Ophelia Queiroz, em 14.08.19
«Tal como todos os sportinguistas também eu estou muito preocupada, triste e deprimida (qualquer adjectivo serve para o estado de espírito em que me encontro.)
Não sei se é a melhor opção mandar já o treinador embora; é verdade que a estatística dos últimos jogos é tétrica, mas a pergunta é: quem viria? Ao fim de um mês, estariam a pedir a cabeça e assim sucessivamente.
Querem fazer contrato com validade mensal com um treinador ou com uma direcção, que seria renovado automaticamente, caso não seja denunciado por qualquer uma das partes?
Só mesmo um autêntico idiota é que teria uma ideia destas , mas parece que na prática é o que alguns gostariam.
Não percebo nada de tácticas futebolísticas, não tenho nenhuma varinha de condão para saber qual a solução milagrosa, mas eu se tivesse responsabilidades directivas não me precipitaria e muito menos, mandaria o actual treinador embora, sem ter uma solução na calha . E não me venham com a história de que qualquer um é melhor...Nós sabemos que não é assim! Em 2013, mandaram embora o Sá Pinto e veio o tal belga com nome de pomada para as dores. Isso não pode acontecer outra vez.
No tempo do ex-presidente destituído, que teve bons treinadores e despachava-os todos, sem ser pelos maus resultados. Não podemos estar sempre a começar do zero. Pedir isto a uma massa adepta , que por vezes, é esquizofrénica é pedir demais, eu sei. Mas, tenhamos calma e aguardemos o que se segue.
Entretanto, existem coisas que deviam ser contadas aos sócios, tal como alguns "milagres" conseguidos pelo presidente Sousa Cintra e que não passaram de presentes envenenados à actual Direcção.
A seu tempo tudo se irá saber.»
Desde há algum tempo a esta parte, habituei-me a ler com muita atenção, respeito e alguma admiração, os textos escritos por Ophelia Queiroz no blog "Camarote Leonino". Nem sempre estarei de acordo com alguns dos seus pontos de vista nas matérias abordadas, mas longe de mim a ideia de os recusar liminarmente, já que, não raras vezes, mesmo sem alterarem as minhas posições de princípio, me induzem a reflexões invariavelmente positivas, quiçá constituindo relevantes alicerces que acabam por tornar mais sólida ainda, a estrutura do meu pensamento em torno da causa sportinguista.
Haverá qualquer coisa no elemento feminino que quase sempre escapa aos homens. Se se trata do apregoado sexto sentido, ou de um outro qualquer atributo ainda mais nobre, não sei. O que sei é o que a minha experiência de vida me tem ensinado: nunca desvalorizar a opinião sensata de uma mulher!...
Ao ler o texto hoje publicado, centrado no complexo problema do treinador de futebol da equipa principal do Sporting, sendo pública a minha posição de que já ontem seria tarde o despedimento de Marcel Keizer, que há muito entendo ter deixado de ser solução para se tornar num enorme problema, claro que só poderia refutar o, digamos, demasiado sensato e cauteloso alvitre que recomenda aos sportinguistas: "tenhamos calma e aguardemos o que se segue"!...
Concordando em absoluto com o sublinhado que tomei a liberdade de fazer no seu texto, também entendo como perniciosa qualquer precipitação no despedimento, antes de ser encontrada uma solução. Mas apenas e só até ser encontrada essa solução que, naturalmente, entendo como sendo urgente e inadiável. E nessa condição, admito perfeitamente o recurso a uma via transitória, qualquer que ela seja, que possa precaver e eliminar aquele mínimo de convulsão a um colectivo que acaba de terminar a pré-temporada, quiçá a chave mais importante no êxito de qualquer temporada. Julgo que nenhum sportinguista terá, hoje por hoje, quaisquer dúvidas sobre:
i) - Qual o profissional mais identificado com a realidade do futebol leonino;
ii) - Qual o lider incontestado de todo o plantel:
iii) - Qual o jogador que de há muito é a voz do treinador dentro do campo.
Nesta condição, permitam-me relembrar que em 1982, 'não terão tremido as perninhas' ao saudoso e grande presidente João Rocha, para promover António Oliveira, então com 30 anos, a jogador-treinador do Sporting, função aliás que já havia desempenhado dois anos antes no Penafiel, depois da sua saída atribulada das Antas.
E a António Oliveira, um dos mais fabulosos jogadores que passou pelo futebol português e que mais tarde se viria a consagrar como treinador de eleição, chegando inclusivé a seleccionador nacional, também não terão tremido os joelhos, na incumbência de 'dois em um' que João Rocha lhe entregou. A tal ponto que, conhecidos os afectos que o ligavam ao seu clube de sempre, foi homem para um dia afirmar, no meio de uma 'pequena tempestade', a frase emblemática que ainda hoje perdura nas nossas memórias: "... por cada leão que tombar, outro leão se levantará"!...
São assim os predestinados como João Rocha, António Oliveira e hoje, aqui e agora, porventura Bruno Fernandes...
Voltando ao princípio e concordando em absoluto, nessse ponto, com a sportinguista Ophelia Queiroz...
Que Varandas faça bem e depressa, o que tem de ser feito!...
Leoninamente,
Até à próxima
E alguém sabe verdadeiramente o que é que tem de ser feito? Frederico Varandas, que não tem o dom da palavra nem a mínima capacidade de comunicar tem sido incapaz de dizer aos sócios e adeptos o que é que tem de ser feito. Essa coisa do “a seu tempo se saberá” não está com nada. Se há coisas para fazer que são assim tão transcendentes o bom senso manda que se diga desde logo quais são, para não haver hesitações nem dúvidas no caminho e se percebam as decisões a tomar e as já tomadas. O resto é fantasia para vender jornais e dar share nas tvs, em que o Sporting se deixa imolar todos os dias, sem reação. Neste capítulo tão relevante da relação entre o clube e a sua massa adepta e demais interessados na marca, a actuação do clube é deplorável, incompetente, negligente, tão má que todos os epítetos negativos são permitidos e legítimos. Ao menos as alucinadas e patéticas conferências de imprensa do destituído BdC entretinham o país. A imagem que o Sporting transmite é de desnorte total no que ao futebol diz respeito. E sem futebol o Sporting não é Sporting. Bruno Fernandes a presidente, já!
ResponderEliminarPorque será que vejo mais encanto no cesto do basquetebol, que na baliza do futebol?!...
ResponderEliminarPorque esses ainda não começaram a perder. Daqui a 2 meses estará igual
EliminarQuem te manda a ti, sapateiro, fazer comentários a algo de que não percebeste népia?!...
EliminarNote-se que não sou favorável ao despedimento de treinador por dá cá aquela palha. Mas se for imprescindível prescindir de meia equipa e jogar com os juniores para aguentar o futebol e pagar as dívidas, pois que seja. Luta-se um ano pela sobrevivência e passa-se a tormenta para reconstruir uma equipa com os nossos, que a curto prazo isso pagar-se-á por si e trará resultados desportivos e económicos. Mas é preciso ser claro com quem paga para ir ver o futebol, com os sócios que pagam quotas, com os investidores que enterram capital na SAD, com quem comprou as obrigações e espera retorno do seu investimento, com patrocinadores, empregados e atletas, etc, etc.. O Sporting é uma empresa aberta e tem a obrigação de comunicar e desde logo comunicar verdade e transparência para fora. Como sócio, é o que espero. Caso contrário e objectivamente estou a pagar e a ser enganado. O Sporting, que nasceu como clube de futebol, para o futebol e por causa do futebol, tem uma carta de objectivos fundacionais e podemos considerar que anda desde há décadas a incumpri-los. O basketball é um desporto que tem interesse nos EUA. No Sporting, com todo o respeito, nenhum título numa modalidade que não consiga mobilizar mais que os 52 espectadores comuns mais as mulheres, maridos e amigos dos atletas (estrangeiros, todos eles) pode alguma vez substituir no colectivo que é a massa adepta do clube espalhada por esse mundo fora um campeonato nacional da primeira divisão no futebol. Para falta de transparência já nos bastam os vizinhos do outro lado da rua, que todos os anos compram uma pazada de jogadores de que não precisam para os colocar noutros clubes do mesmo campeonato para pagar favores antigos e comprar novos favores.
EliminarLamento dizer ao caro João Gil, mas o meu comentário não pretendeu de modo algum fazer a apologia do basquetebol. O encanto a que pretendi referir-me estava e está ainda, no facto do o cesto ser rôto e não comportar por isso a ironia que o João pretendeu 'encestar'!...
EliminarJoão Gil
EliminarComo não lhe quero chamar aldrabão, chamo-lhe somente distraído
A 25 de Março de 2019 Benfica, FC Porto e Sporting tinham um total de 73 jogadores emprestados entre clubes nacionais e estrangeiros.
'Leões' a 25 de Março de 2019 lideram lista com um total de 32 atletas cedidos
Jogadores emprestados pelo Sporting
Emiliano Viviano - guarda-redes - SPAL (Itália)
André Geraldes - defesa - Sporting Gijón (Espanha)
Guilherme Ramos - defesa - Mafra
Jonathan Silva - defesa - Leganés (Espanha)
Domingos Duarte - defesa - Deportivo Corunha (Espanha)
Ivanildo Fernandes - defesa - Moreirense
Lumor - defesa - Goztepe (Turquia)
Gonçalo Vieira - defesa - Santa Iria
Mauro Riquicho - defesa - Louletano
Rafael Barbosa - médio - Portimonense/Paços Ferreira
Ricardo Guima - médio - Académica
Pedro Ferreira - médio - Mafra
Edu Pinheiro - médio - Cesarense/Sintrense
Alan Ruiz - médio - Colón/Aldosivi (Argentina)
Budag Nasyrov - médio - Zira (Azerbeijão)
Mattheus Oliveira - médio - Vitória de Guimarães
Ryan Gauld - médio - Farense/Hibernian (Escócia)
Carlos Jatobá - médio - Atlético Goianense (Brasil)
Daniel Bragança - médio - Farense
Wallyson - médio - Estoril-Praia
Bruno Paulista - médio - Londrina (Brasil)
João Palhinha - médio - SC Braga
Josip Misic - médio - PAOK (Grécia)
Elves Baldé - extremo - Paços Ferreira
Mama Baldé - extremo - Desportivo das Aves
Iuri Medeiros - extremo - Génova (Itália)/Legia (Polónia)
Ary Papel - extremo - 1º de Agosto (Angola)
Matheus Pereira - extremo - Nuremberga (Alemanha)
Gelson Dala - avançado - Rio Ave
Bruno Fernandes - avançado - Gafanha/U. Madeira
Leonardo Ruiz - avançado - Zorya (Ucrânia)
Ronaldo Tavares - avançado - Cova da Piedade
Jogadores emprestados pelo Benfica
Bruno Varela - guarda-redes - Ajax (Holanda)
André Ferreira - guarda-redes - Desportivo Aves
Pedro Ferreira - defesa - Génova (Itália)
Pedro Amaral - defesa - Panetolikos (Grécia)
Lema - defesa - Peñarol (Uruguai)
Lisandro López - defesa - Boca Juniors (Argentina)
Alfa Semedo - médio - Espanyol (Espanha)
Guga - médio - Panetolikos (Grécia)
Keaton Parks - médio - New York City (Estados Unidos)
Chrien - médio - Santa Clara
Pepê - médio - Vitória de Guimarães
Dálcio - médio - Belenenses
Benítez - médio - Atlético San Luis (México)
Heriberto - extremo - Moreirense
D. Gonçalves - extremo - Notthingham Forest (Inglaterra)
Carrillo - extremo - Al-Hilal (Arábia Saudita)
Facundo Ferreyra - avançado - Espanyol (Espanha)
Jovic - avançado - Eintracht Frankfurt (Alemanha)
Raúl Jiménez - avançado - Wolverhampton (Inglaterra)
Arango - avançado - Tondela
Alan Júnior - avançado - Farense
Jogadores emprestados pelo FC Porto
José Sá - guarda-redes - Olympiakos (Grécia)
João Costa - guarda-redes - Cartagena (Espanha)
Osorio - defesa - Vitória de Guimarães
Jorge Fernandes - defesa - Tondela
Chidozie - defesa - Rizespor (Turquia)
Janko - defesa - Notthingham Forest (Inglaterra)
Luís Mata - defesa - Cartagena (Espanha)
Inácio - defesa - Guarani (Brasil)
Mikel - médio - Vitória de Setúbal
Rui Moreira - médio - Cartagena (Espanha)
Omar Govea - médio - Antuérpia (Bélgica)
Emerson Souza - médio - Fafe
Ewerton - médio - Urawa Reds (Japão)
Sérgio Oliveira - médio - PAOK (Grécia)
Usalifa Indi - médio - Cesarense
Fede Varela - médio - Rayo Majadahonda (Espanha)
Rúben Macedo - extremo - Desportivo de Chaves
Galeno - extremo - Rio Ave
Waris - avançado - Nantes (França)
Rui Pedro - avançado - Varzim