A pérola que transcrevo a seguir veio parar, em momento de profunda e hilariante ironia de toda a gente decente e no meio da bambochata que o "Mercado de Inverno do Futebol" nos vai oferecendo neste Janeiro de 2019, à minha caixa de correio electrónico, através de mão amiga, pretendendo naturalmente reflectir e glosar, as singulares especificidades da língua portuguesa, tão traiçoeira ou maravilhosamente elástica, marrando quase de caras com a tendência da quase generalidade dos jornalistas que vão tratando das coisas do futebol neste país, para suportarem, com idiota e nojenta complacência, subserviência e a mais completa ausência de dignidade, espírito crítico e de denúncia, todas as asininas "filhasdasputices" que à famigerada estrutura - e/ou "gabinete do crime" - do nosso, infelizmente, vizinho do outro lado da rua, lhes apraz idealizar e levar à prática, perante o silêncio e inacção daqueles a quem deveria competir zelar pela observância da lei, da ética e dos costumes...
Por isso decidi partilhá-la por aqui, para que aos bois nunca se deixe de chamar pelos respectivos nomes:
"Uma das histórias judiciais que ficaram célebres, na primeira metade do século XX, teve a ver com a defesa de um arguido acusado de chamar "filho da puta" ao ofendido, expressão que, na altura(só?), era considerada altamente ofensiva.
Nas suas alegações, o escritor e advogado Ramada Curto começou por chamar a atenção do juiz para o facto de muitas vezes se utilizar esta expressão em termos elogiosos:
«Grande filho da puta, és o melhor de todos!», ou carinhosos:
«Dá cá um abraço, meu grande filho da puta!», tendo concluído da seguinte forma:
«E até aposto que, neste momento, V.Exa. está a pensar o seguinte:
"Olhem lá do que este filho da puta não se havia de ter lembrado só para safar o seu cliente!"...»
Chegada a hora da sentença, o juiz vira-se para o réu e diz:
«O senhor está absolvido, mas bem pode agradecer ao filho da puta do seu advogado!»"
Pois meus caros leitores sportinguistas, estou em crer que muito gratos teremos e deveremos estar aos filhos da puta que se intrometeram na transferência de Idrissa Doumbia para Alvalade, pelos asininos métodos utilizados que, infelizmente para eles, acabaram por cair no domínio público...
Como se russos e marfinenses fossem gente estúpida!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
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