domingo, 31 de outubro de 2021

A melhor crónica do jogo Sporting-V.Guimarães



Felizmente há Coates

«A entrada do Vitória prometeu um jogo disputado e de criação em ambas as balizas. Foram dez minutos de um jogo bem aprazível de um conjunto que trouxe talento para Alvalade – Marcus Edwards, Rochinha e Tiago Silva em zonas mais altas, enquanto Tomás Handel ligava o jogo desde o centro do terreno.
Porém, se há momento em que o Sporting de Amorim é eficiente e eficaz, esse é o momento defensivo. E mesmo quando permite que os adversários finalizem há Adán. E houve Adán quando foi preciso.
Encaixe tático acertado, Palhinha e Matheus Nunes tomaram conta dos duelos no meio e retiraram ao Vitória o período de maior posse.
Paulatinamente passou o Sporting a chegar a zonas de criação e aí Pote e Sarabia têm sempre qualidade para acrescentar. A definição da dupla criativa do Sporting nas costas de Paulinho foi deixando os vimarenenses em sobressalto – Ambos somaram um golo anulado, em lances de boa definição no último passe e finalização.
Tal como em tantas outras ocasiões, se não marca em Transição ou até em Organização, há Coates na bola parada. O uruguaio novamente a surgir ao segundo poste (como sempre) pós desvio de Paulinho ao primeiro, abriu o activo e deixou o Sporting totalmente confortável no jogo. Recorde que uma vez mais, a equipa de Rúben Amorim é das mais eficientes e competentes de toda a Europa no jogo defensivo.
Se Adán começou por estar em destaque, foram os seus compatriotas – Porro e Sarabia – quem mais contribuiu para o jogo ofensivo leonino ao longo da primeira parte. Porro subiu sempre desequilibrando no corredor – É impressionante a sua disponibilidade física – e num dos lances quase descobria o movimento de ruptura de Sarabia nas costas da defensiva adversária.
O talento ofensivo dos jogadores do Vitória, suportado pela boa organização coletiva da equipa de Guimarães trouxe muitas dificuldades ao Sporting nos últimos vinte minutos, já depois de Paulinho perder um cruzamento fabuloso de Nuno Santos.
Com Quaresma que entrou para criar problemas na zona de definição, Estupinan na grande área, e a criatividade de Janvier a alimentar o último terço, Rúben Amorim viu-se obrigado a recorrer à disponibilidade de Ugarte que substituiu o criativo Pote para fechar os caminhos da baliza de Adán, que uma vez mais foi determinante na segunda parte.
Alvalade presenciou a um dos bons jogos da Liga pela qualidade dos intervenientes de ambos os redutos e pela extrema organização tática de ambos os conjuntos. Uma vez mais, a coesão e marca defensiva do Sporting de Amorim, aliada à competência nas bolas paradas voltou a deixar os três pontos em Lisboa.
O campeão não fascinou ou encantou, mas mantém os traços que de si fizeram campeão, e já lidera a prova, depois de já ter jogado em Braga e defrontado o FC Porto.»

Como diz e bem um dos melhores analistas de futebol em Portugal, "a equipa de Rúben Amorim é das mais eficientes e competentes de toda a Europa no jogo defensivo". Fica tudo dito...

A melhor crónica do jogo Sporting-V.Guimarães

Leoninamente,
Até à próxima

1 comentário:

  1. Concordo, mas a ineficiencia ofensiva pode deitar a defensiva a perder num dia qualquer menos bom. Viva o Sporting! SL

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