O homem mais odiado
«Nos EUA já se dá por concluída a época da maior parte dos desportos. Por ali questionaram os adeptos sobre como seria a sua relação com as suas modalidades depois desta pandemia. Pois 72 por cento responderam que não se sentiam em segurança a assistir a jogos nos recintos desportivos sem a descoberta de uma vacina e outros 12 por cento afirmaram que só com distanciamento social admitiam um regresso aos pavilhões e estádios.
Curiosamente, na semana passada, aqui no Record, reflectia sobre como diversos protagonistas e entidades se pronunciavam sobre o regresso das competições mas ninguém se lembrou de sentir o pulso aos adeptos em Portugal. São vários os modelos ponderados, na maior parte dos casos à porta fechada, para que haja o mínimo perigo de alastramento da doença, e se concluir uma temporada. Porém, continuam a pensar curto e, como escrevia Tolstoi, "há quem olhe para a floresta e só veja lenha para a fogueira", porque parece que não entendem que, apesar da paixão pelos emblemas ser a mesma, o relacionamento dos adeptos com as modalidades irá mudar drasticamente.
E as vacinas não vão chegar amanhã, demoram até chegarem à universalidade dos cidadãos, assim, o futebol nos próximos 18 meses será realizado em circunstâncias diversas das que estávamos habituados, com transmissões televisivas, no entanto, sem adeptos a apoiar as suas cores. Nestes dias ouvi explicarem os avanços nas vacinas e mostravam que em termos europeus é a alemã CureVac que está na linha da frente.
Todos se recordam de que na Bundesliga, antes dos estádios encerrarem, o homem mais odiado, contestado por todas as massas associativas que lhe chamavam o que nunca Maomé disse do toucinho, era o proprietário do Hoffenheim, Dietmar Hopp, e até jogos se interromperam por sua causa. Se a salvação vier dos laboratórios dos quais ele é o accionista maioritário só podemos ter a tribo do futebol agradecida a quem antes maltratava.
Até nestes sortilégios o desporto-rei é único, que venha a vacina rápido, de onde quer que seja, para a bola rolar com os adeptos a cantar e apoiar em total segurança, pois esse é o espectáculo que amamos.
P.S.: Adoro quando o Sporting é pioneiro e tantas vezes o foi na sua gigante história. Agora, ser pioneiro em ‘lay-off’ entre os três grandes depois de realizado um empréstimo obrigacionista, antecipação de receitas de direitos televisivos, venda milionária de Bruno Fernandes, é mais uma nódoa numa direcção que continua a não confirmar a competência e profissionalismo que prometeu em campanha. E ainda veio mais outra medalha de vergonha para a farda de Varandas, o não pagamento da primeira tranche da operação Rúben Amorim. Era bom que o presidente e os jovens com pouca experiência de vida que o acompanham, soubessem que quem não tem dinheiro não tem vícios e que quando aristocratas falidos se metem a jogar à roleta russa todos sabem antecipadamente qual será o destino.»
(Rui Calafate, Factor Racional, in Record, hoje às 18:18)
Quisera que a gélida crueza de mais um Factor Racional de Rui Calafate, pudesse, em curtíssimo prazo, ser amenizada pelo milagroso e rápido aparecimento de uma ou mais vacinas que nos livrassem da "besta"...
Quisera também que as duras palavras com que atinge os actuais responsáveis leoninos pudessem, em ainda mais curto prazo, vir a revelar um agradável travo de injustiça.
Mas tanto num quanto noutro caso, temo que lhe assista uma grande parte, senão mesmo toda a razão...
Este maldito vírus não escolhe caminhos nem alvos e parece mesmo apostado em desnudar toda a 'realeza', impante e insolente, ingénua ou incompetente, que passeia pela praça mais pequena deste nosso 'pobre bairro'!...
Que mal fizemos nós aos deuses?!...
Leoninamente,
Até à próxima
«Nos EUA já se dá por concluída a época da maior parte dos desportos. Por ali questionaram os adeptos sobre como seria a sua relação com as suas modalidades depois desta pandemia. Pois 72 por cento responderam que não se sentiam em segurança a assistir a jogos nos recintos desportivos sem a descoberta de uma vacina e outros 12 por cento afirmaram que só com distanciamento social admitiam um regresso aos pavilhões e estádios.
Curiosamente, na semana passada, aqui no Record, reflectia sobre como diversos protagonistas e entidades se pronunciavam sobre o regresso das competições mas ninguém se lembrou de sentir o pulso aos adeptos em Portugal. São vários os modelos ponderados, na maior parte dos casos à porta fechada, para que haja o mínimo perigo de alastramento da doença, e se concluir uma temporada. Porém, continuam a pensar curto e, como escrevia Tolstoi, "há quem olhe para a floresta e só veja lenha para a fogueira", porque parece que não entendem que, apesar da paixão pelos emblemas ser a mesma, o relacionamento dos adeptos com as modalidades irá mudar drasticamente.
E as vacinas não vão chegar amanhã, demoram até chegarem à universalidade dos cidadãos, assim, o futebol nos próximos 18 meses será realizado em circunstâncias diversas das que estávamos habituados, com transmissões televisivas, no entanto, sem adeptos a apoiar as suas cores. Nestes dias ouvi explicarem os avanços nas vacinas e mostravam que em termos europeus é a alemã CureVac que está na linha da frente.
Todos se recordam de que na Bundesliga, antes dos estádios encerrarem, o homem mais odiado, contestado por todas as massas associativas que lhe chamavam o que nunca Maomé disse do toucinho, era o proprietário do Hoffenheim, Dietmar Hopp, e até jogos se interromperam por sua causa. Se a salvação vier dos laboratórios dos quais ele é o accionista maioritário só podemos ter a tribo do futebol agradecida a quem antes maltratava.
Até nestes sortilégios o desporto-rei é único, que venha a vacina rápido, de onde quer que seja, para a bola rolar com os adeptos a cantar e apoiar em total segurança, pois esse é o espectáculo que amamos.
P.S.: Adoro quando o Sporting é pioneiro e tantas vezes o foi na sua gigante história. Agora, ser pioneiro em ‘lay-off’ entre os três grandes depois de realizado um empréstimo obrigacionista, antecipação de receitas de direitos televisivos, venda milionária de Bruno Fernandes, é mais uma nódoa numa direcção que continua a não confirmar a competência e profissionalismo que prometeu em campanha. E ainda veio mais outra medalha de vergonha para a farda de Varandas, o não pagamento da primeira tranche da operação Rúben Amorim. Era bom que o presidente e os jovens com pouca experiência de vida que o acompanham, soubessem que quem não tem dinheiro não tem vícios e que quando aristocratas falidos se metem a jogar à roleta russa todos sabem antecipadamente qual será o destino.»
(Rui Calafate, Factor Racional, in Record, hoje às 18:18)
Quisera que a gélida crueza de mais um Factor Racional de Rui Calafate, pudesse, em curtíssimo prazo, ser amenizada pelo milagroso e rápido aparecimento de uma ou mais vacinas que nos livrassem da "besta"...
Quisera também que as duras palavras com que atinge os actuais responsáveis leoninos pudessem, em ainda mais curto prazo, vir a revelar um agradável travo de injustiça.
Mas tanto num quanto noutro caso, temo que lhe assista uma grande parte, senão mesmo toda a razão...
Este maldito vírus não escolhe caminhos nem alvos e parece mesmo apostado em desnudar toda a 'realeza', impante e insolente, ingénua ou incompetente, que passeia pela praça mais pequena deste nosso 'pobre bairro'!...
Que mal fizemos nós aos deuses?!...
Leoninamente,
Até à próxima
o mal que fizemos foi ao SCP ,e tu calafate , também alinhaste , embora te demarcasses cedo .quanto a estes escroques que dizem ser a direção do SCP , isto do r.amorim será all in ,ou é alguma jogada nova ???
ResponderEliminarÓ Leonino, tem cuidado com o excesso de água tónica! Não se pode acreditar em tudo o que certos iluminados recomendam. Melhor será tomar mesmo hidroxicloroquina pura!...
EliminarO Sporting foi sempre a tábua de salvação dos jornais desportivos; quando não tem outras notícias desaguam no Sporting. Isso já é assim há muitos anos. Então agora, os três à beira da falência!
ResponderEliminarSL
Temos que procurar encontrar sempre algo de bom no meio das desgraças. Um filósofo qualquer terá dito ser bom falarem de nós, mesmo que para dizer mal. Será importante que falem, pelo que, se calhar, o Sporting até deverá estar grato por falarem tanto nele: nunca será esquecido! Porque o esquecimento será o pior que poderá acontecer a uma qualquer pessoa ou instituição!...
EliminarSL