segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Uma alma do tamanho do símbolo...

 
Em desespero, mas acabou por ser uma vitória justíssima. Uma vitória de quem muito lutou, de quem tudo fez para o conseguir, com um querer imenso e uma alma do tamanho do seu símbolo.
Ricardo Sá Pinto arriscou tudo. Antes, durante e na parte final do jogo. Pela primeira vez esta época. Até poderia ter saído derrotado. Mas ganhou. E bem o mereceu.
Tenho a certeza de que antes do jogo, nunca passou pela cabeça de Sá Pinto que viesse a acontecer, aquilo a que acabámos por assistir. Avançou com surpresas inesperadas, tanto tácticas como nas individualidades a quem deu a titularidade. Que poderiam ter resultado, mas que o golo do Gil Vicente, aos 7 minutos, obtido contra a corrente do jogo e em consequência de dois erros colossais e inadmissíveis dos jogadores leoninos envolvidos, desmontou completamente. Aí terminaram as tácticas, os equilíbrios, o discernimento, a calma, a frieza e ouviu-se apenas a voz do coração de quem esteve envolvido nesta imensa batalha contra o infortúnio e contra muitas outras coisas. No banco e no relvado.
Mas o coração de todos os que protagonizaram um dos jogos mais dramáticos que vi disputar ao Sporting nos últimos tempos, falou suficientemente alto para todos ouvirmos que a equipa queria ganhar. Como diria um saudoso desaparecido da cena do futebol nacional, Sá Pinto "colocou toda a carne no assador" e ganhou a aposta, porque, com erros e todas as vicissitudes que o jogo ofereceu, cada um deu o máximo para que a vitória lhes sorrisse.
Quero deixar aqui o meu reconhecimento a todos os que contribuiram para esta vitória. Mas não quero deixar passar em claro o pequeno "pormaior" de Marat Izmailov ter feito o primeiro jogo completo desde há muito tempo e de ter sido reconhecido pelos comentadores da estação televisiva que efectuou a transmissão, como o melhor em campo.
É hora de todos voltarem de imediato ao trabalho, com os ensinamentos colhidos e não permitindo que a mais pequena parcela da dinâmica que hoje foi conseguida. seja desaproveitada. Seria uma perfeita estupidez perder por "inércia da mente" a feliz "inércia de movimento" que hoje todos souberam alcançar!...
 
Leoninamente,
Até à próxima  
 
 
 
 

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