«As ausências fizeram-se notar no Sporting?
Muito. Com mexidas forçadas na defesa, o Sporting perdeu consistência defensiva e capacidade para construir com critério e qualidade, em especial pelo flanco esquerdo. Na frente, Sporar teria dado muito jeito, fosse de início ou para lançar durante o jogo, até porque a defesa do Rio Ave esteve sempre muito baixa, impedindo os leões de atacarem a profundidade, aquilo em que são mais fortes. Ficou bem clara a falta de opções do plantel.
Houve mérito do Rio Ave na forma como defendeu?
Os vila-condenses jogaram com as linhas recuadas, obrigando o Sporting a passar a maior parte do tempo às voltas, à procura de uma brecha por onde entrar. Na primeira parte, chegou a roçar a estratégia do autocarro, tal foi o desinteresse pela bola e pelo ataque. Mas no segundo tempo, muito graças à capacidade de transporte de Francisco Geraldes e à velocidade de Gelson Dala e Mané, o Rio Ave conseguiu esticar o jogo na frente.
Amorim deve ficar preocupado com a incapacidade do Sporting para criar perigo após sofrer o empate?
Mesmo com mais de meia hora para chegar ao 2-1, os leões apenas conseguiram enquadrar um remate com a baliza contrária – foi de Coates, já nos descontos. De resto, sentiram dificuldades que já não são novas; quando é preciso assumir o ataque, especialmente contra equipas que não dão espaço nas costas da linha defensiva, o leão sofre.»
Contra factos, de pouco valerão os mil e um argumentos que terão ficado a bailar na mente de uma boa parte dos sportinguistas! A "manta" de que Rúben Amorim dispõe neste momento, é demasiado curta. Ou há capacidade para uma, ou duas ou mesmo três intervenções na janela deste "mercado de Inverno", ou o sofrimento irá continuar e os objectivos - há quem lhes chame sonhos! - correrão o sério risco de não poderem ser cumpridos...
Filhoses de água ninguém faz!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
Há anos que andamos arredados da liga dos campeões lá fora e de sermos campeões cá dentro. Isso explica, em parte, que os nossos jogadores estejam permanentemente desvalorizados financeiramente não obstante o altíssimo rendimento desportivo de alguns. Ou há capacidade para investir - bem - o mínimo indispensável durante as janelas de mercado, ou a contento de terceiros o círculo vicioso jamais será quebrado. Em nossa casa há que haver quem saiba o que fazer ... para podermos continuar a sonhar fundamentadamente.
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