segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Nada de novo sobre o fosso!...


«A complexidade da obra tem vindo a manter o plano em lume brando e sob grande sigilo mas, como Record antecipou há já quase 3 anos, o fecho do fosso do Estádio de Alvalade deverá ser uma realidade até ao final do mandato de Frederico Varandas, em 2026.

Já com muito trabalho realizado na 'sombra', a administração da SAD continua a desenvolver esforços no sentido de encontrar a melhor solução em termos técnicos e operacionais para eliminar o corredor que separa a bancada do relvado, acautelando questões logísticas e de segurança. O projecto faz parte de uma intervenção mais vasta no José Alvalade, que a actual estrutura directiva está empenhada em levar a cabo com o objectivo de melhorar a experiência dos adeptos (e vale a pena lembrar os vários incidentes aí ocorridos, resultantes da queda de espectadores) e não menos de modernizar as instalações do recinto (que completou 20 anos no passado dia 6 de Agosto, quase sem upgrades anteriores a 2018).

O tema do fecho do fosso reentrou ontem na agenda mediática depois de uma conta na rede social 'X' ter revelado alegados pormenores sobre a intervenção, desde logo que o mesmo será para concretizar no final desta época, "após o último jogo em Alvalade", implicando o rebaixamento do relvado em "cerca de 60 centímetros." "Existem várias versões a circular em Alvalade. Há quem diga que será rebaixado 1,5 metros, outros 1 metro, outras com os 60 centímetros que falei", publicou o 'Rumores Sporting'.

Capacidade e direitos

Segundo Record apurou, o formato não está ainda totalmente fechado, pois depende de questões técnicas que continuam a ser avaliadas. Uma das principais questões prende-se com o impacto na capacidade do estádio, que é hoje de 50.095 lugares. O fecho do fosso deverá permitir a criação de novas filas de cadeiras perto do relvado, estimando-se, com base em anteriores projecções, um acréscimo entre os 2 mil e os 5 mil lugares.

A complexidade da obra está igualmente relacionada com o seu elevado custo (a troca das cadeiras, a título de exemplo, ascendeu a gastos na ordem de 1,5 milhões de euros). De resto, poderá também ser necessário ultrapassar questões relacionadas com o código dos direitos de autor, junto do arquitecto responsável pelo projecto original, Tomás Taveira.

Certo é que a administração de Frederico Varandas está a trabalhar activamente nesta frente e, ao dia de hoje, é possível renovar a informação que avançámos em Abril de 2021: o fosso do Estádio de Alvalade é para fechar.

Ideia original era continuar a receber grandes concertos

Em entrevista a Record, no âmbito dos 20 anos de Alvalade, o ex-presidente Godinho Lopes, co-responsável pela obra, explicou que o fosso serviria para que "entrasse equipamento de grande dimensão" no recinto, permitindo ao clube "continuar a realizar" grandes concertos, como no antigo Alvalade. "Toda a modernização da infraestrutura é decisiva, para adaptar o estádio a uma nova geração e tornar, cada vez mais, apetecível ir a Alvalade, além do jogo propriamente dito", dizia Godinho Lopes ao nosso jornal, em Agosto. Este esforço para melhorar a experiência dos adeptos e modernizar as instalações já levou, no consulado de Frederico Varandas, à troca das cadeiras coloridas por verdes. Os azulejos que revestiam o complexo também foram removidos, nomeadamente nas caixas dos elevadores, no Multidesportivo e na cintura superior, zonas que também vão ser pintadas de verde. A Cidade Sporting trouxe um conjunto de novos espaços.»
Por Vítor Almeida Gonçalves

Afinal as expectativas saíram defraudadas: apenas o sensacionalismo da capa de Record... 

Nada de novo sobre o fosso!...

Leoninamente,
Até à próxima

2 comentários:

  1. Encomendaram uma obra emblemática a um lampião. Já de si, soa a asneira. Mas, ainda por cima é limitada em termos de exploração, gosto discutível e perigosa... Que raio passou pela cabeça a quem decidiu...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Estava na moda o homem! Depois das Amoreiras, era o que estava a dar!...

      Eliminar