segunda-feira, 4 de julho de 2011

Entre a crista murcha e a juba rampante

Que goso me deu ler o artigo de opinião de uma certa senhora predestinada para a falácia, que hoje é publicado num dos orgãos "oficiosos" do seu clube!... Disserta ela, de crista murcha, sobre questões a que chama de centrais, que lhe envolvem o medíocre pensamento. Mas não evoca a verdadeira questão central: a desorganização que o seu clube respira por todos os poros!... São as maçãs podres que vão caindo para o chão em cada dia, são os centrais que havia e já não há, são os que vinham e afinal não veem, são os que são chamados à pressa para remediar e amanhâ levam o bilhete de desenbarque porque os que eram para não vir acabaram por aparecer. Realmente, o que a tal senhora talvez desconheça é que o voo da águia que lhe ofusca a visão e deturpa a pequenez do raciocínio, não é mais do que uma repetição dos objectivos megalómanos de Ícaro.
Do lado de cá, o que ressalta de cada poro leonino, é a organização levada ao extremo. É o planeamento racional, atempado, realista e competente, seguido de uma eficácia que quase chamaria de sobrenatural. É a discrição, é a recusa da charlatanice e da jactância, é a procura incessante de matar dois coelhos com um só pau e de curar as feridas do leão com o pelo do mesmo leão!... E o que todos nós julgaríamos impossível de conseguir, está aí, à frente dos nossos olhos: a vassourada, eventual e extemporaneamente - ou não?!... -  anunciada já varreu quase milagrosamente todo o cotão amontoado no nosso chão ao longo de tantos e tantos anos e o cheque, em cuja existência toda a nação sportinguista colocava as mais severas e legítimas reticências, vai dando para  as encomendas que ninguém julgara possíveis. Um grande aplauso para o que está a ser feito, a que, decididamente, não estávamos habituados. Falta pouco, mesmo muito pouco para que a tarefa esteja completamente executada. Claro que outras tarefas, porventura ainda mais exigentes, se começam a adivinhar no horizonte, mas a certeza que hoje finalmente mora em cada um de nós é suficientemente forte para que nenhum sportinguista tenha receio do futuro.
Leoninamente,

Até à próxima

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