Enquanto Bruno de Carvalho ia dizendo em Alvalade, onde hoje decorreu o terceiro treino da pré-época, que, "... não vai ser fácil virem buscar jogadores, sejam eles quem forem...", esta notícia era colocada no site italiano TUTTOmercatoWEB, como que a confirmar as palavras do Presidente.
Desde que o Sporting Clube de Portugal mudou o seu rumo em todas as vertentes que se possam imaginar, no caso particular do seu futebol, seja no campo da sua formação, seja em tudo o que envolve o seu futebol profissional, que se têm vindo a afirmar duas alterações profundas na abordagem que os novos responsáveis fazem a tão importante área: um levantamento exaustivo, realista e criterioso de todos os seus activos e um endurecimento quase exponencial das suas posições negociais face ao mercado.
Sobre os activos, tem vindo a ser bastante clara e realista, a posição de permitir e até facilitar a saída de todos os atletas cujo potencial não se aproxime dos padrões de qualidade mínima previamente definidos para um clube com a grandeza do Sporting Clube de Portugal, tanto nas camadas da formação como nos planteis profissionais, sendo que com toda a naturalidade, nestes últimos, o peso dos seus custos salariais também será factor decisivo, tendo em conta os objectivos de redução orçamental e sustentabilidade que passaram a estar na ordem do dia.
No que ao endurecimento das posições negociais no mercado possa dizer respeito, os casos que até agora foram encerrados, quer em saídas quer em aquisições, aconteceram apenas porque o Sporting, pesados todos os factores em jogo, os terá entendido como positivos para o Clube, confirmando a assertividade das palavras de Bruno de Carvalho e Augusto Inácio, de que "o Sporting não está em saldos"!...
Nesta condição, foram perfeitamente pacíficas para toda a grande nação leonina, por exemplo, a contratação de Jefferson e a cedência do passe de Gelson Fernandes. Mas... em todas as negociações que publicamente têm vindo a ser referidas, aí a "porca torce o rabo"! Porque o Sporting nem paga aquilo a que muita gente estava habituada - leia-se empresários, agentes e intermediários - , para adquirir um atleta, nem está disposto a negociar qualquer dos seus activos por dez reis de mel coado.
E as sucessivas recusas a propostas sobre Capel, Patrício, Ilori e agora Bruma, são paradigmáticas da dureza com que agora se negoceia em Alvalade. Longe vão os tempos em que os negociadores de Alvalade ainda pagavam pelos jogadores que cediam e no fim ainda davam de bónus os por demais conhecidos "baldes de plástico"!...
Leoninamente,
Até à próxima
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