Diferenças de cima
«Para agradar aos clubes mais poderosos e das ligas mais ricas, a UEFA introduziu alterações ao modelo de distribuição de prémios na Liga dos Campeões, acrescentando um bónus com base nos resultados de cada um na última década. Tendo em conta que as quatro principais ligas – Espanha, Inglaterra, Alemanha e Itália – garantem sempre quatro equipas via campeonato na fase de grupos, percebe-se logo que os maiores beneficiados são aqueles que menos precisam.
Mas as consequências têm efeitos ainda maiores em campeonatos de segunda linha, como é o português. Graças ao tal ranking de 10 anos, o FC Porto já garantiu um extra superior a 44 milhões de euros, o Benfica tem hoje a possibilidade de somar quase 43 milhões. Estas verbas representam mais de um terço dos gastos de dragões e águias com o futebol profissional numa época normal. Com essa receita extraordinária, os crónicos primeiros do futebol português terão oportunidade de se distanciar ainda mais dos restantes clubes nacionais. Com consequências dramáticas para uma competição já de si desequilibradíssima.
Depois, torna-se um ciclo. Nos próximos quatro/cinco anos, Portugal dificilmente poderá pensar que voltará a ter três equipas na fase de grupos na Liga dos Campeões. O que quer dizer que o campeão (e talvez o segundo classificado) terá sempre uma vantagem grande sobre os restantes clubes, tendo mais fácil a tarefa de volta a ser campeão. É a lógica do capitalismo: dinheiro concentra dinheiro. E, a este nível, o futebol é um grande negócio.»
(Sérgio Krithinas, Bloco Baixo, Record)
«Para agradar aos clubes mais poderosos e das ligas mais ricas, a UEFA introduziu alterações ao modelo de distribuição de prémios na Liga dos Campeões, acrescentando um bónus com base nos resultados de cada um na última década. Tendo em conta que as quatro principais ligas – Espanha, Inglaterra, Alemanha e Itália – garantem sempre quatro equipas via campeonato na fase de grupos, percebe-se logo que os maiores beneficiados são aqueles que menos precisam.
Mas as consequências têm efeitos ainda maiores em campeonatos de segunda linha, como é o português. Graças ao tal ranking de 10 anos, o FC Porto já garantiu um extra superior a 44 milhões de euros, o Benfica tem hoje a possibilidade de somar quase 43 milhões. Estas verbas representam mais de um terço dos gastos de dragões e águias com o futebol profissional numa época normal. Com essa receita extraordinária, os crónicos primeiros do futebol português terão oportunidade de se distanciar ainda mais dos restantes clubes nacionais. Com consequências dramáticas para uma competição já de si desequilibradíssima.
Depois, torna-se um ciclo. Nos próximos quatro/cinco anos, Portugal dificilmente poderá pensar que voltará a ter três equipas na fase de grupos na Liga dos Campeões. O que quer dizer que o campeão (e talvez o segundo classificado) terá sempre uma vantagem grande sobre os restantes clubes, tendo mais fácil a tarefa de volta a ser campeão. É a lógica do capitalismo: dinheiro concentra dinheiro. E, a este nível, o futebol é um grande negócio.»
Que me perdoem todos os sportinguistas que ainda vão tendo pachorra para apreciar a descoroçoante repetição de lugares comuns que vai desfilando, paupérrima - na minha modesta opinião! -, ante os nossos olhos, nesta campanha eleitoral que, sem alternativa, nos vemos obrigados a assistir nesta soleira da porta que antecede o 8 de Setembro. Coitado de cada um dos sete candidatos que parece ainda não ter descoberto que aquilo que todo o universo sportinguista deseja como de pão para a boca será, antes de todas as lengas-lengas que nos vêm tentando impingir sobre finanças, modelos de gestão, de negócio ou até de academias e de formação, o simples, directo e rectilínio anúncio da descoberta, qual "vasco da gama dos futebóis", do caminho marítimo para a Champions League!...
Nenhum sportinguista que não aprecie comer gelados com a testa, será capaz de lhes pedir bis, tris, tetras, pentas, hexas ou heptascampeonatos! Mas o que nunca mais poderá voltar a admitir é que voltem a acontecer períodos de jejum de 18 anos, seguidos de novo sacrifíco que já vai a caminho dos 17!...
Senhores candidatos, olhem para as "tristes figurinhas" de quem vos antecedeu! E perguntem-se sobre se, por mais "bardamerdas" que tivessem afirmado e por mais "merdas" que tivessem feito e dito, se alguma vez os sportinguistas os teriam ameaçado ou mesmo destituído?!...
"Desemerdem-se" senhores candidatos! Deixem-se de conversas e estudem! Estudem a maneira de jogar com as mesmas armas dos adversários, para que em cada época o Sporting esteja na Champions por ser campeão ou, no mínimo, alcance o direito de lá poder estar através do play-off. Sobre o resto das vossas conversas, aqui vos deixo o convite para irem, pressurosos, ainda que encabulados e de cabeça baixa...
Lamber sabão!...
Leoninamente,
Até à próxima
Nenhum sportinguista que não aprecie comer gelados com a testa, será capaz de lhes pedir bis, tris, tetras, pentas, hexas ou heptascampeonatos! Mas o que nunca mais poderá voltar a admitir é que voltem a acontecer períodos de jejum de 18 anos, seguidos de novo sacrifíco que já vai a caminho dos 17!...
Senhores candidatos, olhem para as "tristes figurinhas" de quem vos antecedeu! E perguntem-se sobre se, por mais "bardamerdas" que tivessem afirmado e por mais "merdas" que tivessem feito e dito, se alguma vez os sportinguistas os teriam ameaçado ou mesmo destituído?!...
"Desemerdem-se" senhores candidatos! Deixem-se de conversas e estudem! Estudem a maneira de jogar com as mesmas armas dos adversários, para que em cada época o Sporting esteja na Champions por ser campeão ou, no mínimo, alcance o direito de lá poder estar através do play-off. Sobre o resto das vossas conversas, aqui vos deixo o convite para irem, pressurosos, ainda que encabulados e de cabeça baixa...
Lamber sabão!...
Leoninamente,
Até à próxima
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