Nunca é tarde para mudar
O IPDJ mudou de ideias em relação às claques ilegais do Benfica
«A notícia de que o Instituto Português do Desporto e Juventude puniu o Benfica com uma multa de 56 250 euros e um jogo à porta fechada na Luz por causa do apoio do clube a claques ilegais não deixa de ser surpreendente. Desde logo, caso se confirme que a decisão do IPDJ se baseou em autos de notícia da Polícia de Segurança Pública de 2017. Afinal, foi em Novembro de 2017, já muito perto do final do ano, que o ainda presidente daquele instituto, Augusto Baganha, garantiu que apesar de o Benfica não ter "grupos organizados de adeptos registados" isso "não é um problema para o IPDJ nem para a polícia". Pelos vistos, Augusto Baganha estava enganado e, se é normal que não saiba exactamente o que é ou não é um problema para a polícia, já é mais estranho que não consiga sabê-lo em relação ao instituto que dirige, mas a inversão no discurso talvez sirva de pista para o facto de o governo ter decido pela remodelação anunciada recentemente. Claro que é preciso esperar pelo resultado do recurso apresentado pelo Benfica, sendo que já houve outras decisões do IPDJ desfavoráveis aos interesses dos encarnados que acabaram por redundar em coisa nenhuma. Ainda assim, a confirmar-se a punição e estando ela comprovadamente ligada ao apoio do clube a claques ilegais, parece sobrar espaço para a actuação da justiça desportiva. O ponto l do artigo 6.º do Regulamento de Prevenção da Violência que integra o Regulamento de Competições da Liga estabelece como dever do promotor do espectáculo desportivo "não apoiar, sob qualquer forma, grupos organizados de adeptos, em violação dos princípios e regras definidos na lei n.º 39/2009, de 30 de Julho, com a redacção dada pela lei n.º 52/2013, de 25 de Julho". Certamente não será apenas uma sugestão para cada clube interpretar como entender.»
(Jorge Maia, Opinião in O Jogo)
O IPDJ mudou de ideias em relação às claques ilegais do Benfica
«A notícia de que o Instituto Português do Desporto e Juventude puniu o Benfica com uma multa de 56 250 euros e um jogo à porta fechada na Luz por causa do apoio do clube a claques ilegais não deixa de ser surpreendente. Desde logo, caso se confirme que a decisão do IPDJ se baseou em autos de notícia da Polícia de Segurança Pública de 2017. Afinal, foi em Novembro de 2017, já muito perto do final do ano, que o ainda presidente daquele instituto, Augusto Baganha, garantiu que apesar de o Benfica não ter "grupos organizados de adeptos registados" isso "não é um problema para o IPDJ nem para a polícia". Pelos vistos, Augusto Baganha estava enganado e, se é normal que não saiba exactamente o que é ou não é um problema para a polícia, já é mais estranho que não consiga sabê-lo em relação ao instituto que dirige, mas a inversão no discurso talvez sirva de pista para o facto de o governo ter decido pela remodelação anunciada recentemente. Claro que é preciso esperar pelo resultado do recurso apresentado pelo Benfica, sendo que já houve outras decisões do IPDJ desfavoráveis aos interesses dos encarnados que acabaram por redundar em coisa nenhuma. Ainda assim, a confirmar-se a punição e estando ela comprovadamente ligada ao apoio do clube a claques ilegais, parece sobrar espaço para a actuação da justiça desportiva. O ponto l do artigo 6.º do Regulamento de Prevenção da Violência que integra o Regulamento de Competições da Liga estabelece como dever do promotor do espectáculo desportivo "não apoiar, sob qualquer forma, grupos organizados de adeptos, em violação dos princípios e regras definidos na lei n.º 39/2009, de 30 de Julho, com a redacção dada pela lei n.º 52/2013, de 25 de Julho". Certamente não será apenas uma sugestão para cada clube interpretar como entender.»
(Jorge Maia, Opinião in O Jogo)
Com algum atraso, trago apenas hoje para aqui o artigo de opinião de Jorge Maia, na exacta medida em que, apesar de "valores mais altos se alevantarem", o assunto não deve nem pode ficar esquecido: "o IPDJ mudou de ideias em relação às claques do Benfica" e a esse facto deverá ser atribuído algum significado!...
Como sempre tem acontecido num "estado de direito" em que o direito se escreve por linhas tortas e esconsas e sempre com cores escarlates e com o beneplácito de quem deveria zelar pelo inflexível cumprimento da lei, o Benfica já conseguiu arregimentar toda uma comunicação social submissa e em permanente genuflexão e o recurso que a lei sempre confere, mesmo perante evidências tão irrefutáveis como as que o caso agora sugere, de imediato começou a ser espalhado aos quatro ventos, em busca de um julgamento popular em causa própria, face a um pretenso juízo a elaborar pela alienação em prejuízo da razão.
Dá ideia contudo que, face ao estratosférico volume actual de processos nas mãos do Ministério Público visando o Benfica, todos pouco abonatórios para os "DDT's" que à margem da lei pretenderão continuar a gozar da impunidade que desde o tempo da "outra senhora" sempre lhes foi conferida, o clima não será muito propício a que os próprios organismos governamentais e quando caminhamos para um decisivo ano de eleições gerais, venham a cometer tão estúpido "haraquiri"! Desta vez, quase que seria de apostar dobrado contra singelo, como...
Alguém escreverá direito por linhas direitas!...
Leoninamente,
Até à próxima
Como sempre tem acontecido num "estado de direito" em que o direito se escreve por linhas tortas e esconsas e sempre com cores escarlates e com o beneplácito de quem deveria zelar pelo inflexível cumprimento da lei, o Benfica já conseguiu arregimentar toda uma comunicação social submissa e em permanente genuflexão e o recurso que a lei sempre confere, mesmo perante evidências tão irrefutáveis como as que o caso agora sugere, de imediato começou a ser espalhado aos quatro ventos, em busca de um julgamento popular em causa própria, face a um pretenso juízo a elaborar pela alienação em prejuízo da razão.
Dá ideia contudo que, face ao estratosférico volume actual de processos nas mãos do Ministério Público visando o Benfica, todos pouco abonatórios para os "DDT's" que à margem da lei pretenderão continuar a gozar da impunidade que desde o tempo da "outra senhora" sempre lhes foi conferida, o clima não será muito propício a que os próprios organismos governamentais e quando caminhamos para um decisivo ano de eleições gerais, venham a cometer tão estúpido "haraquiri"! Desta vez, quase que seria de apostar dobrado contra singelo, como...
Alguém escreverá direito por linhas direitas!...
Leoninamente,
Até à próxima
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