Frederico Machado - Sport Relva
Relvado de Alvalade tramado pelo microclima
Responsável da empresa que substituiu relvado explica a Record razões para tantos problemas
«Rúben Amorim foi, depois do jogo com o Varzim, o 10.º oficial em Alvalade esta época, taxativo sobre o estado do relvado. “Obviamente que me preocupa, apesar de saber que as pessoas [responsáveis] estão a fazer o melhor que podem”, atirou o treinador, reconhecendo, porém, que o estado do tapete teve “impacto” na lesão contraída por Jovane. Record foi à procura – e encontrou – explicações para tantos problemas com o ‘palco’ do campeão nacional, substituído ao fim de cinco anos, em Junho último. Frederico Machado, administrador da empresa ‘Sport Relva’, responsável por essa operação e consequente manutenção, falou em exclusivo ao nosso jornal, apontando a questões “históricas”, ou seja, que persistem desde a abertura do estádio, a 6 de Agosto de 2003 – já passaram 18 anos.
“Temos de olhar para o passado do estádio e perceber que sempre apresentou problemas complexos, desde a fraca ventilação ao facto de receber momentos de luz diferentes em várias zonas do recinto; a zona Sul, por exemplo, recebe muito menos sol que a maioria da área em questão”, começou por dizer, concretizando: “Estando a falar de um ser vivo, um relvado natural, sabemos que podemos controlá-lo até certo ponto, mas que é uma planta e que tem vontade própria, ou seja, que sente o microclima onde está e que isso tem consequências. Estamos, por isso, a incentivar o relvado a ganhar raiz, algo que lhe falta, e intensificámos as acções – já diárias – nessas tais zonas em que apanha pouca luz. Estará pronto para o jogo com o Dortmund, na quarta-feira.”
Lembrando que quando Alvalade recebeu um novo tapete houve “uma fase de adaptação” e que “a primeira época é sempre instável”, o líder da sucessora da ‘RED’ garante que não há risco de agravamento.
No site da Liga, percebemos que Alvalade é classificado como o quinto melhor relvado, fruto das avaliações dos delegados (média de 4,18 numa escala de 1 a 5 em 6 jogos). A nota mais baixa foi um 3,39 na jornada 7, na recepção ao Marítimo.»
Perante as categóricas declarações do líder da Sport Relva, acerca do futuro do relvado do Estádio José Alvalade e tendo em conta as avaliações dos peritos delegados da Liga Portuguesa de Futebol Profissional nos últimos seis jogos, não haverá razões para grandes preocupações por parte dos responsáveis e adeptos sportinguistas.
Nada melhor do que aguardarmos serenamente pelo futuro desempenho do relvado, para avaliarmos todos a propriedade de tais declarações e avaliações e de quantas mais lesões como a de Jovane Cabral serão necessárias até que as garantias se concretizem e sejam reais e palpáveis!...
Para já Alvalade será o quinto melhor relvado do nosso futebol...
Vamos acreditar!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
Está a ficar muito caro uma poupança de trocos. Que fique a lição.
ResponderEliminarEste senhor da Sportrelva deve estar a brincar.
ResponderEliminarFala que o problema radica "no facto de o relvado de Alvalade receber momentos de luz diferentes em várias zonas do recinto; a zona Sul, por exemplo, recebe muito menos sol que a maioria da área em questão”.
Então como explica que novo relvado da Academia (substituído na mesma ocasião pela Sportrelva) apresente idênticos problemas (zonas carecas e sem relva em determinadas zonas) aos de Alvalade.
Compreendendo as razões económicas (mais baixo custo) que estiveram na origem da adjudicação à Sportrelva da substituição dos relvados de Alvalade e Academia, julgo que a Direcção errou ao não ter considerado em manter o contrato com a RED.
A verdade é que esta empresa tinha nos últimos anos conseguido estabilizar o relvado de Alvalade.
Como se diz na gíria popular, "às vezes o que é barato sai caro"!
Completamente de acordo com a opinião expressa no comentário do caro leitor Carlos Antunes.
EliminarCreio que o tempo trará a verdade à superfície e há-de dizer-nos que a base orgânica dos rolos de relva aplicados tanto em Alvalade quanto na Academia, terá sido um tremendo e colossal fiasco! Isto digo eu que não percebo nada de relvados nem do seu complexo enraizamento, nem sequer visitei alguma vez a UTAD, onde esse senhor parece ter-se formado!...
O relvado não estava bom antes da troca de empresa? As dificuldades de manutenção não estavam controladas?
ResponderEliminarEm equipa que ganha, não se mexe...