A REVOLTA DOS PEQUENOS
«Ele há cada coincidência… Não é que no mesmo dia os líderes de Paços de Ferreira e Arouca se lembraram de revelar receios face ao que possa vir a suceder com as arbitragens de amanhã, nos jogos que as suas equipas vão fazer com Benfica e Sporting? Vá lá que a mesma ideia não ocorreu a Carlos Pereira. Pelo menos o presidente do Marítimo não desconfia nem do FC Porto nem do árbitro nomeado.
Rui Seabra, presidente da SDUQ pacense, diz que não tem obrigação "nenhuma" de ficar só a ouvir "queixas por tudo e por nada", referindo-se a Bruno de Carvalho e ao Sporting, clube que se faz "sempre de coitadinho". Não dei por qualquer "queixa" do presidente leonino em relação à nomeação de Artur Soares Dias para o jogo em questão; não dei por qualquer "queixa" de Bruno de Carvalho que pudesse ser relacionada, de alguma forma, com o desafio de amanhã, mas pelos vistos Rui Seabra não necessitou de um facto concreto para criar o alarme e, simultaneamente, garantir total confiança "na arbitragem" que ficará a cargo do mesmo Soares Dias que esteve na maior vitória do Paços esta época (6-0 ao União).
Carlos Pinho, presidente do Arouca, não encontrou melhor argumento para desconfiar do árbitro Manuel Mota do que "ter vindo aqui expulsar-me", referindo-se ao jogo em casa com o Tondela (1-1). Podia esgrimir com um qualquer penálti que tivesse ficado por assinalar no confronto em questão, ou com um cartão vermelho que erradamente ficasse esquecido no bolso. Nada disso. Mota deixa-o de pé atrás porque provavelmente não teve a paciência suficiente para lhe ouvir um ou outro impropério.
Bem sei que, de uma forma geral, as equipas pequenas são muitas mais vezes prejudicadas (e raramente beneficiadas) frente às grandes. Época após época. É factual. Mas, azar dos azares, olhando para a "Liga da Verdade" deste jornal, o que verifico este ano é esclarecedor: na 1ª volta, o Paços de Ferreira empatou em Alvalade com uma "mãozinha" da arbitragem (não está em causa o penálti a favor, bem assinalado); o Benfica perdeu em Aveiro com o Arouca devido a erro do árbitro. Seriam mesmo os dirigentes destes clubes os mais indicados para dar voz a uma "revolta"? Ou…»
(José Ribeiro, Contas Feitas, in Rercord)
"Ou..."?!... O José Ribeiro arranjou-me um lindo sarilho! Sim, porque a palavra "ou", sendo uma conjunção, tanto poderá ser "coordenativa" como também poderá ser... "explicativa", sendo que, no primeiro caso o jornalista tanto poderá ter pretendido que as reticências significassem alternativa ou mesmo incompatibilidade, a par de indecisão ou incerteza e no segundo uma sua pretensão de encontrar outra designação para os "dirigentes citados".
Embrenhemo-nos nesse vasto mundo que José Ribeiro definiu com três pontinhos a seguir ao "ou", repetindo a proposta:
"Seriam os ditos dirigentes os mais indicados para dar voz a uma revolta", ou...
1 - ... esqueceram de que são feitos os seus telhados?
1 - ... esqueceram de que são feitos os seus telhados?
2 - ... também querem ser grandes como o "salvador"?
3 - ... não abdicam dos seus "cinco minutos de fama"?
4 - ... pretendem fazer passar todos por parvos?
5 - ... terá sido Maquiavel um pretensioso principiante?
Cá por mim, nem o próprio José Ribeiro terá certezas e, pelo sim pelo não, optou por seguir o conselho de Dylan:
Leoninamente,
Até à próxima
Querem ver que o presidente do Paços está com receio de que o árbitro possa vir a validar um golo marcado deliberadamente (Ronny não foi...?) com a mão como aconteceu há anos em Alvalade...?
ResponderEliminarEu estava bancada acima e vi...o apitador estava nos seu devido lugar ..."e fechou os olhos"...!
Vai soprando...pode ser que alguém receba o recado...!
SL