«... Daí que surjam como inexplicáveis as expulsões de Carlos Carvalhal e de Rúben Amorim, na final da Taça da Liga. Pelo que se viu, o pior que possam ter feito foi trocar uns palavrões e mandar-se àquela parte, atitudes feias mas que as transmissões televisivas nos permitem ver sistematicamente repetidas pelos próprios jogadores - dirigidas ao adversário ou mesmo ao apitador, que faz orelhas moucas. E estragou-se uma final por causa de palavreado ordinário? Não se resolvia o problema com o cartão amarelo? E na tribuna os senhores doutores e correlativos - todos em desrespeito pelo distanciamento social, lindo exemplo… - trataram-se como? Por vossa excelência?
Dito isto, há que sublinhar que a vergonha não são as reacções dos treinadores, ainda que intempestivas, mas os abusos de alguns adjuntos, suplentes e assessores que se erguem dos bancos aos urros, em protesto ensaiado pelo que foi ou pelo que pretendem convencer-nos que aconteceu. É esse excesso grotesco que devia ser contido, com regras claras e punições severas - basta olhar para Inglaterra. Protagonistas, os treinadores que arranquem os cabelos. Figurantes, os moços da cambada ululante que calem as matracas. Enquanto isso não for feito, o regabofe continuará e os Tiagos Martins da vida aí estarão para fazer asneira.
Não esteve mal o Sp. Braga, em Leiria, mas a verdade é que deixou voar um pássaro que poderia constituir um marco no crescimento de uma equipa que perdeu, entretanto, para o Paços - de Pepa, grande trabalho! - o quinto lugar na Liga e já tem o V. Guimarães à perna. Diga António Salvador o que disser, voltou a perder com um bando de putos liderado pelo mano mais velho. O resto...»
Bem prega "frei Tomás"!...
Leoninamente,
Até à próxima
Adorei a última frase do texto de Alexandre Pais!
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