«FC Porto, Benfica e Braga devem olhar para a Liga espanhola sonhando que a vantagem que vai minguando do Atlético de Madrid, já foi de dez pontos, e está enevoada pelo perigoso e próximo bafo dos perseguidores, Real Madrid e Barcelona, se replique por cá após o tropeção do Sporting.com o Moreirense.
Nota-se que os dragões estão cansados, mas irão à alma buscar energias para o combate. As águias não sofrem golos há seis jogos e apesar da vitória magra e sofrida frente ao Marítimo, sente-se o grupo mais confiante e Lucas Veríssimo é central de eleição. O Braga continua na dinâmica positiva de Carlos Carvalhal e ainda está ali à espreita a ver o que lhe toca como o mais astuto dos predadores. Os leões estão no topo da classificação, mas essa muralha não é inexpugnável e aproximam-se os dias de maior pressão.
A nação sportinguista está sequiosa de matar a sede de 18 anos e ali à distância de longas nove jornadas, mora o oásis paradisíaco desejado por todos. Tem confiança no treinador e numa equipa que na união e garra não precisa de aprender nada com ninguém, contudo, desconfia de tudo o que gravita em torno do futebol e da capacidade das lentes do VAR não se enganarem por dois centímetros. Com cinismo e muito pessimismo, uma personagem do filme "Os condenados de Shawshank", afirmava: "a esperança é uma coisa perigosa". Ora, em Alvalade, a esperança não é perigosa, continua a ser o combustível de uma paixão inabalável e eterna, é algo que vem do coração, não tem preço como o amor verdadeiro.
Não há exércitos invencíveis e a sorte não dura sempre, tenhamos isto em conta. Mas a apregoada "estrelinha" de Rúben Amorim é uma narrativa inspiradora e que dá força mental aos seus rapazes, no entanto, o mérito não está só no sopro amigo dos deuses da fortuna, é fruto de um magnífico e corajoso trabalho do jovem técnico.
Além do mais, a comunicação de Ruben Amorim e a coerência do seu discurso têm sido cruciais na estabilidade do projecto. Ao longo de toda a temporada, o técnico tem sido prudente e racional, nunca oscilou, e a única vez em que pisou o risco da lucidez, arriscando para lá das cautelas que construíram a sua boa imagem foi em Fevereiro, após a vitória por 2-0 contra o Paços de Ferreira, em que disse: "se for campeão é normal, se não for campeão é porque o treinador não percebe nada disto". Não sei o que irá acontecer, mas há algo de que tenho a certeza absoluta: Ruben Amorim percebe muito disto. É um grande treinador.
O Sporting é um clube onde rapidamente se passa da euforia à depressão, ou vice-versa, faz parte do seu código genético onde tantas vezes vírgulas sem importância se tornam um drama. Comentava um dia Arséne Wenger que "quando comemos caviar todos os dias, é difícil comer salsichas". Ruben Amorim nem deve deixar provar o sabor do caviar ao seu grupo, é com as salsichas do "jogo a jogo", a deixar a pele em campo que se ultrapassa esta via-sacra. E a permanente lucidez do seu discurso é agora fundamental e meio caminho andado.»
"Vem do coração, não tem preço como o amor verdadeiro"!...
Leoninamente,
Até à próxima
Vem aí o Rui Costa o tal...dos saltinhos.
ResponderEliminarÉ nessa corja que está o problema!
SL
Caro Álamo:
ResponderEliminarSaiu-nos o Rui Costa, com o Novre no VAR. Benfica sempre limpinho e clarinho, como diz o guedelhas da Amadora.
Grande Abraço
Nao faco ideia quem é o novre, Rui Costa mais um aebitro do Porto. Sera que nao ha arbitros do Sul para o Sporting? Continuo a nao perceber porque vivem os Sportinguistas a falar no slb quando é o Porto que esta na luta comnosco. Dico marques inanarravel e toda a gente fala no slb. Nao percebo...
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