Hoje apetece-me dar nas orelhas ao Marco Silva! Ele perceberá mais de futebol com os olhos fechados, que eu com eles esbugalhados. Mas tenho trocado impressões cá com os meus botões, e acho que o ex-treinador do Estoril, quando chegou a Alvalade, terá entendido que bastaria trabalhar melhor o jogo ofensivo, aumentar a intensidade e aperfeiçoar a pressão, para que o sucesso acabasse por lhe cair nas mãos. Porque o resto, já Leonardo Jardim tinha colocado em "piloto automático"! Erro fatal!...
A partir da saída de Marcos Rojo para o Manchester, Marco Silva deveria ter dedicado mais atenção à sua linha mais recuada e voltar a reconstruir a sua equipa a partir daí, treinando intensamente um novo processo defensivo, sem "sargento Rojo"! E não o fez, limitando-se a experimentar sucessivas peças naquele "puzzle", sempre à espera do encaixe perfeito. E o melhor que terá conseguido, depois de amargos desaires e decepções, terá sido chegar à conclusão que a melhor dupla era Paulo/Tobias. Porque quanto à exigência e treino de um posicionamento eficiente, nunca foi capaz de perceber que a solidez defensiva de Jardim, derivava do "sargento Rojo", que regia magistralmente aquele "pelotão" no aspecto fundamental: a profundidade! E não só! Mas também!...
Em todo este doloroso e já demasiado e inadmissivelmente longo processo, sempre que ao Sporting se depararam equipas fortes ou tacticamente inteligentes e rotinadas, foi ver cair o látego nas nossas desgraçadas costas, à conta de um dramaticamente inexistente controle de profundidade! Desde os humildes Belenenses, Marítimo, Guimarães, Paços de Ferreira e Rio Ave até ao Benfica e Porto, e passando, pelo Chelsea, Schalke, o pobrezinho Maribor e agora o Wolfsburgo, tudo vergastou as nossas desgraçadas costas, sem que Marco Silva encontrasse o antídoto, descobrisse a solução, treinasse afincadamente os seus homens e... estancasse a hemorragia.
E passámos metade da época à espera do mercado de Inverno e de uma solução milagrosa, no pressuposto de que seria impossível fazer omeletes sem ovos, quando o defeito estava no cozinheiro, que embora com ovos de menos qualidade, deveria ter-se esmerado bem mais na preparação da omelete.
O jogo das Antas veio provar a dramática improvisação e quase amadorismo que reina no posicionamento da nossa defesa. E seria desonesto da minha parte se, por apreciar muito Marco Silva e desejar que ele desenvolva tranquilamente o seu trabalho no Sporting, deixasse a culpa morrer solteira. Não! A meu ver há um culpado, chama-se Marco Silva!...
E passámos metade da época à espera do mercado de Inverno e de uma solução milagrosa, no pressuposto de que seria impossível fazer omeletes sem ovos, quando o defeito estava no cozinheiro, que embora com ovos de menos qualidade, deveria ter-se esmerado bem mais na preparação da omelete.
O jogo das Antas veio provar a dramática improvisação e quase amadorismo que reina no posicionamento da nossa defesa. E seria desonesto da minha parte se, por apreciar muito Marco Silva e desejar que ele desenvolva tranquilamente o seu trabalho no Sporting, deixasse a culpa morrer solteira. Não! A meu ver há um culpado, chama-se Marco Silva!...
No melhor pano, cai a nódoa!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
Acusar MS da derrota é na minha opinião criminoso. Se o Porto tivesse trocado com o Sporting e jogado 3 dias antes para a Europa teria perdido o jogo. Enquanto o Sporting teve pernas o Porto não fez nada. A partir da meia hora com a quebra evidente, física e mental, dos jogadores do Sporting o Porto criou ascendente. Mas mesmo assim apenas ganhou depois de tirar proveito do facto de ter jogado um suplente como defesa esquerdo. Se lá tivesse o Jefferson, Tello não teria autoestrada aberta.
ResponderEliminarOs jogos europeus sugam não só o físico mas acima de tudo o maior cansaço é mental.