A 6 de Maio de 2011, Carlos Freitas apresentava André Carrillo como novo jogador do Sporting, enquadrando o jovem talento peruano num projecto a prazo, reduzindo o grau de exigência e afirmando a intenção do clube de lhe conceder o tempo necessário à afirmação das suas potencialidades.
"La Culebra", como carinhosamente era chamado pelos adeptos do Allianza de Lima de onde procedeu, numa operação que custou aos cofres leoninos 1,3 M€ por 85% do seu passe e auferindo um vencimento anual próximo dos 200 m€ num contrato com a duração de cinco anos, iniciou quase um mês depois os trabalhos da pré-época, sem adivinhar sequer o que lhe estava reservado.
Contingências de ordem vária atiraram-no para a titularidade bem antes do que estaria à espera e o resto todos nós sabemos, mas no vídeo abaixo apresentado, poderão ser recordados alguns dos bons momentos que nos tem oferecido.
É um diamante valioso que só necessita ser convenientemente lapidado para que todos possamos assistir à sua inevitável explosão. Quando Ricardo Sá Pinto conseguir incutir-lhe ideias mais precisas sobre a importância do sentido colectivo que exige o jogo que respira por todos os poros, quando conseguir perceber que o futebol europeu não lhe proporciona o espaço e o tempo a que se habituou desde menino no seu Peru, quando descobrir que a impetuosa lealdade com que aborda os lances é fortemente penalizada em Portugal e particularmente no clube que serve, quando finalmente entender as virtudes da frieza na hora da decisão e quando interiorizar verdadeiramente o lema sagrado do clube que serve, terá Alvalade e outros estádios por essa Europa fora a seus pés. Porque ele poderá ser um desses intérpretes que fizeram do futebol o desporto mais apaixonante de quantos o génio humano foi capaz de inventar...
Para glória do Sporting Clube de Portugal !...
Leoninamente,
Até à próxima
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