quinta-feira, 12 de julho de 2012

Não é tempo de messias, nem de milagres!...


Não sou pessoa cuja felicidade se senta na cadeira do mal dos outros. Excepto se esses outros estiverem em campo com o Sporting e pretenderem afastar-nos da vitória, sempre o objectivo mais importante da nossa presença. Fora de campo, respeito quem nos respeita e ataco sem contemplações quem o não faça. Sou  assim como que um discípulo de Talião, incapaz de alguma vez dar a outra face. Isso é que era bom! Sempre que esteja em causa a dignidade do Leão, reajo como defendia um pequeno político da nossa praça, de que já nem recordo o nome: quem se meter com o Sporting leva!...
Mas não sou daqueles que julgam que o desaparecimento ou a fraqueza dos outros, seria um bem para nós e determinaria vitórias e títulos muito mais facilmente. Quanto mais fortes forem os adversários, mais saborosas serão as vitórias e mais honra nos trará qualquer título.
Tudo isto a propósito desta notícia que, não me surprendendo, sinceramente lamento. Como lamentei uma decisão parecida, tomada há muitos anos no Sporting. É uma pena que o dirigismo português, continue a fazer tábua rasa da regra de ouro que lhes deveria condicionar todas as decisões: nunca comprar sapato desadequado ao pé!... A megalomania que há muito atingiu o dirigismo nacional,  começa agora a revelar, violentamente, os seus efeitos nefastos. E a galinha dos ovos de ouro, tristemente moribunda, já todos começamos a duvidar que se salve.
O exemplo generoso e sólido que o hóquei em patins nos deu no Sporting e que parece estar a caminho de ser seguido no basquetebol será, na minha modesta opinião, o paradigma do futuro. No Sporting e por esse país fora. E por muito que doa a certos dirigentes de pacotilha da nossa praça, só haverá duas vias para solucionar o problema: a via em que o Sporting parece definitivamente apostar, ou a via que hoje o F.C. do Porto se viu obrigado a adoptar.
Mas o modelo que vem sendo implementado no hóquei em patins e parece que se alargará também ao basquetebol, terá de ser inexoravelmente e a muito curto prazo, seguido em todas as outras modalidades, se quizermos salvaguardar o inigualável ecletismo, que nos honra e orgulha. Já vi por aí muitas críticas aos inêxitos recentes do andebol e do futsal. E lamento tanto a injustiça dos seus teores, quanto os argumentos falaciosos invocados. A receita a aplicar a estas modalidades, que já foi testada no hóquei com espectaculares resultados e tudo aponta para que também o seja nos basquetebol, não deveria demorar muito a implementar. Sob pena de vir a acontecer-lhes o mesmo que ao basquetebol do dragão. A escolha terá de ser compreendida por todos os sportinguistas. Já não estamos em tempos de messias e muito menos de milagres!...

Leoninamente,
Até à próxima 

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