É preciso expulsá-los da família sportinguista!!!...

«A Polícia de Segurança Pública (PSP) não perdeu tempo e já identificou 3 dos adeptos que deflagram artefactos pirotécnicos (tochas e fumos) no clássico entre Sporting e FC Porto, a maioria que caiu no relvado e obrigou o árbitro Artur Soares Dias a interromper o jogo por três vezes.

Sabe Record que esta identificação foi feita com recurso ao sistema de CCTV (videovigilância interna) do José Alvalade, levando aos respectivos autos de contra-ordenação e remetendo-se, depois, toda a informação para a (APCVD) Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto, que suspendeu imediatamente e de forma preventiva os prevaricadores, neste caso impedindo-os de entrar em recintos desportivos até que haja uma decisão final; essa poderá levar a uma sanção acessória de interdição até 24 meses, assim como uma multa que se encontrará entre os 1.000 e 10 mil euros. Além dos 3 adeptos identificados dentro do estádio, houve outros 2 ‘caçados’ fora do recinto, igualmente por deflagração de pirotecnia, ambos sujeito às mesmas penalizações. Um deles foi detido em flagrante delito; as buscas devem terminar por aqui.

Alvalade dificilmente interdito

Por falta de reincidência neste tipo de acções dos seus adeptos nos últimos 3 anos – idêntico só em 2018, num célebre dérbi a fechar o campeonato –, o Sporting não deverá incorrer na interdição do José Alvalade, como nos explica o Artigo 183.º do Regulamento Disciplinar da Liga – apesar de a prova ser organizada pela FPF, o protocolo entre instituições aplica o documento citado.

Estando perante o “arremesso perigoso de objectos com reflexo no jogo”, neste caso que “levem à sua interrupção não definitiva”, o clube cujos adeptos tenham lançados esses mesmos objectos são sancionados com multa a fixar-se entre as 50 e as 100 Unidade de Contas (valem 102 euros cada), ou seja, o Conselho de Disciplina deverá punir os leões entre os 5.100 e os 10.200 euros.

O lançamento da bola de golfe para o relvado, apanhada por Pepe, capitão portista, e entregue ao assistente Rui Licínio, também entra nestas contas, tal como os petardos rebentados com insistência nas bancadas. *

Partes íntimas são esconderijo

Record contactou quer ARD (assistentes de recintos), quer Spotters da PSP: embora nenhum tenha testemunhado em ‘on’, pedido que respeitámos, todos nos explicaram que por muito controlo que haja, os adeptos, nomeadamente aqueles que pertencem às claques, têm estratégias que não permitem um controlo absoluto: muitos esperam até perto da hora do jogo – momento de maior confusão – para rumar à bancada sem uma revista minuciosa e outros colocam tochas, fumos e até petardos em zonas íntimas – homens e mulheres.

Luta permanente da actual Direcção

Desde que tomou posse, em Setembro de 2018, a actual Direcção do Sporting tem-se batido contra quem considera que prejudica o clube através da deflagração dos engenhos pirotécnicos. Aliás, na quarta-feira, no José Alvalade, o speaker dos verdes e brancos chegou mesmo a intervir na terceira interrupção do clássico, lembrando o topo Sul que estava a “prejudicar” o clube. Esta época, têm sido várias as multas aplicadas aos leões pelo Conselho de Disciplina por comportamento do público. A fechar o ano civil de 2021, recorde-se, o prejuízo já era superior aos 60 mil euros.»

Perante as sucessivas e recorrentes acções deste energúmenos, o Sporting não pode continuar complacente e permitir que, sob o rótulo de sportinguistas,  tais adeptos permaneçam por mais tempo albergados no seu seio...

É preciso expulsá-los da família sportinguista!!!...

Leoninamente,

Até à próxima