Relativizar a importância dos dois próximos jogos do Sporting, sendo salutar e benéfico para o clube, não deverá significar a menorização de uma série demasiado extensa de pequenos pormenores que nos últimos tempos têm chegado ao conhecimento da grande nação sportinguista, particularmente junto dos mais atentos e sensíveis à causa leonina.
Do extenso rol de factos surpreendentes com que temos sido confrontados, sobressai a abrupta "bipolaridade" exibida ultimamente por Ricardo Sá Pinto, mais nas convocatórias decididas para os dois últimos jogos e em partucular nesta deslocação à Hungria, que nas alterações tácticas inopinadas e radicais que ensaiou.
É minha profunda convicção de que Sá Pinto, na ânsia desesperada de conseguir "dar a volta" a um texto já difícil de decifrar, terá começado a percorrer o insustentável caminho que acabou por conduzir o seu antecessor para fora de Alvalade, ainda que através de processos completamente diferentes: a perda do balneário!
Não sei se a aparente "bipolaridade" de Sá Pinto, resultará de impulsos pessoais mais ou menos amadurecidos, ou se obedecerá a uma estratégia concertada em almoços públicos noticiados por uma CS ávida dessas "alcoviteirices". Penso que se intenções reais e sérias dessa natureza exixtissem na estrutura da SAD leonina, seriam devidamente planeadas nos bastidores de Alcochete, sem a mínima exposição pública. Confesso a minha perplexidade perante acontecimentos desta ordem, a menos que a intencionalidade lhes esteja subjacente.
Há muito que o Sporting nos habituou a estes intermináveis e complexos jogos de xadrês. Há muito que sobre os céus de Alvalade paira uma gigantesca nuvem em forma de ponto de interrogação, que faz a grande nação leonina viver o desânimo de ombos descaídos e os especuladores da CS, esfregar as mãos de contentamento. Oxalá os dois jogos que se avizinham, não transformem a nuvem que teima em cobrir Alvalde, em tempestade séria.
Leoninamente,
Até à próxima
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