Através de 37 reuniões em oito grupos de trabalho distintos, a LPFP realizou, esta quarta-feira, mais uma edição das Jornadas Anuais que tem vindo a levar a efeito nos últimos anos. Entre as muitas e variadas alterações sugeridas, de destacar, na sequência da reunião com o grupo de trabalho jurídico, a "reflexão em torno do quadro legal aplicável às habilitações dos treinadores", conforme se poderá ler no comunicado emitido pela Liga.
Sendo tema que nas últimas épocas tem feito correr muita tinta, as habilitações dos treinadores, toda a parafernália de critérios, prepotências e outros desmandos que envolvem a inscrição de um candidato a treinador principal da I Liga e todas as limitações que corporativa e completamente à margem dos mais elementares princípios que deveriam reger a formação dos técnicos de futebol e em flagrante contraste com a franca e estimulante acessibilidade, no tempo e no modo, que se verifica em qualquer outra profissão, parecem ter despertado, finalmente, a atenção de quem de direito e não terá surgido por acaso esta iniciativa da Liga.
Não terá sido estranho a este novo movimento o recrudescimento do escrutínio por parte da anquilosada ANTF e da autêntica abencerragem que a continua a liderar e que só o incompreensível comodismo de toda uma classe tem permitido, que a chegada de Rúben Amorim ao Sporting tenha levado essa tétrica figura a acusar o Sporting Clube de Portugal de "alinhar em situações desconformes com a Lei, em clara negação do seu legado".
Aguardemos com justa expectativa as alterações que, por influência directa e indirecta da Liga virão a ser implementadas, na certeza de que se algo vier a melhorar, todos os treinadores de futebol ficarão a dever um voto de gratidão ao Sporting CP e a Rúben Amorim.
"Há mau tempo no canal" do Zé do Bombo!...
Leoninamente,
Até à próxima
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