Quando Paulo Freitas, treinador de Hóquei em Patins do Sporting Clube de Portugal, após o retumbante triunfo na final da Liga Europeia de Clubes, afirmou estar sentado "ao lado do melhor guarda-redes do Mundo", o visado terá respondido, humildemente, que recusava esse título: "Não sou o melhor do Mundo. Não me considero como tal. O que é verdade é que estou no melhor Clube do Mundo..."
Ângelo André Ferreira Girão, de seu nome completo, 29 anos, nascido no Porto em 28 de Agosto de 1989, atleta e guarda-redes de eleição, reconhecido mundialmente e que por tal facto, não fosse o diabo tecê-las, ainda muito recentemente acordou, a convite do Clube, ficar ligado ao Sporting por contrato que se estende, imagine-se, até 30 de Junho de 2025, mal poderia supor a 'maldade' que acabara de fazer a si próprio e ao Clube que ele considerou "o melhor clube do Mundo"!...
É que tanto Girão, quanto os actuais dirigentes e responsáveis leoninos, continuam a cometer o 'pecado' de recusar o caminho que todos os dias e 'em bicos de pés chatos e pejados de chagas', é perseguido pela 'nata do dirigismo português', na 'convicção goebbelsiana' de que "uma mentira cem vezes repetida se transforma em absoluta verdade"!...
É que a verdade, mesmo sendo apenas e só uma, de pouco adiantará escamoteá-la: temos em Portugal aquilo a que comummente usamos chamar de "quarto poder" que, sem pudor e de forma ostensivamente degradante para a dignidade dos profissionais que o 'enxameiam', acredita nessas "mentiras cem vezes repetidas" e consegue 'fazer e impingir aos seus alvos', de qualquer 'boneco de fraldas', um ídolo de craveira mundial, pouco lhes importando que os pés do dito sejam de barro preto, vermelho ou, tão raramente quanto Portugal ocupe o primeiro lugar do ranking na mais modesta das modalidades, do mais puro e fino caulino!...
Vem este meu veemente reparo a propósito de nos últimos três jogos disputados pela selecção portuguesa de hóquei em patins no Campeonato Mundial, a ser disputado presentemente em Barcelona, pesem embora os louros dessa saga grandiosa deverem ser igual e justamente repartidos por todos quantos compõem a 'heróica comitiva lusa', só um paranóico, mentecapto ou infeliz deficiente visual se atreveria a não reconhecer o singular e decisivo contributo do guarda-redes Ângelo André Girão...
"Mas contudo ela move-se", diria Galileu Galilei sobre este planeta habitado por todos esses espécimes raros, e cegos, e subservientes, e estúpidos agentes do 'nosso quarto poder'! Mas para toda esta inclassificável gente, o 'seu sol' continuará a girar, majestosamente, em torno deste 'pobre, inóspito, desgraçado e imóvel planeta'! E, desgraçadamente, apenas porque veste cores diferentes do 'sol de toda esta idiota, estúpida e raivosa gente'...
Ângelo André Girão será sempre um herói esquecido!...
Leoninamente,
Até à próxima
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