«A lei do cartão do adepto tinha várias falhas, sobretudo de aplicabilidade prática, mas foi o único esforço que vimos para combater fenómenos de violência nos estádios de futebol. Esta semana tivemos duas chuvadas de engenhos pirotécnicos que levaram à interrupção de duas partidas importantes. As forças policiais foram lestas a identificar os infractores, permitindo que a Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto (APCVD) possa entrar em campo para abrir os autos de contraordenação. A posse ou utilização de pirotecnia é punível com multas que vão dos 1.000 aos 10.000 euros, além do impedimento de frequentar recintos desportivos até dois anos. A decisão é fácil de tomar, e a acção da APCVD até tem sido rápida e eficaz, mas resta saber se haverá vontade e capacidade para a aplicar e garantir que os infractores ficam mesmo do lado de fora dos estádio.
Tal como se esperava, Frederico Varandas foi reeleito com maioria esmagadora. Este era um resultado mais do que anunciado, mesmo que tivesse ficado quietinho e calado durante toda a campanha. Apesar disso, o líder dos leões não resistiu a um toque de populismo, patente no anúncio da compra de VMOC na véspera da ida às urnas e nos novos ataques a Pinto da Costa. Não havia necessidade.»
Não me custa nada estar de acordo com Sérgio Krthinas nas duas questões que aborda no seu parágrafo final - e já agora, direi o mesmo na matéria que aborda ao início do seu texto!...
De facto, bastaria no primeiro caso a Frederico Varandas, o comunicado do Sporting à CMVM. O resto deveria ser, como foi, da esfera de competência dos sportinguistas!...
Quanto à segunda questão, deixar o "velho papa" envolvido pelo silêncio natural e sepulcral da irónica tumba actual - as Antas! - para onde foi atirado por uma vida inteira de "sacanice e trafulhice", será sempre mais inteligente que escarafunchar na "merda"!...
"Quanto mais se mexe na merda..."
Leoninamente,
Até à próxima
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