Com o meu ego leonino em alta, o destaque que me apraz fazer à capa e aos conteúdos interiores do jornal Record de hoje...
«Está confirmado o reforço da posição do Sporting no capital da SAD. O clube de Alvalade passará dos actuais 63,82% para 83,9% [ver infografia], tornando-se no ‘grande’ com maior presença (directa e/ou indirecta) na respectiva sociedade anónima (o FC Porto manda actualmente em 75,99% da sua SAD e o Benfica em 63,65%).
Segundo Record apurou, na sequência das assembleias gerais realizadas no passado mês de Julho, a administração de Frederico Varandas deu ordem imediata para a conversão em acções da totalidade dos VMOC (Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis) recomprados ao Millennium BCP (relativos a emissões de 2010 e 2014). Isto significa que, nesta altura, o consequente reajuste da estrutura societária é uma mera formalidade, na medida em que está dependente apenas dos trâmites técnicos e burocráticos da conversão, assegurada pelos intermediários financeiros e entidades bolsistas, a quem compete confirmar e validar o processo.
A decisão propriamente dita foi tomada depois das assembleias gerais que serviram para aprovar novos prazos para a conversão dos VMOC, o primeiro dos quais a vigorar entre 13 de Julho (logo no dia seguinte às AG) e o dia 31 do mesmo mês. Embora tenha ficado prevista uma outra data para a conversão (entre 1 e 30 de Junho de cada ano, até 2026), cenário que deixava em aberto a possibilidade de a mudança na SAD acontecer de forma gradual, os leões preferiram avançar sem mais demoras e pediram o resgate efectivo de todos os VMOC que foram recuperados no acordo com o BCP. "A conversão (…), para os titulares que formalizem o respectivo pedido entre os dias 13 e 31 de Julho de 2022, considera-se efectuada, nos termos da lei, a 31 de Julho de 2022", sublinhava o comunicado à CMVM.
Desconto superior a 80% na recompra
O compromisso com o Millenium BCP, recorde-se, foi anunciado na véspera das eleições de 5 de Março e permitiu à SAD recomprar por 16,8 cêntimos VMOC que vendera por 1 euro, pagando pouco mais de 14 milhões de euros, quando o banco desembolsara 83,4 milhões em 2010 e em 2014 (um ‘desconto’ superior a 80%). Para concretizar a operação e liquidar dívida, a SAD fez um financiamento adicional de 38,5 milhões de euros com o fundo Sagasta, adiantando nova tranche das receitas do contrato de direitos televisivos com a NOS. De fora deste negócio ficaram os VMOC detidos pelo Novo Banco (no total de 51,4 milhões), que vencem em 2026.
Holdimo ficará reduzida a metade
Com a alteração provocada pela conversão dos VMOC, que só poderá ser oficial quando a operação tecnicamente estiver finalizada, o Sporting reforça a sua maioria e os restantes accionistas perdem influência. O principal prejudicado será a Holdimo, do empresário luso-angolano Álvaro Sobrinho, que verá a participação na SAD reduzida a metade: passará de 29,85% do capital para 13,28%. A presença de Joaquim Oliveira também será menor, caindo de 3,19% para 1,42%. Com a maioria blindada, o Sporting recupera margem de manobra para futuramente negociar a entrada de outros investidores. Um cenário possível a médio prazo.»
Por Vítor Almeida Gonçalves
Com Frederico Varandas e a sua incansável e leonina equipa...
Finalmente o Sporting em boas mãos!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
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