Meta volante na Pedreira
O ponto alto da jornada joga-se em Braga, na segunda-feira, com a eventual pressão do Benfica sobre os dois candidatos sombra
«Já há muito tempo que um jogo Braga-Sporting é uma meta volante do campeonato. Só lhe faltava, em importância, que o Braga perdesse os complexos e apontasse ao título, como sucede esta época. Se lhe juntarmos um Sporting que também quer ser visto como um candidato que corre por fora, temos uma espécie de governo sombra na Pedreira que vai medir as aspirações de ambos, embora seja cedo para diagnósticos profundos. Na tabela, as diferenças são poucas e favorecem o Braga, que tem o segundo melhor ataque da prova e melhor diferença de golos, apesar de ter os piores resultados defensivos dos sete primeiros da classificação. Os sete golos marcados contra três sofridos do Sporting são argumentos para a desconfiança da crítica. Peseiro venceu cinco dos seis jogos que fez, mas, em geral, "não convenceu", para usar a expressão mais repetida na Imprensa. Há outras leituras possíveis. Uma delas é que pode ter abandonado o desprendimento atacante que lhe marcou a carreira e optado, desta vez, por começar a equipa lá por trás, pela defesa. A outra é faltar-lhe Bas Dost e os outros avançados ficarem muitas milhas atrás da qualidade do holandês. Falamos sempre de quatro jornadas apenas, mas cada uma tem a sua história. A desta, que até inclui uma descida do FC Porto ao Sul para jogar com o V. Setúbal, ameaça isolar o Benfica no primeiro lugar. Parece motivação que chegue para o clássico da Pedreira.»
O ponto alto da jornada joga-se em Braga, na segunda-feira, com a eventual pressão do Benfica sobre os dois candidatos sombra
«Já há muito tempo que um jogo Braga-Sporting é uma meta volante do campeonato. Só lhe faltava, em importância, que o Braga perdesse os complexos e apontasse ao título, como sucede esta época. Se lhe juntarmos um Sporting que também quer ser visto como um candidato que corre por fora, temos uma espécie de governo sombra na Pedreira que vai medir as aspirações de ambos, embora seja cedo para diagnósticos profundos. Na tabela, as diferenças são poucas e favorecem o Braga, que tem o segundo melhor ataque da prova e melhor diferença de golos, apesar de ter os piores resultados defensivos dos sete primeiros da classificação. Os sete golos marcados contra três sofridos do Sporting são argumentos para a desconfiança da crítica. Peseiro venceu cinco dos seis jogos que fez, mas, em geral, "não convenceu", para usar a expressão mais repetida na Imprensa. Há outras leituras possíveis. Uma delas é que pode ter abandonado o desprendimento atacante que lhe marcou a carreira e optado, desta vez, por começar a equipa lá por trás, pela defesa. A outra é faltar-lhe Bas Dost e os outros avançados ficarem muitas milhas atrás da qualidade do holandês. Falamos sempre de quatro jornadas apenas, mas cada uma tem a sua história. A desta, que até inclui uma descida do FC Porto ao Sul para jogar com o V. Setúbal, ameaça isolar o Benfica no primeiro lugar. Parece motivação que chegue para o clássico da Pedreira.»
Já depois de José Manuel Ribeiro publicar esta sua opinião, o Porto desceu ao Sul e, no meio de "corajosas, incompetentes, mas convenientes" decisões arbitrais lá conseguiu levar os três pontos para as Antas, enquanto na Luz, com os habituais "cotovelos amarelos" e estranhas indisposições a atirarem para os estúdios do VAR na Cidade do Futebol "analistas mais convenientes", o Benfica lá arrecadou os três pontinhos da ordem.
Nestas condições revestir-se-à ainda de mais importância a tal "meta volante" que JMR diz estar colocada ao Sporting na Pedreira, com a conveniente pressão colocada pelos media, consubstanciada nas habituais hosanas vertidas em capas e capas e páginas e páginas do escarlate em que persistem em nos obrigar a passar por elas como cão por vinha vindimada, ligando tanto a títulos com arrazoados encomendados, quanto se liga a um qualquer monte de excrementos que eventualmente encontremos no caminho.
Em contraste, em Alvalade respira-se um clima de absoluta tranquilidade, como há muito não estariam habituados os leões, absolutamente conscientes daquilo que terão de fazer mas, fundamentalmente, certos de que essa famigerada "meta volante", influenciando naturalmente a própria etapa e o portador circunstancial da "amarela" pouco ou nada decisiva será no final da "volta"!...
Entre toda a assertividade que terão evidenciado as declarações de José Peseiro no lançamento do jogo da Pedreira, houve uma que me permito destacar e onde julgo poderá estar o segredo do êxito leonino...
Nestas condições revestir-se-à ainda de mais importância a tal "meta volante" que JMR diz estar colocada ao Sporting na Pedreira, com a conveniente pressão colocada pelos media, consubstanciada nas habituais hosanas vertidas em capas e capas e páginas e páginas do escarlate em que persistem em nos obrigar a passar por elas como cão por vinha vindimada, ligando tanto a títulos com arrazoados encomendados, quanto se liga a um qualquer monte de excrementos que eventualmente encontremos no caminho.
Em contraste, em Alvalade respira-se um clima de absoluta tranquilidade, como há muito não estariam habituados os leões, absolutamente conscientes daquilo que terão de fazer mas, fundamentalmente, certos de que essa famigerada "meta volante", influenciando naturalmente a própria etapa e o portador circunstancial da "amarela" pouco ou nada decisiva será no final da "volta"!...
Entre toda a assertividade que terão evidenciado as declarações de José Peseiro no lançamento do jogo da Pedreira, houve uma que me permito destacar e onde julgo poderá estar o segredo do êxito leonino...
"O objectivo é não sofrer golos e marcar pelo menos um"!...
Leoninamente,
Até à próxima
Não sabia que se podia jogar futebol com as mãos e os braços
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