sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Que assim seja!!!...


«Rúben Amorim fez esta sexta-feira a antevisão ao jogo com o V. Guimarães, que se disputa amanhã pelas 20:30 no Estádio de Alvalade.

Parte mental dos jogadores, o que é preciso trabalhar nesta altura?

"A parte táctica e estratégica ajuda a parte mental. Tivemos um início de época difícil, esta última derrota custou-nos e não me pareceu justa. Isso vale o que vale. As exibições, o controlar o jogo, as oportunidades dos adversários... Temos de nos focar na tarefa. Se eles se sentirem confortáveis no jogo e souberem o que têm de fazer, isso ajuda na parte mental e a focarem-se no que têm de fazer em campo".

18 lesões desde o início da temporada... há alguma justificação? Sporting está a 12 pontos da liderança, saiu da Taça e da Champions... Encontra alguma razão para ainda ser o treinador escolhido?

"Sempre dei tudo pelo clube e vou sempre dar até ao último dia. Obviamente o título ajuda, mas sei que não é algo eterno. Somos coerentes naquilo que fazemos e acho que é notório que o desgaste dos adeptos é o meu também. Olham para o treinador do Sporting e vêem que ele está a dar o máximo, e estou. Se não conseguimos resultados é talvez alguma falta de sorte e de capacidade do treinador, mas não é falta de esforço e empenho. Em relação às lesões já falámos sobre isso. A bola do Nuno Santos não tem nada a ver com fisionomia. O Ugarte levou dois pisões no mesmo pé. Tivemos várias lesões traumáticas que não controlamos. Lesionaram-se os três centrais que jogam com o pé direito, o que nos cria dificuldade na rotação. O St. Juste tivemos de apressar, lesionou-se duas vezes. E depois são fases. Quando perdemos tudo aumenta, o stress, a ansiedade... Fazemos a nossa observação. Sempre tivemos plantéis curtos e deu sempre para tudo. No primeiro ano disseram que era por termos menos jogos, no ano a seguir ganhámos dois títulos e fizemos os mesmos pontos. Estamos a fazer o trabalho com o St. Juste que fizemos com o Feddal, que bateu o recorde de jogos. Estamos a ter algum azar e acontece".

Falou com a direcção depois da eliminação da Champions para redefinir objectivos? Continua a dizer que não vai ao mercado em Janeiro?

"Acima de tudo nós fazemos a avaliação diariamente. A nossa ideia não é ir ao mercado. Podemos optar ou não por ir. Temos este mês inteiro onde não temos campeonato, e podemos ter de repensar isso, sabemos que temos esse tempo para pensar nisso. O Neto foi operado a um pulmão e vai ficar algum tempo parado. Já estava parado há muito tempo com a lesão no joelho e isso também pode mexer no nosso pensamento do mercado. Sabemos que algumas posições têm de ser reforçadas, mas de acordo com a época temos de pensar nisso, tem de ser algo pensado com tempo. Temos um bom planeamento, fizemos um mercado satisfatório e teremos tempo para pensar nisso. Com tantos jogos e com a importância do próximo jogo, teremos tempo durante o Mundial para o fazer. Falo com a direcção todos os dias, temos as reuniões marcadas, assim como temos as da formação, onde estabelecemos subidas e descidas. Isso está tudo planeado, mas vão haver reuniões mais concretas para resolver isso".

Já parou sozinho para pensar na melhor forma de motivar os jogadores? Luta pelo campeonato e restantes competições...

"Estamos a lutar porque é a nossa vida, é o nosso emprego também. Depois é o nosso orgulho, e isso é algo que levo muito a peito. A vida de futebolista e treinador é contínua. Perdemos alguns objectivos este ano mas a vida continua. Ainda temos campeonato, Taça da Liga, Liga Europa, ainda há algo para lutar. Para além disso, há anos que se seguem, e toda a gente tem de pensar que estas fases acontecem. Já fui jogador e sei que, começando a ganhar, toda essa motivação se transforma em objectivos. Há sempre objectivos, há três lugares de Liga dos Campeões. Eu não preciso de motivação e eles também não, é uma questão de orgulho. Levo isso muito a peito e entendo que a equipa é o espelho do treinador".

O que espera do V. Guimarães?

"Vem de um bom momento ao contrário de nós, com um sistema igual ao nosso. Espero que a minha equipa tenha a mesma identidade. Queremos ser dominadores independentemente do momento, jogando em casa ou fora. Temos de controlar as saídas do Vitória, temos de ser melhores nas bolas paradas e queremos fazer golos. Espero um Sporting e um Vitória fortes, e uma equipa com a mesma identidadade de sempre".

Paragem do Mundial vem em boa hora para o Sporting? Sporting sofreu golos nos últimos 10 jogos... equipa devia dar um passo atrás e mudar o modelo de jogo?

"Acho que já falámos sobre isso. Somos uma equipa que tem de ser dominadora. Nós queremos ganhar, mas também tivemos muitas conversas no ano do título que jogávamos muito no contra-ataque, marcávamos poucos golos, ganhávamos 1-0 e tornava-se escasso. No início podemos ganhar, isso chega, mas a partir daí é preciso mais. Não ganhando, torna tudo mais difícil. Temos de melhorar a forma de defender com menos jogadores, sermos mais fortes no um contra um. Tivemos mudanças de jogadores importantes, e não temos tempo para treinar. É difícil o Sotiris perceber as movimentações da equipa. Ele não treina com a equipa e tudo isso cria dificuldades. Se estivermos a ganhar tudo ajuda, quase nem precisamos de treinar. Ganhar dá saúde. Como treinador do Sporting, não tenho problemas em admitir que estou desejoso pela paragem do Mundial. Não vamos dar passos atrás, isso não faz sentido. Temos de dar um passo à frente, melhorar a forma de jogar".

Ronaldo...

"Em relação ao Ronaldo não sei. Eu ficarei certamente até ao final do ano".

Rochinha está a corresponder às expectativas?

"Tirámos os dois melhores jogadores ao Vitória e mesmo assim estão a fazer um excelente campeonato. É um jogador com muito talento. Vendo-o a treinar percebo o porquê de ter demorado um pouco a chegar a um grande, mas estamos a treinar essas coisas. Estou completamente satisfeito, estamos a ajudá-lo a perceber o que tem de fazer para ser mais constante, da mesma forma que estamos a ajudar o Trincão".

O regresso de Morita

"O Morita vai voltar. Sentiu-se bem e é importante na nossa equipa. O Nuno Santos está a recuperar bem, não é tão grave como pensávamos. O pé estava muito inchado mas baixou bastante. Em relação aos jogadores, é uma fase difícil para eles. O Inácio nunca viveu isto, o Pote nunca viveu isto. Estão revoltados mas não estão perdidos, sabem o que têm de fazer. O que sinto é sempre a mesma vontade de trabalhar, alguma tristeza. Isso faz parte, eu já vivi isso algumas vezes, eles estão a viver pela primeira vez. O que sinto deles é que não baixaram os braços. Estão revoltados e um bocadinho ansiosos. Querem sempre jogar, mas basta vê-los a correr e sei como estão. Basta ver como entram no relvado, no ginásio... Sou muito atento a isso e sinto ansiedade e revolta", referiu o técnico.

Sporting até quando

"Quero ser treinador pelo menos até final da época porque sou responsável e quero demonstrar aos adeptos que em primeiro está o clube, seria muito fácil para mim dizer que quero sair, e depois vinha alguém que não estava pensado. Abandonava os meus jogadores numa fase difícil. Até ao fim da época não há conversa sobre isso, fiquemos nós em 11.º. Foi uma bênção vir para o Sporting e quero ser o primeiro a ajudar toda a gente e a fazer o meu máximo. No fim da época fazemos uma reunião e seguimos com aquilo que acordámos. Em relação a renovar, não queria estar a falar sobre isso. Preciso da paragem. Sou responsável pela equipa e só a equipa é que pode mudar este momento. Não vou falar de renovação, digo apenas que até ao fim do ano não vou abandonar os rapazes e vou assumir isto. O objectivo é ajudar o Sporting o máximo que conseguir", referiu o técnico dos leões.»

Rúben Amorim também em recuperação da "boa forma" com que conseguiu títulos para o Sporting e os generalizados aplauso e reconhecimento dos Sportinguistas?!... 

Que assim seja!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

1 comentário:

  1. Talvez mais venha a valer tarde que nunca. Pelos vistos a sina, desde o princípio, é nunca se conseguir fazer a mínima ideia de como pode correr. A desdirecção é que se vai mantendo à sombra, nesta sua tática de manter publicadores de papo cheio de palha.

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