«Portugal venceu a Liga das Nações com identidade e a jogar olhos nos olhos com a campeã da Europa, e deu mais uma prova de que, em 2025, está entre as selecções mais completas do futebol mundial.
Não se trata apenas de ganhar — trata-se da forma como se ganha!
A final foi um exercício de maturidade, com pressão coordenada, qualidade com bola e sangue-frio nos momentos-chave.
Diogo Costa voltou a mostrar porque é um dos guarda-redes mais completos da actualidade, enquanto Nuno Mendes defendeu como um Maldini e atacou melhor que um Roberto Carlos! Bruno Fernandes, Vitinha e Bernardo Silva ofereceram-nos um meio-campo funcional e criativo. Cristiano Ronaldo, o "eterno" Cristiano, mesmo com menor fulgor físico, tornou-se no mais velho jogador da história a marcar numa final de uma competição oficial de selecções. E que dizer sobre o tratado de autoridade e compostura que foi Rúben Dias durante os 120 minutos? E como não sorrir com o sorriso rasgado com que Rafael Leão rasga tudo e todos que encontra pela frente?
Relativamente aos campeões da Europa de 2016, o contraste é evidente: a equipa de Fernando Santos construiu-se na solidez defensiva e no sofrimento organizado.
Essa equipa resistia — esta selecção assume, arrisca e intimida.
Já a seleção de 2019, que venceu a primeira Liga das Nações, foi uma versão de transição: forte no onze titular, mas ainda com limitações na profundidade do grupo de trabalho.
Hoje, Portugal tem soluções de elite em todas as posições! É uma geração consolidada em grandes clubes europeus com uma mentalidade colectiva madura e ambiciosa. A atitude de Ronaldo (“partia uma perna, se fosse preciso”) e o que disse Bernardo Silva no final do jogo (“acreditámos até ao fim”) mostram a cultura de exigência competitiva de que estão impregnados os nossos campeões.
Não é apenas talento. É consistência. É identidade. É fome de títulos.
E sim, hoje podemos afirmar com a mesma autoridade com que os Franceses e os Espanhóis o fazem, ou mesmo com a naturalidade dos Brasileiros e dos Argentinos que: Portugal tem, nós somos, neste momento, a "melhor selecção do mundo"!»
Sem caganeira!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
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