«Acredite: este Sporting anda sem unhas nem dentes e até para sacudir um adversário dinamarquês se está a ver e desejar. A primeira parte foi má, a segunda chegou a ser pior, os erros foram garrafais e o vexame só foi evitado pela cabeça de Coates no final. Em terapia, a plateia de Alvalade saltou do divã num assomo de impaciência. O resultado em nada tranquiliza antes da segunda mão na Escandinávia e a permanência na Liga Europa está em risco. Mais que o resultado – os golos fora já não são o que eram... –, assim o disse a exibição.
Foi um Sporting modificado o que foi a jogo, com Amorim a mexer em todos os sectores. A equipa começou insegura, a deixar os dinamarqueses pressionarem alto, provocando o erro. Os centrais da casa aventuraram-se individualmente e correu mal. Os leões tardavam em entrar no jogo e as coisas não funcionavam desde as alas até ao último terço. Basicamente, os verdes e brancos não pareciam uma equipa que tem na Europa uma réstia de dignidade. Continuavam a coleccionar lapsos – Matheus Reis esteve quase calamitoso… – e sentiam dificuldades perante uma oposição modesta, mas abnegada. Só aos 24’ o Sporting teve uma ocasião clara, com Arthur a chegar tarde. Mesmo com pouca imaginação, o colectivo de Alvalade intensificou e Pote rematou por cima aos 32’ numa perdida incrível. O leão voltava a revelar-se manso a definir e Amorim apoquentava-se face ao desperdício e aos erros na primeira fase de construção. Para a forma como o leão jogava, tornava-se difícil ver Chermiti no banco.
O Sporting reentrou a todo o gás e desenhou o perigo nas primeiras jogadas, mas voltou aos pecados da primeira parte. Errático atrás e sem presença nem definição nos últimos metros, o colectivo de Alvalade caiu ainda mais de produção. Amorim fez trocas directas, na ala direita e na esquerda do ataque, mas foi Albert Capellas a acertar, ao lançar o estreante Ashour, o qual não perdoou em novo deslize alheio, agora de Adán. Depois da depressão leonina pelo desempenho descolorido, o escândalo entrou em campo perante a vantagem do Midtjylland.
Do jogo de ontem, só uma coisa o asno (ainda vou ter o PAN contra mim) teve razão no que disse após o jogo: o estado do clube é da responsabilidade dos sócios. Tiveram oportunidade de se aglomerar em torno de alguém que com todos os seus defeitos defendia os interesses do clube, preferiram escorraçá-lo porque não gostavam do que vestia, ou da voz de bagaço, ou disto ou daquilo, para elegerem uma cambada de incompetentes. Têm o que merecem. Só tenho pena por uma serie de malta como eu que gosta realmente do clube, não alinhou nestas merdas, e agora sofre com elas sem ter culpas nenhumas.
ResponderEliminarWinston Churchill disse uma vez (e peço desculpa se a citação não for transcrita na sua forma exacta) "a democracia é o pior dos regimes, à excepção de todos os outros". Se fosse vivo, se calhar, acrescentaria: só é pena fazer "florescer" burros!
sim sim sim... mas... o golo anulado? ainda não percebi o porquê de anular o golo !!! o arthur estava fora de jogo no inicio da jogada mas houve um passe para outro jogador e depois esse jogador rematou ( nessa altura já não estava em fora de jogo) e depois o Arthur marcou ... passado uns minutos penalti grosseiro e ... o abritro francês mais uma vez nem VAr nem nada siga para bingo . estamos ajogar mal mas ... há detalhes que decidem jogos e o jogo de pugilismo dos dinamarqueses foi sancioando pelo arbitro que teve uma actuaçãso desastrosa!
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