quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Acabou-se o gás ao intervalo!...



A "sétima" entrou no primeiro tempo, mas...

Acabou-se o gás ao intervalo!...

Leoninamente,
Até à próxima

1 comentário:

  1. O nosso Sporting continua a ganhar com mais ou menos clareza, para nossa satisfação. Verdade que os níveis de exigência não tem sido muito elevados, tirando os da Pedreira, mas tem havido uma certa regularidade e alguns bons níveis de desempenho. Não terá sido o que se passou bem ontem, sobretudo na segunda parte, que foi decepcionante. Como muito bem disse Ruben, o Sporting está ainda num patamar inferior aos seus mais importantes rivais, os que ocupam os dois primeiros lugares da tabela, e isso parece bastante claro, sobretudo, digo eu, na qualidade dos jogadores. Apesar das vitórias claras e da organização colectiva que Amorim implantou, são inúmeros os erros cometidos ao longo dos jogos por deficiências técnicas dos nossos jogadores, na generalidade. E se Inácio e Porro erram menos, e este último é mais voluntarioso e empenhado fazendo por vezes a diferença, e se Nuno Santos do outro lado, não sendo brilhante, tem processos simples e mostra rendimento, sobretudo nas assistências, e ainda se Ugarte e Morita são um valor seguro, que no meio asseguram qualidade, já a maioria do Plantel é de um nível médio/baixo para um grande clube de Portugal. Nos da frente Paulinho é claramente o mais qualificado e consistente na manobra colectiva, embora, como se sabe, frequentemente desastrado na finalização. Mas desastrados na finalização são todos os outros atacantes: Edwards, Trincão e até Pedro Gonçalves. Embora este último, com boa qualidade técnica, tenha alguma consistência, dá sempre a sensação que poderia render muito mais e ser muito mais assertivo nas acções atacantes. Parece menos empenhado, convencido da sua qualidade que muitas vezes não aparece. Já Edwards e Trincão, que dispõe de boas qualidades técnicas no 1x1, são jogadores medianos com pouca consistência e, com níveis de exigência mais elevados, apresentam pouca eficácia e rendimentos menores. A título de exemplo: No jogo de ontem Edwards em boa posição para finalizar ou assistir, desperdiça soberana oportunidade por evidente falta de qualidade. Já Trincão tem um lance revelador: descaído sobre a esquerda parte para a área passando em “slalon” por dois adversários, fica só na área sem oposição e estranhamente, em vez de se aproximar da baliza e assistir para o golo eminente, faz um cruzamento para as mãos do G. redes adversário. Trincão está a Léguas da consistência qualidade e eficácia de Pablo Sarábia, aquele que supostamente viria substituir.
    Mas lances incongruentes dos atacantes do Sporting são uma constante em todos os jogos. Este plantel é claramente inferior ao da época passada. Tiro o meu chapéu a R. Amorim.
    O que parece estar a resultar: O processo; as soluções de transição ofensiva, sobretudo em ataque rápido, depois da saída de pressão do adversário.
    Atrás, Coates, no início do processo ofensivo, joga, por vezes irritantemente a passo, com alguma sobranceria mesmo, e Matheus Reis é pouco consistente e eficaz, sobretudo nas transições defensivas. Quanto aos jovens como Esugo (muito longe de ser um William Carvalho), Mateus Fernandes e Rodrigo Ribeiro, parecem ainda muito “verdes” e, para mim, que há 4 anos dizia que Jovane Cabral seria a futura estrela da companhia, por cautela, só daqui a algum tempo será possível aquilatar da sua qualidade.
    Nicolás Gaitan foi a estrela do jogo de ontem, com uma qualidade e maturidade que não tem paralelo em nenhum dos nossos jogadores. Muito longe disso: Individualmente Gaitan estava acima de todos os outros em campo. Foi bonito vê-lo.

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