VENDA DE MATHEUS PEREIRA AJUDA FALTA DE LIQUIDEZ DA SAD
«Os efeitos nefastos que a pandemia e a paragem competitiva provocaram nas finanças do Sporting, cujo sinal maior foi o não pagamento da primeira tranche ao SC Braga no âmbito da transferência de Rúben Amorim para Alvalade, sem esquecer a redução salarial do plantel e a decisão de colocar em lay-off grande parte dos restantes funcionários, tem também implicações na estratégia da SAD no reforço do plantel a pensar na próxima temporada.
Se parte dos milhões da milionária venda de Bruno Fernandes estavam reservados para investimentos no plantel, esse valor está agora retido, sendo canalizado prioritariamente para fazer face às despesas correntes do Sporting, mesmo sabendo-se que todas as medidas tomadas pela Direcção reduziram e muito as despesas correntes, numa altura em que as receitas são escassas.
O mesmo é dizer que o trabalho que estava a ser desenvolvido por Hugo Viana, com contactos tendo em vista a contratação de jogadores, está, agora, de certa maneira condicionado por essa falta de liquidez. Embora seja um dado quase adquirido que o mercado de transferências terá de se prolongar no tempo e não até 31 de Agosto como era regra, só futuras vendas e a normalização dos campeonatos poderão dar outro fôlego financeiro à SAD para atacar o mercado no desejado reequilíbrio do plantel. Isto, claro, sem falar que o incumprimento com o SC Braga deixa em alerta outros clubes...
Para já, o Sporting tem garantido até Junho cerca de 10 milhões de euros, provenientes do West Bromwich Albion, pelo facto do clube inglês estar obrigado a exercer a cláusula de opção por Matheus Pereira.
É um encaixe importante, mas que será insuficiente para fazer face às necessidades, quer na tesouraria, quer no que diz respeito a investimentos.
Por isso, será com a venda de outros jogadores, dos que estão no plantel e outros que estão emprestados, que a SAD tentará realizar caixa para fazer face a todas as suas necessidades financeiras e, assim, reforçar o plantel. Se bem que a cedência de jogadores excedentários possa, de alguma maneira, também facilitar negociações futuras. Aliás, não foi por acaso que Salgado Zenha falou em investimentos parados. Na academia... mas também no plantel.»
Nas antigas instalações industriais, locomotivas ou embarcações, os fogueiros tinham como suas mais importantes responsabilidades a operação, manutenção e limpeza das caldeiras a vapor, contando com a preciosa colaboração, particularmente no aprovisionamento e manuseamento do carvão e na limpeza e manutenção das fornalhas, de profissionais colocados imediatamente a seguir na escala hierárquica, como seus ajudantes ou aprendizes. Eram os chegadores, talvez porque lhes competisse fazer 'chegar' aos fogueiros o carvão que estes depois haveriam de introduzir nas fornalhas, consoante as exigências da produção de vapor.
Tenho por aqui recorrido à figura do fogueiro, para simbolizar, sem pretender ofender quem quer que seja, alguns responsáveis de vários OCS, sempre que, acidental ou intencionalmente, pisam a linha vermelha que deveria separar as boas das más intenções no tratamento de questões que, directa ou indirectamente, se debrucem sobre o quotidiano do Sporting, carregando zelosamente com carvão a fornalha onde desejarão depois ver reduzida a cinzas a história honrada de um dos maiores clubes portugueses.
Sempre que me tem chegado a mostarda ao nariz, já por aqui publiquei composições de imagens de 'fogueiros' transportando pazadas de carvão, destinadas a queimar viva uma instituição com 114 anos de história, como exemplos paradigmáticos do jornalismo que deveria mostrar outro respeito por quem lhes proporciona o ganho do pão com que se sustentam e aos seus.
Hoje trago ao conhecimento dos meus leitores a imagem de um novo 'chegador de fogueiro', que vem enriquecer a 'galeria dos notáveis', superiormente liderada pelo 'fogueiro' Vitor Serpa, ilustríssimo director do jornal A Bola: trata-se de um também jornalista do mesmo jornal, Eduardo Marques que, a julgar pela artigo que publicou hoje mesmo e que acima reproduzo, o citado senhor director estará, alegadamente, a iniciar na exigente profissão de 'queimar o Sporting'!...
Registamos e acompanharemos atentamente a carreira!...
Leoninamente,
Até à próxima
Hoje trago ao conhecimento dos meus leitores a imagem de um novo 'chegador de fogueiro', que vem enriquecer a 'galeria dos notáveis', superiormente liderada pelo 'fogueiro' Vitor Serpa, ilustríssimo director do jornal A Bola: trata-se de um também jornalista do mesmo jornal, Eduardo Marques que, a julgar pela artigo que publicou hoje mesmo e que acima reproduzo, o citado senhor director estará, alegadamente, a iniciar na exigente profissão de 'queimar o Sporting'!...
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Leoninamente,
Até à próxima
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