sábado, 6 de abril de 2013

O caminho faz-se caminhando !...

Valentin, faltam só 18!...

Um primeiro tempo em que a equipa do Sporting foi claramente superior, tanto na dinâmica ofensiva, quanto no acerto revelado defensivamente. Contudo essa superioridade não se traduziu em flagrantes oportunidades de golo, acabando a equipa leonina por conseguir a justa vantagem que se verificava ao intervalo, através da obtenção do único golo, na transformação de uma grande penalidade cometida por Anilkon sobre Bruma, concretizada por Capel através de cobrança irrepreensível, com o guarda-redes a atirar-se para o lado contrário daquele para onde o espanhol enviou a bola.
A segunda parte começou , praticamente, com o Moreirense a conseguir o empate, através de  Ghilas que ludibriou Rojo e de trivela, quase sem ângulo, obteve um golo de belo efeito que naturalmente gelou Alvalade. Mas o Sporting, poucos minutos depois, através de uma recuperação de bola de Ilori que de imediato a endossou para André Martins. Este progrediu e aproveitando excelente desmarcação de Cadric sobre a direita, colocou-lhe a bola de modo a que este conseguisse quase sobre a linha final centrar atrasado para a concretização inapelável de Wolfswinkel.
Julgar-se-ia que o sofrimento leonino acabara. Puro engano. Na marcação de um livre sobre a esquerda, mais uma falha de marcação dos centrais do Sporting e Aníbal Capela a marcar de cabeça, quase sem oposição. Rui Patrício também não sairá sem pecados deste golo, mas o facto é que foi o Sporting a complicar o que já de si não se afigurava fácil, dada a forma compacta como os Cónegos defendiam e, com a perspectiva de levarem um ponto de Alvalade, ainda baixaram mais as linhas.
Até final, repetiu-se o sofrimento de Braga. Recordo as imagens de Bruno de Carvalho no banco, enquanto o relógio começara a contagem dos 4 minutos de compensação dados por Artur Soares Dias, com a convicção no olhar de que ainda conseguiríamos a vitória. E não é que conseguimos mesmo?! Pois é verdade. Alvalade voltou a repetir a pedreira de Braga. Aos 93 minutos, a meio do meio campo adversário, Tiago Ilori, ligeiramente descaído para a direita, com pés de veludo e como se fosse a coisa mais natural do mundo, lançou por alto e em profundidade para a pequena área, onde Wolfswinkel amorteceu de cabeça para Viola, que de cabeça também, conseguiu o seu primeiro golo com a camisola leonina para o campeonato e arrancar a ferros uma vitória tão justa quanto saborosa e importante para as aspirações do Sporting. Um golo que valerá a pena rever no link que atrás deixei. Um hino ao futebol, em Alvalade ou em qualquer parte do mundo. Tiago, não saltaste a preceito no golo de Aníbal Capela, antes desengonçado e de costas, mas... estás definitivamente perdoado!
Como o professor Jesualdo referiu no final do encontro, veio de novo à superfície a ingenuidade da equipa. Mas também veio, diria eu, uma crença tremenda, uma vontade fantástica de vencer, até que soasse o derradeiro apito do árbitro.
A equipa vai melhorando em todos os aspectos do jogo, vai mostrando uma assinalável recuperação da resistência física, vai revelando uma agradável alegria no jogo e deixa transparecer uma confiança enorme e uma fé que nada tem a ver com tempos passados.
Faltam cinco finais. Será porventura muito difícil vencê-las todas. Mas o caminho faz-se caminhando.

Leoninamente,
Até à próxima

2 comentários:

  1. Álamo, só sublinhar que este não foi o primeiro golo de Viola pelo Sporting CP, e sim o 2º (já tinha marcado na Liga Europa, frente ao Videocoiso)...

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  2. Obrigado Mauro, tens toda a razão. Dou a mão à palmatória. Sem modificar o sentido, já procedi à correcção devida.

    Um grato abraço.

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