HORTA E RUIZ: DIFERENÇAS
«André Horta (Benfica) e Alan Ruiz (Sporting) foram entrevistados por Record. E ambos falaram, obviamente, da questão do título, mas fizeram-no de forma diferente. Enquanto o benfiquista revelou um caminho para lá chegar, o sportinguista abordou o assunto na base da convicção. Horta mostrou conhecer a realidade de uma Liga que os estrangeiros (e muitos portugueses…) teimam em olhar como ‘normal’, sem perceber a essência traiçoeira da mesma.
O caminho do tricampeão está traçado, segundo André Horta: "Vamos jogo a jogo como se cada um se tratasse de uma final." Ou seja, como se os três pontos significassem um troféu. Não pode ser de outra forma, digo eu. Contudo, Alan Ruiz mostra-se mais condescendente para a prova, acreditando que uma ou outra abébia na Liga não tem custos elevados: [Derrota com o Rio Ave e empate em Guimarães] "São jogos que acontecem."
Para Alan Ruiz tenho uma novidade: na actual Liga portuguesa só é campeão quem deixa que ‘poucos jogos aconteçam’. Nem vou lembrar ao argentino que há um ano o Benfica foi tricampeão depois de perder pontos em apenas cinco jogos. Prefiro olhar para um quadro mais geral, aquele que me mostra uma tendência clara nesta década: ninguém conquistou o título desperdiçando vitórias em mais de sete desafios, mas em quatro ocasiões o 1º classificado até perdeu pontos menos vezes.
A Liga portuguesa transformou-se, de há uns anos a esta parte, numa prova demasiado desequilibrada, na qual existe diferença abissal entre os três candidatos ao título e os restantes participantes. Não compreendo, por isso, a conversa que ouço todos os anos por esta altura a vários comentadores, os quais tentam ‘vender-me’ um "maior equilíbrio" que os factos desmentem de forma evidente. Em Portugal, como em Espanha, por exemplo, não se podem ‘oferecer’ pontos. Já em Inglaterra essa questão não é tão decisiva, uma vez que o campeão, por norma, não vence em 10 e 15 jogos por ano.
Foi isso que André Horta já aprendeu no Seixal. É isso que Alan Ruiz pode aprender em Alcochete. A não ser que por lá se acredite que a Liga ganha-se mesmo a ‘dar’ pontos.»
(José Ribeiro, Contas Feitas, in Record)«André Horta (Benfica) e Alan Ruiz (Sporting) foram entrevistados por Record. E ambos falaram, obviamente, da questão do título, mas fizeram-no de forma diferente. Enquanto o benfiquista revelou um caminho para lá chegar, o sportinguista abordou o assunto na base da convicção. Horta mostrou conhecer a realidade de uma Liga que os estrangeiros (e muitos portugueses…) teimam em olhar como ‘normal’, sem perceber a essência traiçoeira da mesma.
O caminho do tricampeão está traçado, segundo André Horta: "Vamos jogo a jogo como se cada um se tratasse de uma final." Ou seja, como se os três pontos significassem um troféu. Não pode ser de outra forma, digo eu. Contudo, Alan Ruiz mostra-se mais condescendente para a prova, acreditando que uma ou outra abébia na Liga não tem custos elevados: [Derrota com o Rio Ave e empate em Guimarães] "São jogos que acontecem."
Para Alan Ruiz tenho uma novidade: na actual Liga portuguesa só é campeão quem deixa que ‘poucos jogos aconteçam’. Nem vou lembrar ao argentino que há um ano o Benfica foi tricampeão depois de perder pontos em apenas cinco jogos. Prefiro olhar para um quadro mais geral, aquele que me mostra uma tendência clara nesta década: ninguém conquistou o título desperdiçando vitórias em mais de sete desafios, mas em quatro ocasiões o 1º classificado até perdeu pontos menos vezes.
A Liga portuguesa transformou-se, de há uns anos a esta parte, numa prova demasiado desequilibrada, na qual existe diferença abissal entre os três candidatos ao título e os restantes participantes. Não compreendo, por isso, a conversa que ouço todos os anos por esta altura a vários comentadores, os quais tentam ‘vender-me’ um "maior equilíbrio" que os factos desmentem de forma evidente. Em Portugal, como em Espanha, por exemplo, não se podem ‘oferecer’ pontos. Já em Inglaterra essa questão não é tão decisiva, uma vez que o campeão, por norma, não vence em 10 e 15 jogos por ano.
Foi isso que André Horta já aprendeu no Seixal. É isso que Alan Ruiz pode aprender em Alcochete. A não ser que por lá se acredite que a Liga ganha-se mesmo a ‘dar’ pontos.»
Obviamente que esta crónica de José Ribeiro deveria ser afixada na Academia de Alcochete, em local bem visível e de uso diário, por exemplo, no balneário...
Obviamente que muita gente em Alcochete, demasiada até se me permitem, cometará o erro de acertar o passo por Alain Ruiz, que terá cometido dois pecados capitais do tamanho dele ao conceder esta entrevista:
1 - Foi extemporêneo, dado que ainda nada fez no Sporting para se presumir no direito de "mandar bitaites de estrela", apanágio de quase todos os sul-americanos que chegam a Portugal com a ideia de que trocaram o primeiro mundo pelo terceiro, sem a mais pequena noção de que o que lhes aconteceu terá sido precisamente o contrário.
2 - Foi infantil e inconsciente ao abordar temas para os quais ainda não revela tempo e conhecimento da realidade do futebol português suficientes sequer para aceitar conceder a entrevista.
Claro que não lhe pertencerá a maior culpa na desastrada entrevista. Sem que alguma vez lhe fosse coarctado o direito de a dar, alguém o deveria ter alertado para eventuais consequências que poderia vir a determinar, como acabou, sem surpresa, por acontecer.
É dramático para o Sporting, mas será porventura a mais pura das verdades...
"Há quem acredite em Alvalade que se pode ser campeão mesmo a "dar" pontos!..."
Leoninamente,
Até à próxima
Álamo, estou de acordo consigo.
ResponderEliminarE irei mais longe, esta pseudo-crónica devia ser afixada na Academia como um motivador, tal como Luis Enrique e Pep Guardiola fizeram em Barcelona com crónicas condescendentes vindas de Madrid.
Chamo também a atenção para o ultimo parágrafo deste jornaleiro:
"Foi isso que André Horta já aprendeu no Seixal. É isso que Alan Ruiz pode aprender em Alcochete. A não ser que por lá se acredite que a Liga ganha-se mesmo a ‘dar’ pontos."
Primeiro, valoriza o Seixal, essa "grande" Academia que teve de ser reconhecida por um prémio pela organização de que é socio o hiper-super agente J. Mendes.
Em segundo lugar, dá a alfinetada a Alcochete. Falta de respeito disfarçada de crónica.
E ataque ao Sporting disfarçado de crónica.
E, obviamente, com a cumplicidade ingénua de um senhor chamado Alan Ruiz. E é aqui que o problema se deve pôr: quem é que é o assessor de imprensa do Sporting? Quem é que no Sporting faz a ligação entre os jogadores, o treinador e a Imprensa? Será que essa pessoa tem noção do trabalho que se faz em Barcelona e no Bayern na sua posição?
Confesso que me incomoda, desaponta os tiros nos pés dados pelo Sporting. O BdC não pode cobrir tudo (sendo um grande Sportinguista, não é omni-presente, é apenas um ser humano), tem de confiar a alguém altamente inteligente (isso mesmo, com um QI muito acima da média) e com experiência de vida para gerir o interface jogadores-treinador e Comunicação Social.
Creio que o Sporting continua a viver de alguns lirismos. O BdC ainda tem um longo caminho pela frente para combater esta mentalidade tacanha que mina o Sporting.
No futebol português não há amizades. Há interesses. E grupos de interesses. E um clube (se se pode classificá-lo assim) que, usando uma máquina hiper-oleada com recursos mafiosos ao nível da Camorra, consegue controlar tudo e todos.
O Sporting tem de compreender isto. O Sporting tem de afastar todos os líricos. Isto é a guerra pela sobrevivência do Sporting - clube, marca, espírito, tudo corre o risco de ruir se não defendermos o Sporting.
Tal como La Masia, cantera do Barça, temos uma das 3 melhores academias do mundo. Até no Canada e nos USA falam da Academia do Sporting como estando a par de La Masia.
Mas temos de fazer mais. Temos de adoptar uma mentalidade identica á do Barça: estamos sós, somos bons, trabalhamos melhor do que os outros temos espírito de sacrificio, e ninguém, mais ninguém nos pode parar.
E para isso temos de afastar croquetes e melancias - do clube e dos forums e blogs de Sportinguistas.
Permita-me o caro Chronus, que lhe aconselhe conclusões menos precipitadas, simplistas, redutoras e de certa maneira injustas para o jornalista que, por razões que só o caro saberá, apelida de jornaleiro.
EliminarSe tivesse reparado com mais atenção e menos superficialidade para a imagem e para o meu texto, talvez não tivesse interpretado com tanta ligeireza a crónica, nem cometeria a veleidade de comentar como comentou o trabalho do jornalista e muito menos lhe lançaria os pingos de lama que, erradamente, julgou adequados.
José Ribeiro não é o que pensa e estará muito mais próximo de si, de nós, do que evidencia o seu julgamento. Perdoe-me, mas é muito feio falarmos de algo sem o mínimo conhecimento da matéria...
Álamo,
ResponderEliminarlamento que pense assim. Afinal, vemos as coisas que escrevem sobre o Sporting de maneira muito diferente.
NÃO conheço o jornalista em causa. Acredito que isso, juntamente com o facto de ter lido outras "crónicas" dele anteriormente, me permite estabelecer a conclusão que escrevi acima.
Não lhe falei do que não conheço (a pessoa), falei da sua acção como "jornalista", falei daquilo que li (que não difere de outros textos do mesmo autor).
Deduzo que a "contundência" com que comenta o meu comentário tem um objectivo muito directo. A união do Sporting e dos verdadeiros Sportinguistas faz-se de respeito mutuo; assim, este foi o ultimo comentário que aqui fiz.
Saudações Leoninas
Nunca me perdoaria como autor de Leoninamente, por levar um leitor meu a deduzir que uma minha resposta alegadamente "contundente" teria um objectivo pouco claro e que, nessa condição acabasse por determinar o seu afastamento do blog. Meu caro Chronus, o meu orgulho nunca será maior do que o respeito que devo a quem me lê. Se na mais pequena nuance da minha resposta ao seu comentário, viu "contundência" e se o levei a supor com essa "contundência" que pretendi esconder outros objectivos, aqui lhe apresento com toda a humildade o meu sincero pedido de desculpas e lhe garanto que nunca me passou pela cabeça ser contundente e muito menos atentar contra a sua sensibilidade.
EliminarAquilo que eu pretendi transmitir-lhe, porventura inabilmente, por entre as linhas da minha resposta resumir-se-à tão só a isto:
1 - José Ribeiro é um indefectível sportinguista.(a cor que dei à imagem, quis significar isso!)
2 - José Ribeiro ficou tão chocado ou mais do que nós com os últimos resultados do Sporting.
3 - José Ribeiro não gostou nada que Alan Ruiz tivesse declarado na entrevista, que os "desastres" do Sporting se ficaram a dever ao facto de ter "acontecido futebol". Eu confesso que também não.
4 - José Ribeiro vê-se obrigado a escrever as suas crónicas quase tão condicionado como todos os autores oposicionistas antes do 25 de Abril, por força do ambiente que reina na redacção, a que nem António Magalhães, director e Bernardo Ribeiro, sub-director, ambos sportinguistas, conseguem resistir e há muito deixaram de ser os jornalistas que todos conhecemos há algum tempo atrás. Há por ali um clima terrível de intimidação cujos contornos não posso, não devo, nem quero adiantar, mas que em nome do meu desejo de limpar a imagem que parece ter feito de mim, me levou a trazer aqui, o que tenho guardado apenas para mim, por respeito a quem me deu a possibilidade de ver e saber para além das aparências.
Entendi que lhe devia esta explicação, por me sentir responsável por, com a minha eventual inabilidade, ter provocado um conflito de ideias entre nós, quando nunca foi isso que pretendi.
Respeito a sua decisão, seja ela qual for. Mas creia que me sentiria mais aliviado se aceitasse o meu pedido de desculpas e continuasse a ser o leitor que foi até aqui.
Se quiser contactar-me directamente para esclarecer seja o que for que eu não tenha agora conseguido, se rolar toda a página do blog, encontrará ao fundo, do lado esquerdo o meu endereço.
Cumprimentos e Saudações Leoninas
Caro Álamo,
Eliminaré raro, mesmo raro, voltar atrás em algo que digo pois sigo as minhas convicções. Não quero com isso sobrevalorizar o "retrocesso", apenas, pelo contrário, enfatizar o motivo para o fazer.
Não insinuei um "objectivo pouco claro" pela sua parte. Disse, apenas, que havia um objectivo directo, que me parece definido, bastante claro. E, por respeito ao seu blog e ao seu objectivo ultimo, e também porque me pareceu desajustada e precipitada a sua análise ao meu comentário, decidi que não voltaria a escrever comentários aqui.
Aprecio a sua candura. Acredite, prefiro pessoas directas mas educadas, às "resmas" de Políticamente Correctos que pululam por aí, até em blogs do nosso universo Sportinguista. Aprecio pessoas assim, mesmo que produzam comentários pouco ajustados ou até injustos, pois se quisermos discutir e esclarecer assuntos entre pessoas honestas e limpidas é bastante simples fazê-lo.
Já o disse antes, já li crónicas, comentários e artigos dos Ribeiro (Bernardo e José), e sempre, repito, SEMPRE, me deixaram incomodado pelo tom agressivo e depreciativo do Sporting. Do Antonio Magalhães nem falo, já que poucos têm escrito (na minha opinião) de forma tão negativamente "clever" como ele a respeito do Sporting.
Devido a este tipo de crónicas e à defesa dos interesses do SLB (que começou há mais de 12 anos no Record), deixei de comprar esse jornal. Claro está, entre amigos e familiares, sempre alguém traz às nossas discussões os artigos e crónicas dos vários jornais desportivos (A Bola, O Jogo e... o Record). É uma espécie de perseguição, como a do camionista de Duel, de Spielberg...
Conheci alguns jornalistas. Há muito (circa 1995) que tenho conhecimento da pressão sobre reporteres/jornalistas para favorecer os interesses do SLB. Repare bem, desde 1995. Jamais esquecerei o estado das coisas num determinado canal de TV, em que um jornalista meu amigo dizia existir um caminho óbvio para subir na carreira de jornalista desportivo: nunca falar negativamente do SLB. Isto foi bem antes dos grupos de media, bem antes dos consultores principescamente bem pagos, isto antes de haver directores de comunicação, e obviamente, mais de uma década antes dos "social media".
Recordo como um certo SENHOR da imprensa portuguesa, de seu nome de família Santos, explicou a pressão/repressão diária, feita sobre tudo e todos os que não afinassem pelo diapasão do slb...no jornal A Bola!, bem antes dos anos 90.
Sei como as coisas funcionam.
E não percebo como alguém pode fazer a sua vida violando-se e aos seus princípios, de forma diária, como o dizem fazer os "jornalistas" que referiu.
(conclusão)
EliminarEstudei Fisica Teórica e sou "Software Engineer". Conduzi a minha vida sempre longe de empresas que esperavam que os seus programadores as ajudassem com esquemas similares ao das famosas "faturas falsas". Conheço colegas que se recusaram a fazer coisas suposta ou potencialmente ilegais, e como tal foram encaminhados para saídas prematuras nas suas empresas. É isso que eu esperava dos "jornalistas" que refere: se têm de mentir, ou manipular, ou ir contra os seus princípios, só há um caminho. Mas eles não tomaram esse caminho, pois não?
Submeteram-se. Submetem-se. Todos os dias alinham com um status quo em que só um clube deve ser promovido. E, como o Álamo disse, "há muito deixaram de ser os jornalistas que todos conhecemos". Tornaram-se pseudo-jornalistas. Com muita pena minha.
O meu post inicial foi precisamente contra o pseudo-jornalismo que tece raciocínios e conclusões que, subrepticia ou claramente, beneficiam SEMPRE o mesmo senhor - o SLB.
Como vê, não foi nem é uma crítica anti-pessoa - é antes uma crítica à decisão, enquanto profissionais, de "go along", de ir dançando à melodia que se toca.
Desculpe-me a extensão deste meu post, não é simples nem habitual termos a hipótese, de forma mais ou menos publica, de debater esta matéria.
Sou Sportinguista. Não sou anti-FCP, nem anti-SLB. Admito que sou anti-corrupção, anti-violência, anti-mentira.
Li algures que o Álamo é da Bairrada. Conheço bem a Bairrada, conheci e BEM o nucleo do Sporting da Mealhada, provavelmente terei conhecido o Rui Mendes numa das andanças a Alvalade (naquelas deliciosas "excursões" ao velhinho Alvalade, em autopullman, do núcleo local).
Acredito...e digo com muita pena...e já sei que me apelidarão de pessimista...Acredito, dizia, que o Sporting dificilmente chegará ao título, e isto apesar do investimento em jogadores, apesar dos nossos queridos 150+ mil socios, apesar da nossa Sporting TV, apesar da coragem e força do BdC, Octávio e Inácio. Parece-me que o iceberg do verdadeiro estado (financeiro) do slb nos é escondido de forma metódica e urgente, pressinto que sem campeonatos, idas à Champions, o clube da luz irá naufragar (e está prestes a fazê-lo). E é para evitar isso que a máquina existe - bem, por isso e para alimentar diariamente os interesses que orbitam em torno desse clube.
Não me parece que haja espaço de Verdade Desportiva para o Sporting (ou o FCP) ganhar. Claro que o JJ tem dado tiros nos pés, claro que a Comunicação do Sporting é por vezes atabalhoada, sincera mas torpe, claro que os jogadores dão entrevistas infelizes (o que por si pode ser revelador de serem ou não jogadores à altura do nosso clube)...claro que sim. Mas, mesmo com erros próprios, muitos clubes (RM, Barcelona, Bayern, Manchester United no passado) ganharam as suas Ligas, e em Portugal, nos dias de hoje, tal não é possível.
E muito graças ao comportamento impróprio, pouco profissional da comunicação social portuguesa.
E muito por culpa dos nossos braços cruzados.
[Já agora...aproveitarei o seu contacto para, um destes dias, trocar um par de emails consigo.]
SL
PS: pedido de desculpas aceite.
Obrigado pela delicada gentileza que o caro Chronus usou para comigo e pela leal aceitação do meu pedido de desculpas. Seria impossível ficar de bem com a minha consciência se tal não se tivesse verificado Daí a minha gratidão, que renovo, e a minha confissão de que terá valido o meu empenho. De outra forma não teria tido o privilégio de ler o seu comentário, que nada terá de extenso, mas que o local talvez não aconselhe. Concordarei, naturalmente. Mas fica o desafio e a sua promessa, de que continuaremos em meio mais conveniente e reservado apenas aos dois, a discussão de uma matéria que me apaixona, agora com o aliciante de o poder fazer com alguém, cujos indicadores me deixam em agradável expectativa.
EliminarTerei de concordar consigo na tremenda dificuldade, senão mesmo impossibilidade, de neste momento poder sagrar-se campeão em Portugal um clube que não seja o Benfica, "muito graças ao comportamento impróprio, pouco profissional da comunicação social portuguesa. E muito por culpa dos nossos braços cruzados."
Não me pesa a consciência. Tenho feito o possível por não cruzar os braços Mas sempre com a noção clara de que eu serei um simples grão de areia na imensa praia das margens deste "tenebroso pântano do futebol português".
Volte sempre que o entender, aos comentários, simples, curtos, higiénicos e até contraditórios. Eu estarei atento. Naturalmente e agora, mais atento ainda.
Cultivo sólidas amizades que começaram exactamente como agora aconteceu connosco...
Fica por agora apenas a manifestação do meu apreço.
SL