quarta-feira, 15 de agosto de 2012

E agora, como descalçar a bota a Luisão ?!...



A coisa está a ficar preta!.. As múltiplas operações de branqueamento que, quase na totalidade, a Comunicação Social vem levando a cabo no "caso Luisão" e em que o conceituado e presumivel melhor árbitro do mundo, de seu nome Pedro Proença, foi "arrolado" como testemunha abonatória do jogador, prestando-se, solícito e de imediato, a tão surprendente papel, à revelia da sua tão habitual e sacrossanta posição corporativa, parecem condenadas ao fracasso.
A fazer fé nas últimas notícias, que aqui podem ser apreciadas e onde é já notório um novo tratamento jornalístico, consubstanciado num mais aprofundado estudo da regulamentação em vigor e de todo o quadro de penalizações susceptíveis de poderem vir a ser aplicadas ao jogador, as coisas poderão estar a encaminhar-se num sentido bem desfavorável ao atleta do Benfica.
E até o próprio Conselho de Disciplina da FPF, sempre de mãos livres para, domesticamente, "condenar os pobres" e, prudente e subservientemente, "perdoar os ricos", estará com a "batata quente" a escaldar-lhe as mãos, porque tem meio mundo com os olhos postos na sua decisão. A FIFA, a UEFA e a Federação Alemã, conhecem em profundidade, rigor e substância toda a arquitectura regulamentar que em Portugal enquadra o caso em apreço, porque nesses organismos foram e estão depositados, depois de devidamente ratificados pelas instâncias internacionais que superintendem o futebol europeu e mundial, os instrumentos legais que a FPF submeteu à sua apreciação depois de aprovados em Assembleia Geral, da congénere portuguesa. Nesta condição, toda e qualquer decisão do Conselho de Justiça da FPF será, desta vez, uma decisão profundamente escrutinada pelos organismos internacionais e nunca poderá, sob pena de descredibilização irreversível do futebol português, fugir a tudo aquilo que os regulamentos estabelecem e branquear comportamentos e aligeirar ou eliminar as penas que lhes são subjacentes.
Admitindo o quadro mais favorável que o jornal Record apresenta, na local que acima indiquei, a penalização poderá ser estabelecida entre 2 meses e 2 anos. Para salvaguardar, perante os organismos em causa, o prestígio da FPF, a pena terá sempre que ficar, no mínimo, a meio desse intervalo, pelo que não será crível que venha a ser inferior a 1 ano de suspensão. Parece ser essa mesmo, a convicção dos dirigentes do Benfica, que já terão admitido a necessidade de contratar, de emergência, um substituto para Luisão, como aqui aparece noticiado.
A coisa está mesmo a ficar preta! Não celebro a situação, embora reprove as actuações dos responsáveis benfiquistas no próprio terreno de jogo e na posterior tentativa de branqueamento da atitude do jogador. E aguardo com redobrado interesse, o fim de determinadas impunidades com que a arbitragem "privilegiava" certos jogadores e clubes, em contraste com o rigor disciplinar e técnico com que "premiava" outros. Há males que vem por bem !!!...

Leoninamente,
Até à próxima

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