«Tenho criticado muitas vezes nesta coluna a visão belicista que o FC Porto tem do desporto em geral. Esse confrontacionismo é hoje transversal a todas as modalidades e identitário de atletas, dirigentes e até comentadores desportivos.
A agressividade crónica dentro e fora de campo é, no fundo, o afloramento da cultura de que vale tudo para vencer.
O Sporting é visto hoje como o maior inimigo desportivo e institucional do FC Porto e daí o ser alvo preferencial de todo o vasto arsenal de provocações e constrangimentos, que os quarenta anos disto aperfeiçoaram à exaustão.
Mais do que questões pessoais ou conjunturais, eu acho que são duas visões antagónicas do desporto que se confrontam.
Consequentemente, é uma batalha que o Sporting não se pode eximir de travar.
Não tenho dúvidas que os ataques e intimidações vão recrudescer, porque se para o Sporting é uma questão de princípio, para o FC Porto é uma questão de sobrevivência dos negócios de muita gente.
Como é óbvio, o Sporting está preparado para reagir, não da mesma forma e pelos mesmos meios por que é atacado, mas com a firmeza dos seus valores e a consciência tranquila de que, quem está à frente do clube, não tem lixo acumulado debaixo do tapete.
Fique claro uma coisa: a partir de agora, nada será como dantes e a denúncia será sempre feita com frontalidade e impacto, para que não haja dúvidas de duas realidades: quem prevarica e quem assobia para o lado.
E, já agora: podem falar alto, esticar o dedo, ameaçar e até enviar a tropa de choque. Nós não temos medo.»
Um verdadeiro Manifesto Leonino em que todos os mais de quatro milhões de Sportinguistas decerto se revêem. Linha por linha. Vírgula por vírgula. Completamente!...
Sem qualquer excepção!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
Há muito que se deveria ter tomado esta posição em relação àquela agremiação. Nunca lhes achei graça nenhuma. Aliás, aquilo nada tem a ver com o desporto.
ResponderEliminarSerei mais um a gritar bem alto:
ResponderEliminar"Nós não temos medo"
O corrupto activo, seja ele quem for, jamais poderá num Estado de Direito, ser dirigente do que seja e não responder na Justiça pelos seus actos ilícitos e de crime.
Tanto mais, que as provas irrefutáveis e inequívocas, existem, estão disponíveis e audíveis.