Segundo o quadro acima publicado, retirado de um estudo hoje publicado pelo jornal Record, o 'deve e haver' do Sporting neste Mercado de Verão, agora que, aparentemente, as 'compras' parecem fechadas e as 'vendas' estarão muito e bem longe de concluídas, tal como há dias atrás aqui havíamos chamado a atenção, está equilibradíssimo e com forte tendência para ainda vermos reforçada a situação superavitária de 3 milhões de euros referida no estudo.
Com o negócio de Eduardo Henrique concluído, o Sporting ultrapassou já os 20 milhões de euros gastos em contratações neste mercado de transferências, mas mantém a balança equilibrada, um dos pilares prioritários de Frederico Varandas. O presidente quer ter o foco na estabilidade das contas do clube, de forma a melhorar a saúde financeira de um emblema que precisa de diminuir a folha salarial.
Ao todo, o Sporting já desembolsou 22,5 milhões de euros neste defeso nas contratações dos cinco reforços já conhecidos: Luciano Vietto, Valentin Rosier, Rafael Camacho, Eduardo e Neto. Estabelecendo a comparação com as vendas neste Verão, pode-se concluir que a estrutura leonina mantém lucro. As saídas confirmadas até ao momento chegam aos 25,5 milhões de euros e resultam na operação de dois jogadores. Gelson Martins foi transacionado para o Atlético Madrid por 22,5 milhões (incluído no negócio de Vietto), e Jonathan Silva viu o Leganés exercer a sua opção de compra avaliada em três milhões. Mas haverá vários negócios que, com grande margem de segurança, poderão vir a tornar a situação ainda mais desafogada para os leões e que não terão sido tomadas em linha de conta pelo jornal no seu estudo, a saber:
1 - As receitas geradas pelas transferências de jogadores formados no Sporting,
sem que tenham ainda ascendido à equipa principal, caso de Félix Correia e eventualmente outros.
2 - A eliminação das cargas salariais de jogadores com quem o Sporting, por acordo mútuo rescindiu contrato, como serão os casos de Roman Salin, Ryan Gauld, Ary Papel e outros.
3 - As cláusulas indemnizatórias pela formação de jogadores anteriormente saídos do Sporting e agora transferidos para clubes diferentes, como serão os casos de Demiral, Bruma e outros.
4 - As receitas que hão-de gerar as saídas de todos os excedentários, tanto nos valores que eventualmente venham a ser acordados para as suas transferências, quanto nas poupanças salariais que representarão, casos de Alan Ruiz, Petrovic, André Pinto, Jefferson, Bruno Gaspar e, eventualmente, outros.
5 - Os valores que resultarão da diferença entre as receitas de eventuais saídas que ainda venham a verificar-se e as despesas de aquisição dos passes dos respectivos substitutos que, naturalmente e dentro do espírito perseguido por Varandas, necessariamente hão-de tornar significativamente mais confortável a situação actual de 'superavit'.
Se atentarmos à benignidade de toda esta confortável situação, com facilidade se depreenderá não existirem neste momento sobre a Sporting SAD, quaisquer pressões de acelerar vendas e muito menos de condescender no que aos preços das mesmas disser respeito.
Tudo o resto que formos por aí constatando nas 'notícias' veiculadas por uma CS ávida de novidades para escarrapachar nas primeiras páginas, será sempre...
Inclassificável especulação!...
Leoninamente,
Até à próxima
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