Não esquecer de Palhinha até Março...
Após a grande exibição com a Bélgica no Euro, e apesar da eliminação, foi vendida a noção de que nada voltaria a ser igual. Logo na primeira decisão o leão ficou de fora e jogou Danilo
«1. A Selecção Nacional revoltou o país depois das paupérrima exibição na Irlanda e do colapso perante a Sérvia. Não houve comentador que não reclamasse tempo de antena para se referir ao choque que foi oferecer de mão beijada o apuramento directo para o Mundial aos balcânicos, restando ao nosso triste fado a obrigação de enfrentar o playoff mais difícil e perigoso de sempre. Já em final de festa também quero dizer qualquer coisa, caso contrário o tema entra em hibernação para o Inverno e, quando chegarmos à Primavera, o mais certo é os erros repetirem-se e as lágrimas serem vertidas apenas sobre o leite derramado. O presidente da FPF, Fernando Gomes, fez uma gestão magistral da vertente mediática do dossiê mediático cortando pela raiz qualquer possibilidade de especulação sobre o futuro do comando técnico de Portugal. Já se conhecem algumas disponibilidades para a sucessão, mas que terão de esperar por outras calendas.
2. Com todo o respeito o digo, mas se vamos mesmo levar com Fernando Santos no playoff só acho que deve ser feito um ponto de ordem à mesa para que não nos vendam gato por lebre. O seleccionador foi a uma montra televisiva assegurar que, agora é que é, vai adoptar um sistema no qual os nossos craques se vão sentir confortáveis. E sim, vamos marcar presença no Qatar, disse Santos, embora sem a ousadia de repetir a promessa de ganhar o Mundial produzida após a eliminação do Euro. E essa, parte, é para mim fundamental. A Selecção arrastou-se pelo certame e só teve um desempenho extraordinário precisamente no duelo em que foi afastada. Uma superioridade de 24-6 em remates sobre a Bélgica que merecia melhor sorte, mas que sobretudo permitiu que nos fosse impingida a noção de que nada voltaria a ser igual na Selecção. Estava encontrada a fórmula para que se jogasse bonito, sendo depositada em João Palhinha a confiança para, com a sua irreverência, revitalizar o meio-campo. Com esse exemplo seria ainda mandada uma mensagem ao grupo sobre o privilégio do rendimento sobre o estatuto aburguesado.
3. É verdade que o médio do Sporting continuou a ser titular nos jogos de apuramento que se seguiram mas, assim que chegou a primeira decisão, Fernando Santos teve uma recaída e apostou em Danilo Pereira. O mesmo que tinha sido colocado a actuar como central em Dublin. A exibição confrangedora na Luz vai ficar nos anais do sofrimento lusitano, a par do fiasco na final do Euro’2004. Por isso, e até Março, a memória não pode ser curta. Santos não pode mudar apenas o que interessa aos lordes da Premier League de forma a não lhe puxarem o tapete. Portugal precisa de Palhinhas, de mais Palhinhas, que não queiram fazer férias de Outono em 2021.»
Não, não e não! Os burros não serão todos aqueles que gostam e percebem alguma coisa de futebol. Só há aqui um burro. Chama-se Fernando Santos!...
Palhinha, tanto no Sporting, quanto na Selecção é...
Insubstituível!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
E não é só Palhinha.Pote, esteve 2 meses parado e já marcou 9 golos.
ResponderEliminarFS que abra os olhos!
SL
Palhinha e Pote não jogam no clube dele, não jogam na selecção. Está explicado.
ResponderEliminar