sábado, 22 de setembro de 2018

Cinco minutos de sonho e orgulho!...



Depois do triunfo (34-26) no primeiro jogo da fase de grupos da Liga dos Capeões Europeus de Andebol, alcançado no pavilhão João Rocha, em Lisboa, frente aos macedónios do HC Metalurg, os leões, orientados por Hugo Canela, viajaram até à Rússia para defrontar este sábado o Chekhovskiye Medvedi e voltaram a somar os dois pontos da vitória no segundo jogo do grupo C, onde têm ainda os turcos do Besiktas, os dinamarqueses do Bjerringbro/Silkeborg e os eslovacos do Presov.

Durante os 60 minutos, o Sporting revelou sempre muitas dificuldades para se impor, nunca conseguindo passar para a frente do marcador, chegando ao intervalo a perder por 14-10.

Na segunda parte, os russos foram conseguindo manter as distâncias e gerir a vantagem, até que com pouco mais de cinco minutos para jogar e com o marcador em 22-18, o Sporting conseguiu uma reviravolta épica e alcançar a vitória que não passaria pela cabeça do mais ferrenho adepto leonino e ainda menos dos boquiabertos adeptos russos.

No último lance do jogo o nosso central Carlos Ruesga desempatou a partida, ao marcar um livre de nove metros em zona frontal à baliza, fazendo a bola passar ao lado da barreira russa e bater o estupefacto guardião adversário.

Para ver, rever, voltar a ver e guardar, para mais tarde recordar...

Cinco minutos de sonho e orgulho!...

Leoninamente,
Até à próxima

3 comentários:

  1. A minha experiência como jogador e treinador não conta para aqu, acho que vale muito mais o que fui observando em jogos, quer nacionais, quer internacionais, ao longo dos anos. De clubes e de selecções, nunca deixei de ver, pelo que sempre gostei da modalidade.
    E dito isto, afirmo-vos que nunca, mas nunca, ao longo da minha vida, vi uma execução técnica como a de Ruesga!
    Eu vi!... Pela Tv, mas vi!
    Acho que demorei uns segundos a reagir, a aperceber-me que havia golo. Foi um lance louco, completamente louco, Ruesga nã podia ter feito o que fez... mas fez! Por isso o g-redes -grande jogo, por sinal- também demorou "aquela" fracção de segundo a reagir e... viu-a passar.
    Golo para a História, acredito.
    Pois, mas Ruesga não jogou sozinho e, há que dizê-lo, tivemos momentos inaceitáveis, inconcebíbeis, muito em especial na 1ª parte.
    Louve-se a crença, aquele arreganho final que nos levou à vitória.
    SL (e vou rever o golo)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Concordo com a apreciação do jogo. Mas aquele arranque final deixou-me incrédulo. E então o Ruesga, nem tenho palavras!...

      Eliminar