Não faz sentido discutir Marco
"O presidente do Sporting sentiu ontem a necessidade de vir a terreiro defender Marco Silva. Percebo-o. E ele melhor do que ninguém, hoje, em Alvalade, entende o pensamento das bases. Logo, se o faz é porque sente que já há quem deseje ver o treinador pelas costas. Também consigo perceber a frustração dos sportinguistas após os empates frente ao Belenenses e ao Maribor, principalmente pela forma como se deu o segundo. Mas discutir Marco não faz sentido neste momento.
Após uma grande temporada no primeiro ano de Bruno de Carvalho como presidente e tendo Leonardo Jardim como treinador, o Sporting viu-se obrigado a substituir o madeirense. Escolheu para isso o melhor português disponível e um jovem que em anos anteriores catapultou o Estoril da 2.ª Liga à Liga Europa, num trabalho dos mais brilhantes a que o futebol português assistiu nos últimos anos. Repito, não faz sentido por isso falar da hipótese de deixar cair Marco Silva, quando se fez uma aposta num técnico de futuro para os próximos 4 anos. SERIA RIDÍCULO.
A aposta de Bruno de Carvalho é muito clara. Quer voltar a discutir o título com Benfica e FC Porto. No entanto, até o presidente tem a noção de que, apesar do maior investimento feito esta temporada, existe ainda uma grande diferença de orçamentos entre os três grandes. E que um processo destes terá obrigatórias dores de crescimento. É óbvio que o Sporting não está a jogar o que os seus adeptos desejam.
Mas treinador e presidente também não estão satisfeitos. A discussão com os mais fortes é uma etapa que tem de ser preparada com calma e por etapas. Pensar que o problema é Marco Silva, mais do que precipitado, é pouco inteligente. E causará danos a um clube que precisa de estabilizar."
As chuvas de Setembro, se moderadas e com conta peso e medida, sempre serão benéficas e vivificadoras! Lembro-me de até os vinicultores da minha querida Bairrada as abençoarem, quando precediam as vindimas: lavavam o pó das uvas, provocando um aumento significativo da quantidade e da qualidade dos néctares que os lagares viriam a receber e a transformar no "ex-libris" de uma região única da pátria lusa, só com paralelo na sua irmã gémea Champagne, lá por terras de França!
A "chuva" de Bernardo Ribeiro, trouxe-me à memória a gratidão dos produtores vinícolas bairradinos, em Setembro, antes das vindimas! É uma chuva benfazeja, que deverá merecer a reflexão e a gratidão dos adeptos sportinguistas!
Também eu, reagi muito mal e quase intempestivamente, ao terrível desastre de Malibor! Como acontece com qualquer adepto leonino, hei-de transportar comigo durante muito tempo, tão descoroçoante desilusão, bem menor, apesar de tudo e ironicamente, que aquela que porventura habitará os espíritos dos dois protagonistas. Porém, nada que a chuva não lave! Nada que o tempo não se encarregue de amenizar e fazer esquecer, escaqueirando as "cruzes" onde a grande maioria dos sportinguistas, comigo incluído e a quente, pretenderam pregar Sarr, Maurício, Marco Silva e... até Bruno de Carvalho!
Abençoada a "chuva" de Bernardo Ribeiro! Quem sabe se a "vindima" de Barcelos, não nos proporcionará um apuramento da "colheita"?!...
Leoninamente,
Até á próxima
Grande texto de BR, e em boa hora, ele vem amenizar os "estragos" que o empate com o Maribor nos provocou, acredito que vamos trazer uma vitória de Barcelos, apesar do Mota ter apostado, que tb ele nos vai roubar pontos......
ResponderEliminarSL
Marco Silva conseguiu granjear, devido ao bom trabalho no estoril, aquilo que comummente se designa por BOA IMPRENSA. E é também devido a isso que não tem sido mais atacado pelos seus "amigos" pasquineiros... Mas a corda está a esticar...
ResponderEliminarEstá a esticar e o rapaz está sem ideias. Ou olha para o que tem à disposição (as alternativas) e estarão assim tão mal comparativamente com os titulares? Realmente são todos bons rapazes mas alguém tem que lhes dizer que o objectivo do jogo é por a bola na baliza do adversário mais vezes que o mesmo coloca na nossa...
ResponderEliminarE isso, como já disse atrás, não é com uma estratégia que aproveita a qualidade de desequilíbrio nos flancos para depois não ter várias unidades para finalizar na área. É confrangedor ver as bolas a saltarem para o meio de cinco ou seis jogadores na área e apenas um ser nosso, e tosco...