quinta-feira, 3 de março de 2022

Cabeça fria e trabalho, precisam-se!!!...


Para onde foi a estrelinha?

«Algo não está bem no reino do leão. Basta seguir a linguagem não-verbal de Rúben Amorim para perceber que a confiança do jovem técnico não está em alta. Ontem, levou um banho de futebol e outro de táctica. Só isso explica o encostar de cabeça em Sérgio Conceição, depois de lhe repetir o gesto que ilustra as falsas quedas para o relvado. Nesse particular, Amorim tem alguma razão. O FC Porto usa e abusa de quedas sucessivas, que cortam o ritmo e pressionam os árbitros. Essa arma é muito eficaz quando joga em casa, mas também fora de portas há o uso sistemático desse estratagema de que Fábio Vieira e Otávio são os expoentes máximos.

Mas, voltemos a Rúben Amorim, para onde partiu aquela figura esfíngica que exalava confiança, nela envolvendo toda a equipa? O Sporting era uma máquina afinada, agora parece que algo se partiu. O treinador é sempre o responsável pelo melhor e pelo pior da sua equipa. Nos últimos tempos, o Sporting deixou de funcionar e Amorim reflecte a sua insatisfação na forma como está no banco.

Já na equipa de Sérgio Conceição, nos maiores momentos, o grupo une-se e responde. A forma como o FC Porto chegou à vitória ilustra essa realidade. A bela jogada, que termina com o fabuloso calcanhar de Taremi e a excelente finalização de Evanilson, envolve os três jogadores que Sérgio Conceição acabara de lançar em campo: Otávio, João Mário e Pepê, por esta ordem, levaram o ouro até aos dois avançados.

Em contraste, as substituições de Rúben Amorim não funcionaram. Edwards foi uma cartada falhada, Slimani nunca se encontrou, tornou o jogo confuso, a bola nunca foi redonda para o generoso argelino. Para onde foi a estrelinha?

É altura de Rúben Amorim, com a sua elevada inteligência, ver o que está a falhar nos seus movimentos, embora nenhum treinador possa ser criticado quando um jogador como Porro faz um penálti infantil, ao derrubar um adversário que estava em movimento contrário à baliza.

O ambiente continua quente, entre FC Porto e Sporting. A forma como Amorim se dirigiu a Conceição no final do jogo não antecipa tréguas disciplinares para o próximo jogo. Aguardemos…

Nota final muito negativa para o comportamento da claque do Sporting. Por momentos, parecemos levados ao passado, com petardos a rebentarem junto à baliza defendida por Adán. Rui Patrício também foi alvo desses mimos, que se viram contra a tranquilidade da equipa supostamente defendida por esses energúmenos. Com uma guerra sangrenta a apenas três mil quilómetros, como podem esses jovens fazer rebentar bombas num estádio de futebol?»

Cabeça fria e trabalho, precisam-se!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

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