quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Há muito que deixou de trabalhar!...



É minha profunda convicção de que naquele fatídico 15 de Maio, para além de tudo o que já foi escrito, descrito e desenvolvido até à exaustão e entre todos os tumultuosos e caudalosos rios de danos e perdas sofridos pelo Sporting, terá havido um episódio marcante cujo peso alterou definitvamente a história recente do Sporting: Bas Dost, justamente o maior ídolo da história recente de Alvalade, por tudo o que protagonizou e pelas indeléveis marcas que o terão atingido para sempre, nunca mais foi o mesmo!...

Bas Dost, se calhar sem que disso tivesse dado conta, terá abandonado intempestivamente o culto do "Thunderstruck" dos AC/DC que Alvalade se habituou  a entoar por ele em uníssono e aderiu, quase irracionalmente a esta 'pimbalhada' que em tempos, infelizmente, fez furor cá pela 'tugalãndia' que somos e que muito dificilmente deixaremos de ser. Depois de resistir ao longo de dois anos, Bas Dost aculturou-se. Não haverá nada a fazer! E, como a minha saudosa avó paterna me ensinou desde tenra idade, "junta-te aos bons e serás um deles, junta-te aos maus e será ainda pior do que eles". Bas Dost, se calhar por força da "fivelada" que meia dúzia de energúmenos lhe aplicaram naquele dia, pifou dos miolos e juntou-se aos maus, de que apenas se conhece o nome de um, Gunther Neuhaus, já que do outro, provavelmente o cérebro desta 'terrível e maquiavélica trempe', nem rasto se conhece...





O primeiro sportinguista a sofrer na carne e no espírito as consequências de tão inimaginável e pérfida 'quadrilha', terá sido Sousa Cintra, a quem a corja terá deixado reduzido às cuecas que trazia vestidas e, ainda não satisfeita, o obrigou a pôr no prego, a cuecas dos que lhe sucedessem.


Bas Dost ficou na Lua! E terá tomado o gosto aos 6 milhões que em cada ano lhe entravam pela porta adentro dos luxuosos alojamentos de que vinha desfrutando já a caminho dos três anos de vida neste 'paraíso tuga', acumulando riqueza para a velhice, quiçá a pensar na tranquilidade dos imensos e calmos campos de tulipas da sua terra. Na Lua também andaria o seu amigo e companheiro de 'quadrilha' Gunther, abarbatando-se com meio milhão de euros - cash - em cada ano que o seu 'pupilo' se mantivesse em Alvalade.

Só que terão avaliado mal a capacidade de escrutínio da nova estrutura leonina que, comparando os 70 golos em 90 jogos das duas primeiras épocas, com os 23 em 35 da última, mai-las lesões, cãibras, brecas e toda a parafernália de mialgias, terá reagido muito mal ao 'novo golpe de baú' que a corja terá tentado no final da época, 'fazendo-se cara e desejosa de partir'! "Pois se és tão caro e desejas partir, que se faça a tua vontade" ! E mai'nada, tão obviamente, como estarmos todos por aqui, a assistir de cadeira, a toda esta bambochata!...

O resto da 'estória' já todos os sportinguistas a conhecerão de sobejo, embora ainda assistamos por aí ao choro copioso de 'muita baba e muito ranho' de uns quantos, que se recusam a "acreditar que Bas Dost esteja em consonância com quaisquer malabarismos do(s) empresário(s) ou que se deixe manipular assim tão facilmente", apesar de admitirem, perante os protestos das suas consciências, "que algo de estranho se passa com o jogador para permitir este 'sórdido' estado de coisas"!...

Parafraseando o grande Fausto, permitam-me dizer aos sportinguistas que porventura decidam excomungar-me por não ser capaz de ver hoje em Bas Dost a pessoa íntegra e de grande profissionalismo que nos entrou pela porta adentro há três anos, "não nos venham com cantigas, não cantamos para esquecer, nós cantamos para lembrar, que só muda esta vida quando tiver o poder o que vive a trabalhar"!...

E Bas Dost aburguesou-se! Hoje já nem atira a pedra e esconde a mão. Alguém atira as pedras por ele, enquanto ele, Bas Dost, ajeita o halo dourado que os sportinguistas lhe colocaram na cabeça e deixou de ser o que era quando chegou...

Há muito que deixou de trabalhar!...

Leoninamente,
Até à próxima

PS: Vermelhuscos, viúvas e orfãos escusam de se dar a tanto e insano trabalho, porque o destino dos vossos comentários será, óbvia e invariavelmente, o caixote do lixo.

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