Que me perdoem todos os que eventualmente possam entender ter eu mandado para as urtigas todos os manuais dos bons usos, costumes e respeito que sempre defendi e continuo a defender, com esta minha composição gráfica.
Mas quem não se sente nunca poderá pretender ser considerado como boa gente. E eu como sportinguista, senti como uma afronta sem medida ao Sporting Clube de Portugal, a decisão do Conselho de Disciplina da FPF de relevar pela bagatela de uma inocente multa e enviar para o caixote do lixo das coisas insignificantes, o duplo pirete de um treinador da nossa Liga dirigido ao decano dos treinadores portugueses, enquanto entendeu aplicar a um outro treinador, por, pretensamente, dirigir a um 'manso qualquer' a simples e corriqueira frase, ouvida em todos os jogos do nosso futebol, de "vai p'ró c......, vai-te f....", uma volumosa e inaudita sanção de 15 dias de suspensão.
Quem ousasse colocar num dos pratos de uma balança o "duplo pirete" do treinador do Rio Ave dirigido a Jesualdo Ferreira, colocando no outro prato o pretenso "duplo insulto" do treinador do Sporting dirigido ao árbitro auxiliar Nuno Manso, não ficaria surpreendido pelo facto do fiel dessa balança ficar imóvel, exactamente, no meio da escala, no ponto zero. Porque um "duplo pirete" significará sempre "vai p'ró c......, vai-te f....", enquanto este "duplo insulto" significará sempre o mesmo que um "duplo pirete"...
Tal não me parece que tenha sido o entendimento do excelso CD da FPF liderado por Cláudia Cruz Santos, que entendeu penalizar ambos os casos de forma diferente e aberrante, desvalorizando, grosseiramente e segundo inconfessáveis interesses, o "duplo pirete", enquanto penalizou de forma atrabiliária o "duplo insulto". Ao ponto de eu, como sportinguista, me sentir ofendido e, colocado perante a incongruente falta de balança que parece não existir por aquelas bandas, me sentir no pleno direito de lhe devolver o "simples pirete" que entendo, ela e os seus pares, terem dirigido ao Sporting Clube de Portugal, absolutamente conforme a imagem que construí e acima publiquei. Daqui do meu canto...
Um pirete para Cláudia Santos e seus pares!...
Leoninamente,
Até à próxima
A desproporção deste castigo, comparativamente a tantos outros que lamentavelmente temos visto, assistido e com recorrentes imagens gravadas, configura-se "per si", numa exemplar aberração de ordem disciplinar.
ResponderEliminarUm relatório, para ter validade e poder fundamentar juízos, tem que recolher provas irrefutáveis, testemunhos credíveis e promover a audição e/ou mesmo a eventual acareação dos intervenientes e considerar a admissão da matéria contraditória, que possa ser alegada.
E depois, então decide-se em consciência, em conformidade, com equidade, com proporcionalidade, com ponderação e bom senso, em razão da matéria de facto e do Direito.
O que se verifica, é contrário à aplicação de elementares regras democráticas de cidadania, ou seja, mais não é do que dar poder absolutista a uma montagem encadeada de prepotência corporativista de um órgão disciplinar, com desmesurado poder e arrogância, pois decide com lastro em aparências e intuitos persecutórios, relativamente a pessoas e instituições.
Tal, é gravíssimo, por inadequado, por altamente reprovável e completamente inadmissível em sociedade, pois quem tem por obrigação ajuizar, decidir e punir credível e justa, jamais o poderá fazer com base em meras e parciais suposições e/ou declarações unilaterais de apenas uma e exlusiva parte, no que parece ter sido supostamente dito e afirmado, por alguém.
Tal é arbitrário, injusto, ferido de legalidade, incongruente com a Lei e lesivo do interesse dos directamente envolvidos e também de terceiros.
O até agora imperado, do quero, posso e mando, jamais pode continuar, a bem da credibilidade, da igualdade e da salutar concorrência das competições.
Os Srs. árbitros, têm e devem ser escrutinados e permanentemente avaliados, por entidade independente, idônea, imparcial e superlativa.
Quem avalia, também tem que ser avaliado - quem castiga, também se deve submeter à aplicação de sanções/castigos.
Urge alterar, criar uma estrutura com competência e isenção, que actue de forma dinâmica e em permanente actualização, adequando os meios e instrumentos regulamentares e orientadores, em consonância e harmonia, com as Leis democráticas que regem o País.
Interagindo com os agentes desportivos e a tutela governamental.
Muitíssimo grave, tudo isto que há muito se passa.
Muito trabalho preparatório há por fazer, mas duvido que haja vontade para modificar aquilo que está profundamente errado.
Até que um dia...