domingo, 11 de outubro de 2020

Poucas serão as dúvidas!!!...


Histórias curiosas das 'gentes cá do nosso bairro', a que os adeptos sportinguistas vão tendo acesso por aí e que, naturalmente, entre 'foras de jogo de milímetros ou de metros', necessariamente nos impôem a devida reflexão...

Só quem estiver em frente do 'assador' saberá o ponto em que estarão os 'frangos' e quando será a hora certa de os retirar das brasas, sem que nos surjam depois no prato, ainda com laivos de sangue ou então completamente estornicados e impróprios para consumo. Mas lá que serão muitos milhões a arder... 

Poucas serão as dúvidas!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

4 comentários:

  1. Illori nao é surpresa, depois do que fez quando saiu, continuo a nao perceber porque se foi buscar. Quanto aos restantes, Bruno Paulista nunca percebi mas pareceu-me uma exigencia do treinador da altura, Lumor nunca percebi a aquisicao tambem. Agora pergunto, porque nao agarrámos em todos estes nomes e se fez como no tempo de Dias da Cunha quando se comprou Jardel. Sera que numa Russia/Turquia/Brasil/Arabias nao existia um avancado com golo onde fossem usados estes nomes como moeda de troca? O presidente podera nao ter responsabilidade porque tem um clube para gerir, mas o que faz Hugo Viana na sua funçao? E que CV tem para tal funçao n clube como o Sporting? Porque nao segue o mesmo caminho que o Beto? SL

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  2. Caro Paulo T.,
    Coloca questões importantes, com impacto na gestão económica e financeira, assim como, no equilíbrio desportivo, logo pertinentes e sensíveis.
    Todavia, também as verifico noutras instituições e por conseguinte não são exclusivamente problemas do nosso Sporting CP.
    Porém, como se costuma dizer, com o mal dos outros, podemos nós bem.
    O Director desportivo, tem uma função complicada e complexa, com diversas nuances, vertentes de cuidadosa análise e ponderação a diversos níveis.
    Não sou capaz de avaliar o trabalho, a competência e a aptidão do Hugo Viana, e seria injusto e inadequado fazê-lo aqui, sem conhecer os dossiês e os contornos de cada situação em particular.
    Por outro lado e ao que julgo saber, não existem cursos, licenciaturas, doutoramentos ou mestrados direccionados especificamente para o dirigismo ou director desportivo, o que o entendo como uma grave lacuna a que a própria FPF deveria pôr mãos à obra, em concertação com a tutela da Secretaria do Estado e Governo.
    Ora, confirmando-se a mesma, o desempenho e filtro para seleção destes recursos e para cargos ou missão desta natureza, ficam exclusivamente dependentes de seram pessoas com afinidade e sentimento clubista e ao sabor da experiência "on job", ou seja, do dia a dia, advindo do investimento centralizado em si próprio, do conhecimento enriquecido por onde passa e do relacionamento interpesoal de confiança, e perpassa muito pela estabilidade directiva de cada instituição.
    E era aqui, que pretendia chegar, ou seja, que a instabilidade vivida há vários anos no Sporting CP, certamente, também e muito tem contribuído e inviabilizado, que tenhamos Sportinguistas mais competentes e eficazes para os objectivos que prosseguimos, na estrutura do futebol profissional.
    Aqueles que ocupam esse cargo em clubes de renome, fazem escola nessas instituições e só após alguns anos, é que vêem valorizado e reconhecido esse trabalho.
    Este tema tem muito interesse, tanto assim é que o Sporting CP tem promovido, internamente e com regularidade acções de formação, visando facultar aos seus quadros, o preenchimento desse vazio e possibilitar o aporte de actualização, mais conhecimento e melhor habilitação.
    Mais uma vez e aqui, o Sporting CP substitui-se nas obrigações do Estado.
    Bom tema para debate, onde o nosso clube vai à frente, mas muito atrás na estabilidade.
    SL

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    1. Percebo o que diz, mas recordo-me de quando nao ganhavamos nada ha 18 anos e com muita instabilidade tambem, mas em que homens impulutos e competente olhavam pelo futebol do nosso clube e nos trouxeram com arte e engenho jogadores que nos ajudaram. A competência nao resulta de estabilidade. Ou se tem ou nao se tem, essa é a minha opiniao, que podera divergir na sua, mas para mim é um principio e normalmente quem se desculpa muito pouca competencia tem. Numa estrutura profissionalizada e paga a peso de ouro mal estamos quando a instabilidade é a desculpa. Instabilidade tem aqueles que trabalham e sao competentes e mal ganham para ter uma vida digna. Este desculpar constante e falta de exigencia tem sido a morte do Sporting.

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  3. Evidente que a competência não depende somente da estabilidade, no seu contexto mais genérico e, a minha opinião vincou precisamente esse facto.
    O que comentei, é que o factor estabilidade, ajuda e alavanca aquela qualidade, porque praticamente a formação a esse nível é efectuada no seio dos clubes.
    Por outro lado, existem competências, que dada a especificidade intrínseca da mesma, apenas existem numa e para determinada actividade/ negócio, e só para esse core muito objetivo - e na minha modesta leitura, a função de Director do futebol é um, entre outros, desses pragmáticos casos.
    O Liverpool na Grã Bretanha, por exemplo, esteve 30 anos a competir, sem festejar um titulo de campeão e, certamente, tal não se deveu ao facto de não dispor de um manager com competência e avultados investimentos.
    Existe uma cultura desportiva, significativamente diferente e mais tolerante, onde vemos frequentemente responsáveis técnicos à frente dos clubes, durante vários anos consecutivos e sem serem contestados ou colocada em causa a competência, por não ganharem.
    Com tudo isto, desconheço se o nosso Hugo Viana é ou não a pessoa mais habilitada para as exigências do nosso Sporting, mas creio que lhe devemos dar o benefício da dúvida, tanto mais que a preparação desta época foi muito diferente e para melhor, comparada com a anterior.
    O caro Paulo T., consegue indicar um nome alternativo do universo leonino ou não, e que objectivamente fosse consensual e de mérito garantido?
    No domínio da função, julgo que boa parte da missão e tarefas, dependem em grande escala e de forma determinante, pelas relações de negócio e empresários que gravitam à volta do mundo e mercado do futebol.
    E todos sabemos o que isso é, onde sobejas vezes, a ilicitude, corrupção, tráfico de influencias e evasão fiscal, dinheiros por baixo, etc., andam de mãos dadas.
    Claro que sendo a realidade esta, não podemos ser "anjinhos" e sempre comidos de cebolada porque assumimos valores de referência, mas tudo isto, associado às dificuldades por que passamos, torna a coisa muito mais difícil.
    O sortilégio também conta, ou seja, se por exemplo formos campeões numa determinada época, por si só, não significa ter um excelente Director.
    Por conseguinte, a avaliação carece de muita experiência e conhecimento e, estas só se adquirem após alguns anos, a consolidação de resultados e o "bater com a cabeça nas paredes".
    Foi nesse sentido que opinei, que no caso particular do Sporting, a falta de estabilidade tem repercussões a vários níveis e o do Ditector de futebol não lhe é imune e também provém.
    Mas admito poder estar errado, porque não conheço por dentro a realidade empresarial, enquanto um clube desportivo.
    SL

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