«Daniel Bragança terminou 2021/22 com 36 jogos oficiais de leão ao peito, mas apenas 10 na condição de titular, nos quais perfez pouco mais de 1.200 minutos: mesmo sendo melhor do que no ano anterior (823’ divididos por 25 partidas), não foi suficiente para o médio que quer maior expressão, no Sporting… ou noutro projecto.
Apesar da intenção de Rúben Amorim em dar mais tempo a ‘Dani’ na nova época, tudo vai depender da hierarquia do meio-campo para 2022/23: é verdade que Palhinha dificilmente ficará e deve abrir uma vaga – está a caminho de Inglaterra, tudo indica para se juntar ao Wolves –, mas também é um facto que Matheus Nunes parece cada vez mais perto de manter o seu posto, aliás, precisamente à frente de Bragança, dado que jogam na mesma zona. A chave estará aí: ficando o luso-brasileiro e havendo ainda Ugarte e o reforço Morita (que segundo o treinador "pode ser 6 ou 8"), o internacional sub-21 por Portugal continuará a ver um sector sobrelotado, esperando pelo mercado para poder decidir.
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Ou seja, se a Alvalade chegar uma proposta para levar Bragança, a ideia do médio é pedir à administração da SAD que a considere, claro, desde que seja positiva para todas as partes, desportiva e financeiramente.
Apesar de não jogar tanto como pretende, apurou o nosso jornal que o futebolista tem mercado, em Espanha, mas também na Alemanha, tendo ao longo da última época recebido várias sondagens para aferir a sua condição nos verdes e brancos.
‘Dani’ tem contrato válido com o Sporting até 2025 – renovou em outubro de 2021.
Rúben confessou ser... "um crime"
Já comentou várias vezes a pouca utilização de Daniel Bragança, aponta sempre ao treino – de Matheus Nunes – e à sua ideia de jogo como os grandes responsáveis, mas em dezembro último foi taxativo ao confessar ser "um crime" não dar mais tempo ao médio. Falamos, claro, de Rúben Amorim, técnico dos leões que sublinhou que o seu camisola 68 teria muito mais expressão se o Sporting "jogasse com três médios". Não sendo possível, funciona muitas vezes como desbloqueador, uma arma que ou salta do banco para encontrar espaços ou é lançado a titular com a mesma intenção: servir como chave para abrir equipas com linhas mais juntas.
Promovido por Adán e pelo amigo Max
Há um ano, Daniel Bragança liderava os sub-21 de Portugal até à final do Europeu da categoria (derrota por 1-0, com a Alemanha) com o ‘10’ nas costas, ao mesmo tempo que via os companheiros darem-lhe moral. Adán, por exemplo, aproveitou os primeiros dias de férias para falar com o ‘AS’, onde entre outros activos dos leões, destacou aquilo que viu no canhoto. "Vai falar-se muito dele. Vem de uma geração muito boa", garantia então o veterano guarda-redes. Bem mais recentes são os elogios de Luís Maximiano: numa entrevista publicada ontem pelo nosso jornal, o guardião considera que, tendo oportunidades, Bragança pode ser "dos melhores médios do Mundo". Suspeito, porque Max é um dos seus melhores amigos, mas do elogio... já não escapa.»
Por Bruno Fernandes
O tempo de Bragança há-de chegar!...
Leoninamente,
Até à próxima
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