Os minhotos desperdiçaram algumas boas oportunidades e a equipa da casa não perdoou quando teve uma chance. Liderança reforçada
«Virou-se a página do ano, mas o Sporting continua o conto de fadas que começou a ser escrito em 2020. Os leões passaram no teste que se esperava duríssimo com o Sp. Braga obtendo a primeira vitória sobre um rival directo em mais de um ano, e mantêm a liderança da Liga, colocando uma pressão extra sobre Benfica e FC Porto, que apenas hoje entram em campo. Quanto aos minhotos, saem da 13ª jornada a oito pontos da liderança, afastados do sonho do título há muitos anos perseguido por António Salvador.
Como se esperava, as duas equipas apresentaram-se com modelos tácticos semelhantes, bem encaixadas, disputando cada bola e cada centímetro de terreno como se disso dependesse uma temporada. Entrou melhor o Sporting, pressionante, com a linha defensiva muito subida, a conseguir asfixiar o adversário, com João Palhinha e João Mário a conseguirem superiorizar-se quase sempre a Al Musrati e João Novais, impedindo que a bola chegasse a Ricardo Horta e Paulinho. Apesar deste domínio inicial e de algumas ameaças, os leões não conseguiram criar situações de remate.
O ritmo infernal imposto pela equipa da casa não durou muito tempo. A meio da primeira parte, os duelos começaram a ficar mais equilibrados e houve mais tempo para o Sp. Braga ter a bola, sabendo quase sempre o que lhe fazer. Com constantes mudanças de flanco, os homens de Carlos Carvalhal começaram a desposicionar a defensiva contrária. E, num período de apenas oito minutos, dispuseram de três lances claros para marcar. Primeiro, Adán agarrou a tentativa de chapéu de Ricardo Horta; depois, o mesmo Horta atirou ao lado na sequência de canto; por fim, Al Musrati atirou uma bomba ao poste, ficando no chão, de mãos na cabeça.
O Sp. Braga acabou a primeira parte claramente por cima, mostrando mais maturidade e solidez táctica, e haveria de regressar assim do intervalo. Mas foi o Sporting que marcou, numa jogada bem desenhada entre Nuno Mendes e Nuno Santos, concluída com um remate do até então apagadíssimo Pedro Gonçalves.
O golo acabou por mudar completamente o cariz do jogo, deixando o Sporting mais confortável à espera da subida do adversário. Ricardo Horta haveria de perder novo duelo com Adán, naquele que foi o último momento em que o Sp. Braga esteve de facto perto de marcar. Por essa altura, já Rúben Amorim tinha mexido na equipa, colocando Sporar e Tabata nos lugares de Nuno Santos e Tiago Tomás, de forma a segurar a bola o mais longe possível da sua grande área. A entrada de Matheus Nunes, pouco depois, que se fixou mais sobre a direita do meio-campo, acabou por ser o cimento que faltava: o Sporting ficou com o controlo do jogo na mão, com o bónus de ter sido o jovem brasileiro a aumentar o resultado, numa jogada em que o maior mérito vai para Sporar e o maior demérito vai para Esgaio e Rolando, batidos em velocidade pelo esloveno.
Com 2-0, o jogo ficou definitivamente fechado. Aí, a equipa de Rúben Amorim foi grande na forma como conseguiu gerir a bola, o tempo e o adversário, deixando-o jogar em zonas onde não poderia ser perigoso. Carvalhal, em desespero, ainda tentou Schettine, abdicando de Galeno, mas o jogo mais directo e os inúmeros cruzamentos na recta final apenas reforçaram o grande jogo das torres da defesa da casa, com Coates e Feddal à cabeça. O leão afastou de vez um dos concorrentes directos e continua no topo, reforçando a crença no título a cada jornada que passa. Não é para menos.»
Terá sido mais ou menos assim que vi o jogo - tirando o melão, claro!...
O melhor em campo para mim?!...
Pedro Porro, naturalmente!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
Um tremendo esforço colectivo que deu frutos! Melões pois claro!!!
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