão se levantará”, para o substituir na espinhosa missão de capitanear a equipa, agora com uma missão bem mais difícil. Ser-lhe-á possível deixar aos sportinguistas o perfil e o carácter do atleta e do homem que o renderá?
 
MAT - Pelo Sportinguismo o Michael Risley, o homem (fanático Liverpool) que mal chegou a Portugal há uns anos, se apaixonou pelo nosso clube como se tivesse nascido no Lumiar!
Pela entrega ao Jogo, o Alex Costa!
Pela calma e assertividade o Eduardo Pestana, que não merecia ter estado lesionado tanto tempo!
Pela experiência que têm de rugby a um nível acima, o Patchim (Fernando Duarte) ou o Batata (Salvador Sousa). 

A – Ser-lhe-á possível, tendo em conta a realidade do novo desafio que se apresenta à equipa, perspectivar aquilo que do seu ponto de vista, estará ao alcance do Sporting na próxima época?

MAT - Acredito que aumentando a intensidade dos nossos treinos e continuando o excelente trabalho de ginásio com o nosso Herédio podemos muito bem chegar à Primeirona e sermos um osso duro de roer. Não podemos perspectivar resultados pois existem grandes diferenças entre as várias divisões no rugby, e tudo depende se as equipas se adaptam ou não. Agora tenho a certezas que temos todas as condições de nos adaptar bem, ganhar alguns jogos e vender cara qualquer derrota.
 
A - Como conhecedor profundo - aposto de olhos fechados! - da realidade actual do Sporting e dos naturais distúrbios que a "casa às costas" determina no rugby, como vê o apoio recebido do Clube e qual a solução que desejaria ver implementada, sem forçar prazos ou locais?

MAT - Não me vou substituir a quem tão bem tem levado os destinos da secção para a frente, e avançar com soluções. Posso dizer que acredito que este projecto pode ser auto sustentável (ou quase) no futuro, se houver um trabalho de base feito por nós junto das escolas e que capte jovens praticantes para as nossas equipas. Hoje em dia o paradigma mudou, já não é chocante pagar uma mensalidade para um filho praticar desporto em troca de trabalho de qualidade com essa criança e condições para o seu saudável crescimento como pessoa e atleta! A sustentabilidade terá que passar por aí, e pela grandeza e pergaminhos que a nossa história centenária nos confere e que concerteza fará com que muitos miúdos queiram jogar rugby de leão ao peito.
Uma coisa é certa, esta nova divisão tem encargos que a anterior não tinha, nomeadamente em deslocações, pois tem equipas de Faro ao Minho. Temos perfeita consciência da situação financeira do nosso clube, e faremos o que for possível para representar sempre o menor encargo possível e ser auto sustentáveis. Acredito que possa aparecer algum apoio que se reveja no potencial deste projecto e nos permita não sobrecarregar o clube. Seria esse o meu maior desejo!
 
A - Sem cobranças estéreis sobre o dirigismo passado, que a outros competirão, e sem lhe pedir opinião sobre o actual, ainda insipiente mesmo que carregado de esperança que só o futuro poderá confirmar, como vê o amanhâ do Sporting Clube de Portugal?
MAT - Vejo um clube grande, tão grande como os maiores da Europa! Onde só está quem quer estar e não quem tem interesse em estar, seja jogador, administrador, ou roupeiro...Vejo a nossa academia a continuar a ser o nosso orgulho e vejo milhares de atletas do Sporting em campo todos os fins de semana nas diversas modalidades de norte a sul do pais. (...) e vejo-me a mim aos berros na Superior Sul a mandá-los correr e a vibrar! 
Mas confesso que me custa muito lidar com o passado recente do Sporting ao nível dos dirigentes.
 
A – E agora Manuel Assis Teixeira? O que vai ser a sua vida? Que lugar nela ocupará o rugby do Sporting? E o Sporting Clube de Portugal, no seu todo eclético e ímpar? Que esperanças? Que sonhos?!...
 
MAT - Depois deste, não pode haver maior sonho. Ganhar um título de leão ao peito, é o maior orgulho que qualquer sportinguista pode ter. O Sporting em geral e o rugby em particular, sempre andaram de mãos dadas na minha vida e vão continuar a andar. Ser útil ao meu clube, em campo, na bancada, ou a defendê-lo na rua ou no café. Partilhar o orgulho de ser Sporting, com quem comigo se cruzar em todo o lado onde eu vá.

Bem haja e muito obrigado, Manuel Assis Teixeira! Pelas lições de rugby, de desporto, de sportinguismo e de vida, que acaba de nos dar! Merece ser e eu desejo-o de todo o coração: SEJA  MUITO FELIZ!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

10 comentários:

  1. Apenas uma palavra para os dois elementos da entrevista: Parabéns.

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    1. Pela parte que me toca, obrigado. Mas nada do que ambos teremos conseguido, seria possível, sem a presença, a força e a grandeza de Manuel Assis Teixeira.

      SL

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  2. Ao Álamo...:

    Posso copiar esta entrevista para colocar no ForumSporting1096...?

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    1. Caro MaximinoMartins,

      Será um prazer e uma honra, meu caro amigo e sportinguista.
      Pelo nosso Sporting, TUDO, SEMPRE!!!...

      SL

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  3. Muito obrigado meu amigo...
    Tratarei da cópia de seguida e é claro que indicarei a fonte...!

    Viva o nosso Sporting...!!

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    1. Caro MaximinoMartins,

      Disponha sempre. Acompanho com alguma regularidade o Fórum, mas ainda não me tinha registado. Acabo de fazer agora.

      SL

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  4. É Forum "em família", que já conheceu melhores dias...

    O aparecimento do Facebock, fez espaçar as intervenções de alguns dos membros...

    Mas como muitos nos conhecemos pessoalmente (conhecimento conseguido através do Forum), e pelo facto de todos termos com um dos nossos grandes amores o "Nosso Sporting" ...
    Alguns de nós mantivemo-nos fiéis ao Forum e sempre é claro ao Nosso Sporting...

    A entrevista está no Tópico:

    Modalidades Verde e Brancas
    O Sporting não é só Futebol! Encontram-se aqui as mais diversas modalidades do clube.

    Bem vindo ao 1906...!!

    Saudações Leoninas...!!

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  5. Grande Álamo

    O ter andado estes dias um pouco afastado não me permitiu comentar mais cedo, mas era uma injustiça não deixar, mesmo atrasada a minha opinião.

    Este é o meu Sporting. O Clube do esforço, da dedicação, da devoção e, muitas vezes, a gloria. As palavras do Manuel Assis Teixeira demonstram o tremendo gozo que dá erguer trofeus graças ao nosso suor, ao nosso sacrifício, ao nosso sofrimento, envergando a gloriosa camisola verde-branca.

    Obrigado Manuel, pela demonstração de amor ao Sporting, a ao raguebi, que aqui deixaste.
    Parabéns, Álamo, por mais uma brilhante incursão no universo do eclectismo leonino, na sua parte 100% amadora

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    1. Estimado amigo "8",

      Quase um mês depois, revisitei os comentários deste post e deparei com o teu comentário. Mais atrasado ainda que tu, aqui estou no entanto a agradecer as tuas palavras. Se brilho encontraste na entrevista, ele deve-se inteirinho ao entrevistado. Manuel Assis Teixeira é o nosso orgulho. Hei-de ter o prazer um dia destes, de lhe dar um abraço de leão.

      Um grande abraço para ti.

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  6. Quem fala assim não é Gago e é do SPORTING CP, Manu!
    Um grande abraço e foi um prazer jogar ao teu lado pelo SPORTING. Este projecto é para continuar e elevar.

    (ANT - Pilar)

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