Rui Pinto - a verdade dá-nos jeito...
«Passou de preso preventivo a preso domiciliário. Tarde e a más horas, tendo em conta múltiplas atrocidades – dos assassinatos à violência doméstica – que nos entram nestes tempos casa dentro. Estar em prisão domiciliária parece-me, do que observo, forma mais leve de estar detido, embora estando numa casa da PJ e vigiado a tempo inteiro… para segurança do próprio Rui Pinto. Mesmo assim, e sem poder tocar em computadores, abre-se aqui uma janela de oportunidade para que a sociedade fique a saber das verdades que o famoso "hacker" deve ter escondidas, sem deixar de cumprir o castigo que lhe é devido por ter invadido (e surripiado "material") a casa do alheio. Amarrado ao silêncio durante um ano – deu aquela abébia no "Luanda Leaks" – que venha de lá agora o que interessa. Porque isso dá-nos muito jeito, como tantas vezes defendi, mesmo que, como noticia o Expresso, o que está nos discos rígidos não sirva de prova. Mas pode contribuir para que se conheçam muitos dos podres que têm dominado os bastidores, da política à banca, passando pelo Desporto. O ar em Portugal, mais respirável devido à pandemia, merece ficar puro. Doa a quem doer!
Vítor Pinto esfalfou-se na (boa e oportuna) conversa com Pedro Ribeiro, em Record, para lhe arrancar quem (finalmente) o agrediu na noite do Jamor. Garantiu que sim, que foi agredido, que se sente defraudado por não ter sido apurada a verdade, mas quanto ao agressor… escudou-se no processo disciplinar. Peço desculpa, mas continuar sem se saber quem foi o "mau da festa"… Vá lá: adiantou que não foi ele quem proferiu o famoso desabafo "ó boi". Mas, afinal, quem será, passe a expressão, o pai da criança (boi)?
EM ALTA
Dias Ferreira e Alípio Matos – Não consigo transmitir em palavras a emoção que senti por ter conversado com ambos na tarde desta segunda-feira, passadas poucas horas sobre a mais importante vitória, conseguida numa vida que ambos têm preenchido com múltiplos sucessos: derrotaram, por KO (não interessa o número de assaltos), o maldito vírus! Os dois, por situações distintas mas sempre com o Desporto por denominador principal, fazem parte do meu quotidiano desde há muito (daí o respeito, consideração e muita simpatia) e a ideia que me transmitiram foi, tão só, a reconfirmação daquela realidade que nos deve nortear: é muito ténue a linha entre viver e morrer. Que bom foi termos dito "até breve amigo"…
Selecção Nacional – Muita gente dirá: "eles ganham muito". É verdade. Especialmente estes profissionais. Mas quantos há que a este nível "coçam para dentro"? A atitude do grupo liderado por Fernando Santos em defesa do futebol amador, prescindindo de metade do prémio pelo apuramento para o Euro-2020, é atitude nobre só possível a pessoas de bem. Do selecionador aos técnicos de equipamentos. Não é um qualquer Covid19 que destrói a solidariedade!»
(José Manuel Freitas, À Minha Maneira, in Record, hoje às 13:11)
E qualquer dos quatro temas que escolheu para a crónica de hoje, mesmo que "à sua maneira", José Manuel Freitas "encheu-me as medidas"!...
«Passou de preso preventivo a preso domiciliário. Tarde e a más horas, tendo em conta múltiplas atrocidades – dos assassinatos à violência doméstica – que nos entram nestes tempos casa dentro. Estar em prisão domiciliária parece-me, do que observo, forma mais leve de estar detido, embora estando numa casa da PJ e vigiado a tempo inteiro… para segurança do próprio Rui Pinto. Mesmo assim, e sem poder tocar em computadores, abre-se aqui uma janela de oportunidade para que a sociedade fique a saber das verdades que o famoso "hacker" deve ter escondidas, sem deixar de cumprir o castigo que lhe é devido por ter invadido (e surripiado "material") a casa do alheio. Amarrado ao silêncio durante um ano – deu aquela abébia no "Luanda Leaks" – que venha de lá agora o que interessa. Porque isso dá-nos muito jeito, como tantas vezes defendi, mesmo que, como noticia o Expresso, o que está nos discos rígidos não sirva de prova. Mas pode contribuir para que se conheçam muitos dos podres que têm dominado os bastidores, da política à banca, passando pelo Desporto. O ar em Portugal, mais respirável devido à pandemia, merece ficar puro. Doa a quem doer!
Vítor Pinto esfalfou-se na (boa e oportuna) conversa com Pedro Ribeiro, em Record, para lhe arrancar quem (finalmente) o agrediu na noite do Jamor. Garantiu que sim, que foi agredido, que se sente defraudado por não ter sido apurada a verdade, mas quanto ao agressor… escudou-se no processo disciplinar. Peço desculpa, mas continuar sem se saber quem foi o "mau da festa"… Vá lá: adiantou que não foi ele quem proferiu o famoso desabafo "ó boi". Mas, afinal, quem será, passe a expressão, o pai da criança (boi)?
EM ALTA
Dias Ferreira e Alípio Matos – Não consigo transmitir em palavras a emoção que senti por ter conversado com ambos na tarde desta segunda-feira, passadas poucas horas sobre a mais importante vitória, conseguida numa vida que ambos têm preenchido com múltiplos sucessos: derrotaram, por KO (não interessa o número de assaltos), o maldito vírus! Os dois, por situações distintas mas sempre com o Desporto por denominador principal, fazem parte do meu quotidiano desde há muito (daí o respeito, consideração e muita simpatia) e a ideia que me transmitiram foi, tão só, a reconfirmação daquela realidade que nos deve nortear: é muito ténue a linha entre viver e morrer. Que bom foi termos dito "até breve amigo"…
Selecção Nacional – Muita gente dirá: "eles ganham muito". É verdade. Especialmente estes profissionais. Mas quantos há que a este nível "coçam para dentro"? A atitude do grupo liderado por Fernando Santos em defesa do futebol amador, prescindindo de metade do prémio pelo apuramento para o Euro-2020, é atitude nobre só possível a pessoas de bem. Do selecionador aos técnicos de equipamentos. Não é um qualquer Covid19 que destrói a solidariedade!»
(José Manuel Freitas, À Minha Maneira, in Record, hoje às 13:11)
E qualquer dos quatro temas que escolheu para a crónica de hoje, mesmo que "à sua maneira", José Manuel Freitas "encheu-me as medidas"!...
Há maneiras e maneiras!...
Leoninamente,
Até à próxima
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