quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Chega de tanto cobre !!!...


"Quo vadis" Leão ?!...
O velho Lauro Moreira, que da minha bairradina Fogueira já partiu há muitos anos, costumava dizer que quando um homem está na valeta, todo o cão lhe mija em cima!.. Quando ao "folhear" as páginas blogosféricas do mundo leonino, reparo numa coisa - haraquiri?!... -  como a que ontem encontrei aqui,  o ferrete pendular da dúvida ou do dilema, sem que o queira, instala-se e vai alargando a ferida e a dor !... E a exponenciação de tamanha chaga e reflexa sensação dolorosa é confirmada noutras paragens e páginas, como esta com que hoje, sem surpresa, me deparei aqui.
Já não tenho a certeza de que quem poderá eventualmente estar na valeta seja o meu Sporting e se quem lhe poderá estar a mijar em cima, serão leões verdadeiros ou travestidos de cães ou mesmo rótulos de intenções caninas sem disfarce.
Mas afinal quem é que vai com o passo trocado?!... Sou eu - e porventura milhares de outros como eu! -, que com a cegueira do meu (nosso?)  fervor leonino não quero(queremos)  ver o "barrote" que se me(nos) atravessa à frente, em vez do leve "argueiro" que teimo(teimamos) e presumo(presumimos) ter nos olhos, ou é o extenso batalhão que, insistentemente, teima em nos afligir a consciência?!...
Estará o Sporting em  situação tal que "Às Armas" seja o grito imperioso que rapidamente todos os verdadeiros leões terão de fazer ecoar?!... E será o Sporting um clube lesionado, com a extensão das lesões a estender-se à liderança, tesouraria, paredes dos corredores, mundo técnico-táctico, relação clube/SAD, relação passado/presente e que acabam por contaminar o plantel, psíquica, física, clinica e desportivamente ?!...
Humildemente, na pequeníssima "savana" onde vou passando os meus dias, tento fazer incursões por tudo o que mexe e me possa trazer a verdade. Mas o ritmo inexorável do pêndulo da dúvida, de braço dado com alguma da razão que ainda me sobra, mostram-se superiores à força da minha leoninidade. Preciso urgentemente de um safanão prazenteiro de vitórias, que me restitua a confiança, a fé e a esperança. Preciso de assistir ao contraditório dos dirigentes actuais deste leão doente e à reviravolta dos que nos relvados nos têm dado mais desgostos e decepções que vitórias e alegria. Como o pedinte invisual sentado no passeio, com a caixinha das esmolas à fente dos joelhos, desesperado pelos sucessivos "toques" de moedas de cêntimo que a caridadezinha lhe vai deixando cair, eu preciso de ouvir o "toque" menos abafado e mais metálico e alegre, de uma moeda maior! Não o tilintar do ouro ou sequer da prata! Por ora, eu já seria feliz com o tilintar do latão abraçado ao níquel! Chega de tanto cobre !!!...

Leoninamente,
Até à próxima

4 comentários:

  1. Grande post, meu querido amigo!

    Já tive todas essas dúvidas existenciais no tempo de Soares Franco e do lã branca Bettencourt. Não quis continuar por aí apesar de todo o processo eleitoral me ter merecido todas as dúvidas do mundo que uma vez mais me remeteriam para as dúvidas que te voltaram a assaltar. Resolvi que tudo esqueceria se os novos líderes do clube o voltassem a reconstruir verdadeira e sinceramente.

    Porém, postas as coisas do modo como tu aqui nos apresentas em termos de obre, e outros metais, medito, medito e volto a meditar e pergunto-me: será que tudo está a ser de novo boicotado para que entreguemos "o oiro aos bandidos"?

    Nem vou pensar muito nisso para não perder o sono pois mesmo mudando de dono, a marca Sporting nunca vai sair-me do sangue nem do coração.

    Abraços verdinhos de esperança

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  2. Só tu amiga Tite, para me renovares a alma de esperança!...
    Para lá deste sentimento lindo que nos une em volta da coisa mais importante a seguir aos laços que o sangue nos impõe - o nosso Sporting! - compartilhamos outras especiais e nobres causas. Uma delas, a que agora me ofereces, a solidariedade! Obrigado amiga, por nessa condição te poder ter, sempre que tropeço no nevoeiro dos sonhos adiados...

    O meu reconhecimento num abraço amigo, tão verdinho como a esperança que me trazes

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  3. É tudo por uma nobre causa amigo

    O NOSSO GRANDE AMOR

    Assim os verdes líderes fossem tão nobres quanto nós.

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